[Ato 1] Batidas Na Porta

Tudo aconteceu muito rápido.
E tudo ficou, de repente, muito lento.

A espada de Robaro parou a centímetros da cintura de Rufus, o oriental momentaneamente paralisado pela habilidade de Chiyuko. O mesmo pode ser dito de Scorpion, que agora estava parado em meio ao seu ataque contra Carabas.

(Controlar o tempo?), o samurai arregalaria os olhos, se pudesse. (Merda. Que poderzinho apelão.)

E então se concentrou, gastando os próprios pontos de magia. Estranhamente, todos puderam observar rachaduras se formando em pleno ar, como se a própria realidade em que estavam fosse feita de vidro.

Aquele era o efeito de duas habilidades mágicas tentando interferir ao mesmo tempo na estrutura daquele mundo virtual.
Distorção versus distorção.

Robaro pareceu vencer a disputa, conseguindo se teleportar mesmo naquela situação. Uma das vantagens de seu poder era que não precisava se mover para usá-lo. O guerreiro surgiu logo acima de Scorpion, agarrando um de seus braços e se teleportando novamente em seguida, salvando-o de um eventual contra-ataque por parte de Marques.

Os dois voltaram a se materializar fora do quarto, ao lado de Tsuki.
O oriental instantaneamente caiu sentado no chão, arfando de modo pesado e parecendo bastante cansado.

"Meeeeeerda.", reclamou, cerrando os dentes. "Gastei quase todos os meus Pontos de Magia agora. Quebrar um efeito de outro item é mais difícil do que eu pensei."

Olhou para Scorpion.
"Cê tá bem?"

Dentro do quarto, o efeito do campo temporal da adversária finalmente se desfez. Ofle não perdeu tempo, atirando rapidamente uma flecha para dentro do cômodo, sem direção certa.

"Multiplicare.", murmurou.
Como que obedecendo àquele comando, aquela flecha pareceu produzir várias cópias de si mesma em pleno ar, e agora uma verdadeira chuva de projéteis caía pelo quarto, pegando seus ocupantes de surpresa.

O loiro de orelhas pontudas olhou de lado para Tsuki, erguendo uma sobrancelha de maneira inquisitiva. Por que ela tinha ficado parada até agora?



A tartaruga avançou, pesada e imponente, seus pedregulhos prontos para dilacerar o inimigo. Mas a boca do réptil místico não chegou a se fechar, sendo impossível para o mesmo produzir o chamativo som de rochas se chocando.

Um braço agarrando os dentes de cima. Outro braço agarrando os dentes de baixo.
A armadura dourada do anão parecia reluzir mais do que o habitual.

"Que coincidência interessante, você ter mandado uma tartaruga. O meu poder é baseado na minha paixão de infância, Super Mario."

E, aos poucos, para a surpresa dos presentes, a tartaruga-pirâmide foi sendo tirada do chão.
"Lembram... HUF! Da estrelinha? MMM! Pois é. Eu! SOU! INVENCÍÍÍÍVEEEEL!!!"

E, demonstrando a incrível força física que aquela armadura parecia proporcionar-lhe, Bai Xim arremessou a tartaruga contra Velder, um projétil de proporções imensas indo com tudo na direção da jovem de pele azulada.

Altus, por sua vez, sentiu um arrepio atravessar todo o seu corpo. Uma olhada rápida para o lado revelou ao minotauro que Eteh apontava para ele com uma... varinha?

"A sua gravidade foi alterada.", o ser de pele branca sorriu. "Agora o seu chão...", ele apontou para a parede da esquerda.

"... é ali."
E, como um personagem de desenho animado que subitamente notava que tinha deixado o barranco para trás e agora estava sobre o abismo, o garoto em corpo de touro "caiu" com tudo para o lado, sendo arrastado por uma força invisível e se chocando com força contra a parede.



Muito rápido. Muito forte. Muito potente.
Pelo visto, Lin Kuei havia encontrado alguém que entendia mais de jogos do que ele.
Quem diabos era aquele cara?! Tinha sorte de ter saído vivo daquele ataque que misturava eficiência e poder destrutivo numa combinação bastante perigosa.

Quando Erin se aproximou para ajudá-lo, no entanto, algo bastante esquisito aconteceu. Um nome surgiu no ar. Uma pergunta.

"Continuar?"
E, abaixo da mesma, uma contagem regressiva se iniciou. 10, 9, 8...

Aquela mensagem virtual sumiu ao alcançar o número 7, e os olhos de Lin Kuei se abriram num susto, como se ele tivesse sido acordado à força. Tossiu, sentando-se. Apesar dos ferimentos, parecia mentalmente recuperado, o vigor voltando aos seus olhos.

"Tsc. 1 ponto de vida...", murmurou, se levantando. Olhou para Erin. Seus olhos ficaram levemente cerrados.

"... você tentou me salvar. Estúpida. Realmente... muito estúpida."
Mas sua voz foi diminuindo a cada nova sílaba, e era fácil apostar que o rosto do ninja estava corando por debaixo da máscara.

"... obrigado."

Virou-se para Chikago, que já tinha seu microfone em mãos e encarava Donar, parecendo incerto do que fazer.
"Baixe a arma. Nós perdemos."

E, por fim, o shinobi se sentou contra a parede do quarto, um longo suspiro escapando de seus lábios.
"Estão dispostos a negociar? Eu posso explicar o que acabou de acontecer, e muito mais coisa, também. Já joguei esse cenário."

Depois de um momento de silêncio, ele procurou pelo quarto o braço que havia sido separado do resto de seu corpo.

"... em troca... poderiam me curar? Alguém do grupo de vocês possui alguma habilidade nesse sentido? Personagens com 1 ponto de vida morrem automaticamente depois de 1 hora, se não forem tratados de modo a conseguir pelo menos voltar aos 2 pontos."

Proposta feita. Restava aguardar pela resposta.

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Depois de uma limpeza de elenco, vamos continuar com a história. Peço a todos que retornem com força total! Lembrem-se: o importante é POSTAR, independentemente do resultado conseguido no dado.

Próximo post do mestre: sexta-feira, 16/09.

Donar ainda sentia seu coração acelerado, seus cabelos arrepiados com adrenalina...
Adrenalina? São apenas dados. Apenas dados sendo alimentados em sua mente, simulando o estado de alerta... apenas dados...

Com sua respiração normalizada, ergue-se da cratera que se formara onde Lin Kuei antes estava, ainda segurando seu martelo e mantendo-se atento quanto ao aliado do ninja para quaisquer movimentos bruscos.

- Acho que não estamos nos entendendo muito bem. Negociação pressupõe uma igualdade entre aqueles que transacionam, o que nós não temos aqui. - ele olhava friamente o estado do seu inimigo, como se ele não tivesse acabado de arrancar-lhe o braço - Vocês fizeram uma aposta, nos atacando de forma covarde em um instante de vulnerabilidade. Não espere ser tratado com cordialidade, apesar da preocupação demasiada de minha colega para com a vida de vocês.

Pausou, incerto. Mas prosseguiu com o raciocínio.

- Eu aposto que nesse momento outros de nossos colegas devem estar sendo atacados. Não sabemos em quantas dessas situações o papel foi invertido e estariam eles a mercê de seus aliados traiçoeiros. Mas aqui, nós ditamos as regras. Até que todo esse fiasco seja resolvido, você não será tratado, então acho que é do seu melhor interesse que tudo seja equacionado em menos de uma hora. Erin poderá ser sua "guardiã" durante esse período, para que você se sinta seguro de que, enquanto estiver colaborando, não lhe faremos mal.

Donar volta sua atenção para Bull, depois para Roland.

- Enquanto Erin cuida de mantê-lo vivo até seu tratamento, confio na sua mira, Roland, para se assegurar de que ele seja devidamente eliminado caso mude de idéia. Pude ver que sua precisão pode ser mais confiável que a minha, e não será preciso muito para finalizá-lo caso isso seja necessário, se tudo o que ele disse é correto. Eu acompanharei o Minotauro, que irá gentilmente ceder seu artefato para que fique em minha custódia. Também dou minha palavra de que, mantendo-se comportado, nenhum mal recairá sobre você e seu artefato será devolvido após resolvermos essa situação, já que acredito que nenhum dos nossos artefatos funcione com qualquer jogador que não seja nós mesmos.

Donar estende a mão esquerda para Bull enquanto segura firmemente seu martelo com a mão direita, aguardando a decisão do minotauro, mas pronto para retornar à ofensiva em caso de ameaça.

- Vamos logo, quanto mais cedo agirmos, mais cedo poderemos nos assegurar da integridade dos demais, mesmo dos seus próprios aliados. Aí poderemos partir para o que interessa, que é a missão. Depois de tudo, acredito que no próprio castelo existam NPCs com habilidade de cura, afinal, é um Quest Hub inicial e isso costuma ser padrão.

Por fim, Donar olha Roland e Erin, acenando positivamente com a cabeça.

- Concordam com o plano?

Prazo esticado até terça-feira, 20/09.
Última chance para os membros (injustificadamente) ausentes retornarem ao jogo, sob pena de serem retirados do mesmo. Por favor, postem. =_=

Cre, Gabu e Gerhan --> Já podem postar com o respectivo personagem que desejarem, dos 3 que estão vagos (Chiyuko, Velder e Rufus).

Se mais jogadores deixarem o jogo por não postarem até terça, os personagens serão prontamente colocados para adoção ainda essa semana.

u.u/

Aodh se surpreendeu com a força de Bai Xim, e ficou surpreso ao descobrir que aquilo com uma armadura era fã de Mário. Triste...

Enquanto ele pensava, a miniatura barbuda atirara sua tartaruga contra Velder, aquilo não fora legal.

- VOLTAR! - Gritou fincando sua vara no chão abrindo um rasgo no mesmo, sugando sua invocação para a devida dimensão. - Misture Pokemon e HuntexHunter... Minha vara é isso, por isso, sou melhor que você. Creio Eu... - Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto.

O jovem de cabelos verdes dizia isso pensando que agora deveria economizar esse seu ultimo ponto de magia... Talvez fosse necessário mais tarde, hora da Diaba-Rosa fazer algo.

Observou o movimento do samurai, mas não acreditou muito no que acabara de ver. Ficou pensativa, enquanto uma gota de suor descia por sua testa.

"Como assim? Como ele fez isso? Ele... interrompeu meus poderes? Esse cara parece ser perigoso...", pensava enquanto olhava para os adversários, que agora estavam fora do cômodo.

Mas teve pouco tempo para pensar sobre isso: um novo ataque havia sido disparado, e a garota agiu o mais rápido que pôde.

Em um movimento súbito, largou a foice e usou novamente seus poderes de parar o tempo. Com sucesso, conseguiu fazer com que os projéteis parassem em pleno ar. As tatuagens que surgiram em seu corpo, por consequência, foram maiores e mais dolorosas. Com as mãos livres, correu até as flechas e, de uma por uma, começou a inverter a direção delas, para que se voltassem contra os adversários.
Foi cansativo, mas teve o sucesso que esperava.

- Pega essa, bastardo! - rugiu, olhando para Ofle, e correu novamente para ir buscar a sua foice. Aparentemente, esta era outra de suas personalidades. Também podia-se notar a presença de uma nova tatuagem, agora em seu ombro direito.

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Primeiro post com a nova personagem, ainda tô me acostumando. =P

Pontos de Magia: 6/12

Mal Erin tocara o ninja, algo estranho aconteceu. Uma contagem misteriosa apareceu sobre o ferido, e a loira observou a cena sem entender nada.

Para sua surpresa, no momento que os místicos números alcançaram 7, o oponente, que parecia morto, acordou e começou a agir como se estivesse bem. A gentleman colocou a mão no peito, aliviada.

- Graças a deus! - sussurrou, enxugando as lágrimas.

A moça virou então seu rosto, fitando o minotauro, que por sua vez baixou o microfone que carregava, sinalizando que também havia se rendido. O alívio não durou muito, no entanto: logo ela ficou sabendo que o ninja ainda corria perigo. Caminhou, um tanto hesitante, até o braço que havia sido separado de seu dono, levando o membro decepado até Lin Kuei, num misto de gentileza e desconforto.

Não dera importância à proposta do mesmo, só queria ajudá-lo. Porém, não era assim que o seu colega de quarto pensava. Donar começou a negociar, fazendo exigências, demonstrando bastante calma.

"Frio e calculista... ele não estava mentindo quando disse que era uma estrategista." - refletiu a loira enquanto fitava o companheiro com uma expressão aflita.

Foi aí que o guerreiro tocou num ponto importante: os seus outros companheiros. Eles poderiam estar em perigo. Um sentimento de culpa invadiu-a. Não devia ser tão ingênua: precisava proteger os outros.

Por enquanto, ficaria ali. Não podia virar as costas para alguém ferido, afinal.

- Concordo com o plano. - gesticulou com a cabeça, e em seguida seu olhar ficou mais afiado, cortante. - Se algo acontecer aos meus colegas, especialmente às duas damas, vocês irão se arrepender. - prometeu, num tom sombrio.

Quando finalmente o grande minotauro resolve abrir sua boca, seu quarto é invadido. A porta é destruída e dois indivíduos não tão desconhecidos adentram o local.

O jovem ficou sem entender o que se passava ali, hesitando em reagir por um momento.

O seu parceiro de quarto, Aodh, com pensamentos mais avançados, iniciou a batalha, usando sua arma para summonar uma tartaruga. Os intrusos não derem trégua, e logo demonstraram seus poderes.

Permanecer inativo demais foi um erro que deixou Marcus em desvantagem. Eteh tomou a iniciativa e o jogou contra a parede. A criatura mitológica nada pôde fazer além de chocar-se contra a superfície lateral. O processo foi bem rápido e Altus só foi entender o que realmente havia ocorrido quando estava no chão, caído de joelhos.

"Não sei o que está acontecendo. Esses caras não estavam na mesa agora há pouco comendo conosco?", então, num momento de epifania, concluiu: "Ah! Eles devem ser daqueles players que não sabem esperar e querem ver logo como funciona o modo de PVP In Game!"

Aquilo fazia bastante sentido para o cérebro do garoto. Não fosse tão tímido, já teria feito o mesmo.

"Parece ser muito divertido. Tô curioso pra conferir como funciona desde que entrei aqui. Mas acho bom vencer essa luta... não sei onde é o lugar do respawn."

Marcus percebeu que não teria muita vantagem caso o seu desafiante fosse um mago, e como queria testar sua habilidades naquele novo RPG, intencionava explorá-las ao máximo. Desta forma, pegou a frente do empresário e pulou com os braços abertos em direção a Bai Xin. Um pulo direto e lento. Um passo para o lado por parte do anão foi mais que o suficiente para fazer o minotauro cair de cara no chão.

E, mais uma vez, descobrindo que aquilo era diferente de tudo que havia jogado antes, Marcus finaliza seu primeiro e tão esperado turno no sistema de Player Vs Player. Nada muito glorioso, mas...

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OFF : Como o Crow falou, realmente não tenho desculpa para ter demorado tanto a postar. O que aconteceu foi só a falta de costume. X-x
Fazia tanto tempo que eu não escrevia nada para o FangS, isso fez com que eu acabasse sempre deixando esse post em segundo plano quando utilizava o PC. =X
Posso estar sendo cara-de-pau demais, mas estou sendo sincero. @_@

Erin disse:

- Roland! Pode me ajudar? Isso é um jogo... talvez ainda exista alguma maneira de salvá-lo! - concluiu, se aproximando do ninja caído."

Roland olhou para a aflição da moça. Teve vontade de dizer que tudo ficaria bem, mas assim que pensou em esboçar alguma reação ou palavra amiga, Lin Kuei pareceu voltar à vida. O pistoleiro começou a ouvir atentamente o que Donar falava. Gostava de ouvir aquele tom de "eu sei o que faço".

E, na verdade, ele confiava em Donar e em seu plano. Quando o guerreiro élfico balançou a cabeça para Roland, o movimento foi retríbuido à altura, e Roland chegou até a tirar seu chapéu em respeito ao bravo colega. Não gostara de ver a expressão triste da gentlewoman, porém, sabia que aquilo era parte do crescimento dela... e dele também.

Quando ela concordou com o que fora proposto por Donar, o rapaz em corpo de atirador a imitou, também ficando de acordo.

Então se aproximou da loira, que ainda parecia triste, e agachou-se junto a ela.
- Não temas, corajosa e admirável dama. Estamos todos juntos neste jogo.

E procurou por um cigarro no bolso, pois ali depositaria a tensão que se acumulara em sua cabeça durante este último episódio.

Aproveitando-se da distração provocada por Chiyuko, Carabas rapidamente corre na direção da porta do quarto, parecendo ter a impulsão de um foguete.

Antes mesmo que Ofle pudesse se dar conta do que acontecia, seu arco já havia sido roubado pelo adversário, que recuava instantaneamente para dentro do cômodo após encontrar sucesso em sua investida.

- Bem, pelo menos você está fazendo alguma coisa de útil, né, Carabas? - comentou Akumetsu.

- Melhor do que uma barreira de fogo que nem pra acender uma fogueira serviu... - respondeu Carabas, fazendo um muxoxo.

Observou imparcial o conflito que surgira.

Monstros gigantes, magias, anões... Apesar de peculiar, soava-lhe familiar.

Ficou inerte até Bai Xim arremessar-lhe a invocação de Aodh. Sentiu-se ameaçada, assustada. Assustada?

Por sorte Aodh dispensou sua besta antes que pudesse causar algum dano em Velder.

"A armadura o deixa invencível"

Pegou seu báculo e preparou-se.
"Eles são muito fortes..."

- Precisam ser neutralizados.


*Edit - Lançamento de Dados*


Velder começou a conjurar um portal abaixo de Bai Xim, com a intenção de mandá-lo para longe do castelo.
- Ar e Trevas ao meu redor, eu os invoco! Leve consigo o indesejável! - Concentrou-se, mas foi em vão. - Portal Dimensional!

A atmosfera no quarto ficou trêmula. A conjuração chamou a atenção dos inimigos. E o portal não saiu como deveria.

Uma espécie de buraco negro apareceu atrás de Velder e sugou-lhe as roupas, deixando-a nua. Restando-lhe apenas seu artefato mágico.

O portal sumira, junto com suas roupas.

"... Deveria ter escolhido melhor as palavras..."

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*Post dedicado a Amy*

_-_

Lilly Belder - Velder
Pontos de Vida: 10/10
Pontos de Magia: 8/10

Aodh se surpreendeu ao ver o poder de Eteh, era muito overpower, E anão acreditou no tombo que Marcus levara. Era muito... Patetico.
Ficou esperançoso ao ouvir Belder tentar invocar os poderes das trevas. As coisas que ela falava faziam perder muito tempo mas eram palavras estilosas e poderosas. Sorriu, e um arrepio atravessou suas espinha.

- M-my god! - seus olhos se arregalaram quando viu Velder nua.

Antes que os outros pudessem reparar, o pescador pulou na frente da Asmodiana, de costas para ela, tapando a visão dos demais. Todos deveriam ser uns nerds tarados, e tinha de fazer algo antes que a assediasseem!

- M-moça. Pega o sobretudo. - Esticou seu braços para trás para que ela o pegasse. - Antes que esses tarados te ataquem.

"Ela mandou um portal para levar para longe os indejesaveis. Então... Ela não queria estar com roupas." - uma gota de suor desceu por sua testa.

Aodh já estava esperando um ataque. Com certeza usariam a vulnerábilidade de ambos para tomar vantagem.

Primeiro, suas flechas foram paradas no ar e invertidas em sua direção. Depois, Carabas roubou-lhe o arco, demonstrando uma incrível rapidez.
O queixo do elfo estava totalmente caído, e ele quase cometeu a estupidez de seguir o dono de Akumetsu para dentro do cômodo. Mas então notou que seu corpo ficaria cheio de buracos se o fizesse.
"Merda. ABAIXAAAA!!!", rugiu para seus colegas e se jogou no chão do corredor.

Uma saraivada de flechas passou zunindo acima deles, atingindo a parede de rochas e um dos quadros que a decorava.

(Sem a minha arma, não pude cancelar o efeito... será que esse cara consegue usar meu arco? Ele tem uma espada... usuário de Arma Elemental ou Especial? Tomara que seja Elemental... =_=)

Scorpion, frustrado e cansado de ficar na defensiva, avançou para dentro do quarto, subindo por uma das paredes rapidamente e se movendo de forma ameaçadora pelas extremidades do cômodo.
"Cês tão fudido, mermão!"
E se jogou, num impulso, contra Carabas, querendo novamente atingí-lo com suas pinças.

Suspirando, Robaro se ergueu e também voltou ao quarto, agarrando com força sua katana. Olhou para Chiyuko.
"Você não deve ter muitos pontos de magia sobrando. E se usar seu poder de novo, garanto que vou esgotá-los. Melhor se preparar."

Apontou-lhe a espada por um momento, e então desferiu um golpe na diagonal, pretendendo acertá-la entre o pescoço e o ombro esquerdo.
"HORA DO DUELO!"

Ofle olhou para o lado. E então finalmente entendeu porque Tsuki não participara da luta até agora. A menina estava tremendo dos pés à cabeça.

"Você... tá com medo?"
(DROGA! Isso que dá trazer uma criança pro jogo!)




A nudez de Velder causou o efeito esperado em Bai Xim.
Aquela expressão descarada de nerd na seca, devorando-a sem piedade com o olhar.
"CACILDA!", exclamou o barbudo.

Eteh, no entanto, teve uma reação diferente. BEM diferente.
"u___u### Só o que me faltava. Que fanservice é esse? Tá querendo chamar atenção, cretina? Por quê TODA mulher que sabe que tá cercada de nerd tem que apelar pra dar uma de gostosona?"

Bai Xim: u.u Quanta revolta. Ah, é. Eu tinha quase esquecido que a sua jogadora é menina.
Eteh: u.ú Algum problema?
Bai Xim: Só o seu gosto. u.u0 Podia ter feito uma personagem gostosona também, não esse alienígena estranho... e ainda homem!
Eteh: ¬¬ Dá licença? Eu jogo pra exercer a minha criatividade, não pra satisfazer vocês nerds babões! Quer ver peito, vai ler hentai.

A garota em corpo de criatura de pele branca apontou sua varinha para os três adversários, aproveitando que não estavam em muitas condições de se defenderem.
"A gravidade de vocês foi alterada 3 vezes."
(Bai Xim: U__U00 Vai gastar quase todos os Pontos de Magia só porque a mina ficou nua???)


"O chão de vocês...", o sussurro foi arrepiante, "... são duas paredes e o teto."

Arrastados. Puxados. Jogados.
Primeiro o trio foi com tudo para a direita, batendo contra a parede com força. Depois foram com tudo para a esquerda, repetindo a cena na parede oposta. E aí ainda subiram, suas costas batendo com tudo no teto do quarto. Com o fim do efeito da magia, eles ainda tiveram que cair ao chão, a gravidade comum voltando a reinar sobre seus corpos.

Agora nossos heróis sangravam e gemiam. Suas cabeças latejavam.
Aquele tinha sido um ataque devastador.

Pequenos valores surgiram no ar, logo à frente de seus rostos.

[Altus ---> 4 pontos de Vida]
[Aodh ----> 3 pontos de vida]
[Velder ---> 5 pontos de vida]

Avisos de perigo. Avisos para que tomassem cuidado.




Lin Kuei escutava, um tanto embasbacado, a resposta de Wilhelm.
Raciocínio rápido, leitura da situação, julgamento desprovido de emoções.

(... encontrei um adversário à altura.), pensou, mas logo corrigiu-se. (Nah. Ele é ainda pior que eu. Essa pessoa... é um jogador de primeiríssimo nível. E um baita nerd, obviamente. u_u0)

Erguendo as mãos em rendição, o ninja suspirou.
"Entendi. Aceito seus termos.", fechou os olhos por um instante. "Bull, entregue o seu microfone a ele."

E é neste ponto que as coisas não saíram bem como foi planejado.
Cabe o lembrete: não havia laços sentimentais entre os integrantes daquele grupo de jogadores. Eles atendiam às ordens de Lin Kuei por causa da promessa de uma vitória garantida. Seguiam-no por ele ter demonstrado saber mais sobre o jogo do que os demais.

Mas ali estava ele. Caído. Derrotado. Praticamente sendo usado de refém.
Que motivo havia para escutá-lo, em tais condições?

O taurino fungou de raiva e saiu correndo, levando consigo seu microfone. Tentaria se reunir com os outros e contar-lhes o ocorrido. Se ficassem unidos, ainda tinham chance de vencer (afinal, numa coisa que Lin Kuei dissera ele acreditara: só um dos grupos sairia daquele castelo vivo).

"EEEEEI!!!!", o ninja rugiu, surpreso. Deu-se um facepalm. "Merda."
Olhou então para o trio de captores, dando de ombros e fazendo uma careta.
"... isso não foi culpa minha. Ele provavelmente concluiu que eu me tornei descartável."

No fundo de sua mente, pensamentos mais venenosos se manifestavam.
(De qualquer modo, pior pra vocês. Não irão muito longe nesse deserto com ela em seu grupo. Hunf.)

(Ela vai traí-los do mesmo jeito que fez antes.)
(A serpente conhecida como Lilly Belder. ~)

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Perdão pela demora. E Gerhan, vê se posta. u.u00

Próximo post do mestre: 24/10.
Tentarei marcar com os players no MSN pra adiantar a cena. o.o/

Aodh entendeu quando foi jogado pela primeira vez contra a parede, mesmo a velocidade dos ataques, por reflexo, conseguiu se preparar para que não se ferisse gravemente. Até porque o peso de um minotauro sobre ele não seria agradável.

Tal foi o sucesso que sua perda de vida fora a menor dos três.

Aproveitou aquele momento,deitado no chão. Sorriu maldoso. Viu-se o anzol ser arremessado, em direção ao alienígena. A corda enlaçou o corpo pálido.

- É uma garota então... - Puxou-a para perto de si. - Vamos ficar agarradinhos. Onde eu for, você vai junto ^-~. - Foi irônico, irritante, esperto pela primeira vez já que a pouca inteligência não permitia esses atos frequentemente.

- Pena que seu corpo é tão magrela, adoraria que fosse mais feminino. - apertou-a mais, com os braços e com as pernas, imoblilizando os mesmos dela. - Ao menos não ficarei constrangido com essa situação assim...

Estavam no chão, jogados, ele por cima daquele monstro, apertando-o, visando impedir qualquer movimento. Os Outros tinham de dar conta do anão... Pelo menos.

- Esperado...
Donar fala rapidamente e com certo tom de desapontamento. Já gastara quantidade considerável dos seus pontos de magia ao derrubar Lin Kuei e se não tomasse uma ação decisiva agora colocaria tudo a perder... Que seja, é improvável que ele seja mais veloz que um raio.
- ATAQUEM!
A mão que estava estendida para receber o artefato e a rendição de Bull desloca-se para o Martelo enquanto este já liberava a energia que envolvia o corpo de Donar, da mesma forma que antes, mas aparentemente ainda mais rápido. Em um instante havia um clarão, a expansão do ar com o calor gerando o estrondo de um trovão, fazendo-o surgir ao lado de Bull, que havia dado as costas para fugir, com um novo clarão e estrondo.
Aproveitando o momento do avanço e concentrando-se para manter a energia acumulada na cabeça do Martelo, ele desfere um golpe horizontal certeiro na lateral do joelho esquerdo de Bull, o impacto por si só suficiente para esmigalhar ossos. Mas como já testemunhado por Lin Kuei, o golpe de Donar não se limitava a isso.
A esfera de energia acumulada na cabeça do martelo detona com um terceiro estrondo, liberando a carga contra o corpo de Bull enquanto a arma segue sua trajetória inexorável, atingindo a outra perna do inimigo, derrubando-o.
- Antes de fugir de alguém, certifique-se que você pode correr mais rápido, que tem alguma chance de conseguir. Achei que minha primeira demonstração fosse suficiente.
Donar não titubeia e logo ergue o Martelo, pronto para esmagar o inimigo lançado ao chão.
-Você parece ser do tipo que precisa que as coisas sejam marteladas incessantemente na sua cabeça para entender.
Ele faz uma pequena pausa antes de adicionar, em tom casual.
-Não é um problema pra mim.

Erin não pode acreditar no que havia presenciado, aquele desgraçado havia mesmo deixado o companheiro naquele estado para trás?

Sentia ódio e muita repulsa pelo ato daquele corvarde. A que ponto essas pessoas estavam chegando? Por causa da promessa de um desejo realizado...

Olhava impotente ele se afastar, se tremia de raiva.

Foi aí que percebeu, ele estava correndo dando as costas para ela, era um alvo fácil.

-EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ ESCAPAR, SEU CRETINO! – urrou

Ao sinal do elfo, ela desebaiou seu flanberng furiosamente disparando uma rajada de vento letal contra Bull . Pela pontência aquele golpe poderia facilmente partir o bovino ao meio, sem que ele tivesse chances de escapar.

No ultimo momento uma lembrança veio a sua mente.

Flash Back escreveu:A criada para olhou para vila sem fitar nenhuma nenhum ponto específico e então disse - Nós moramos aqui nessa vila, afastada do mundo de fora. Tenho medo que quando você vá para fora dos muros da cidade você mude, fique diferente.

A jovem de olhos avelã, ficou surpresa com a resposta, a única coisa que pode fazer para acalma-la foi abraça-la e depois beijando a cabeça da mesma.

-Você sabe que eu nunca jamais feriria os meus ideais.. Um gentleman é o que eu sou, e serei uma até o fim dos dias.

-"Onde estava sua honra? Estava mesmo atacando alguém pelas costas? Era disso que estava falando Maltide?" - se questionamente mentalmente com lágrimas em seus olhos.

No último segundo, a aristocrata com um movimento brusco de seu braço, mudou o curso da rajada, fazendo com a mesma se chocasse com qualquercoisa menos o oponente que estava de costas.

Um erro critico, um erro crítico para uma Gentleman..

Pelo vistos Donar tinha dado um jeito naquele impasse.. Erin deu as costas não queria mais olhar para aquele cara, não queria ser levada pelo ódio novamente.

Colocou sua espada de volta na baínha, see virou para o ninja e disse:

- Vamos.. Temos que arrumar ajuda pra você. – Estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar.

Roland presenciou as ações de Donar e Erin, sem falar nada. Ele lembrava de tudo que deixara para trás, não sabia o que pensar, nem o que fazer. O ato de Bull só o fez lembrar de atitudes que presenciava constantemente em tempos passados: covardia.


Ouviu atentamente o que foi dito por Donar e Erin, especialmente o que a gentleman dissera:

Erin disse:

Vamos.. Temos que arrumar ajuda pra você. – Estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar.

Ele não sentia confiança nas palavras de Lin Kuei, mas preferiu calar-se, desejando uma dose de um bom e forte bourbon. Aquele jogo certamente estava deixando Roland à merce dos vícios, e quase que instantaneamente, Roland desejara estar num jogo de cartas....

Carabas, com os seus reflexos no máximo, consegue esquivar facilmente dos ataques de Scorpion.

- Akumetsu... você consegue falar com esse arco?

- Tá de sacanagem, né? Tenho cara de tradutor de armas? Vou ser bem simples para você entender. Espadas são espadas e arcos são arcos. Logo eu só consigo falar com espadas.

- Tá, eu entendi. Então como você acha que esse arco funciona?-

- Sei lá. Tenho cara de arco, agora? Tenta puxar a corda desse bagulho e vê se funciona.

E depois dessas sábias palavras, Carabas utiliza todas as suas habilidades e tenta lançar uma rajada de flechas nos inimigos. Mas por motivos que apenas o dono original do arco vai poder explicar, o arco simplesmente não quis funcionar com carabas.

- É, mano... o bagulho esta tenso. - disse Akumetsu.

- Por que você não tenta usar esse arco como porrete?-

-Bem pensado. Pior do que isso não vai ficar-

E com toda a força que Carabas possui, ele da uma pancada na cabeça de Scorpions. Mas como os deuses são sacanas, no momento em que o arco bate na cabeça do Scorpions, o mesmo se espatifal em mil pedaços.

- É, pelo menos ninguém mais vai usar esse arco. - Carabas sorriu.

Velder recebeu o sobretudo de Aodh séria, como se sua nudez não representasse nada demais. Até perceber o contrário ao ver que Bai Xim teve uma reação um tanto pervertida.

"... Isso... pode ser útil..."

Mas antes que tentasse algo, Eteh demonstrou sua ira (ou despeito) e usou um super ataque, o que "pinballizou" Velder e os outros companheiros. Um ataque muito forte, um dano assustador, metade de seus pontos de vida.

Velder levantou-se lentamente, todo seu corpo latejava de dor. Séria, começou a sentir algo, um sentimento, ela queria ferir Eteh, fazê-la sofrer, matar.
Pegou seu báculo com firmeza. Não sabia o que fazer, não sabia como fazer, apenas palavras, vozes vinham à sua cabeça. Sentia, não, sabia que poderia matar Eteh, não sabia como, mas sabia que podia. Ira.

Levantou seu báculo, seus olhos focavam Eteh, mas estavam vazios. Até que Aodh se agarrou ao Eteh. Se atacasse certamente atingiria Aodh. Hesitou.

"Mas... O quê?"

Baixou seu báculo.

"Por quê?" - Uma voz, sua voz, mas não era ela. - "Por quê você não o atacou? Você podia ter o derrotado, sabe disso"

- Eu não... ele...

Voltou a si. As vozes sumiram, havia somente seus oponentes e seus companheiros. Olhou em volta, não sabia o que fazer, não sabia como fazer, não sabia se sobreviveria.

Tentou analisar a situação, apesar de estar meio confusa e pertubada com o que ocorrera. Viu Bai Xim e recordou. Estava atraindo a atenção dos dois oponentes, desse jeito não poderia correr ou conjurar uma magia, mas... estava atraindo a tenção dos dois oponentes

Tirou o sobretudo emprestado de Aodh e aproximou-se de Bai Xim.

- Quer dizer... - Falou enquanto levantava os braços até ficar em forma de cruz, para mostrar seu corpo. Sem expressão. - Que eu sou mais bonita que seu companheiro?

Distração, arriscado, mas era a única coisa que poderia fazer. Esperava que Altus pudesse fazer algo... e se ele não pudesse...


_-_


Lilly Belder - Velder
Pontos de Vida: 5/10 /ç_ç\
Pontos de Magia: 8/10

Chiyuko se manteve calma até agora, olhou de soslaio para seus aliados para ver os seus movimentos. Fixou o olhar em Rufus, olhava com certa repulsa para o mesmo, pode-se perceber uma mudança em seu humor, ou melhor dizendo, em sua personalidade. Irritada, a jovem jogou uma pedra em direção do rapaz.

- Acorda bobão! Vai ficar ai parado fazendo porra nenhuma? Eu já paralisei o tempo duas vezes para vocês puderem atacar livremente, e você não fez nada! Meus pontos de ''mana'' estão acabando, temos que acabar com essa luta o mais rápido possivel. - Virou o rosto desapontada, e logo após fez um face palm.

"Quem é esse retardado? E por que ele é tão preguiçoso? Meu Deus...", Chiyuko não conseguia entender a cautela dos movimentos de Rufus, algo que é comum em um estrategista cujo o poder é mudar de aparência.

A distração e o estresse, fizeram com que a jovem demorasse para perceber o adversário se aproximar. Porém, por puro reflexo, ela conseguiu recuar o corpo a tempo, saindo do alcance da espada e assim esquivando do ataque. "Essa foi por pouco! Melhor eu prestar mais atenção. U_U"

A distância entre os dois era favorável para ela, sua arma podia alcançá-lo e a dele não. Aproveitando a deixa, contra-atacou com sua arma. Em um movimento rápido, atacou com sua foice fazendo um arco da esquerda para a direita, acertando arma do adversário com o objetivo de desarmá-lo.

Logo após esse movimento, recolheu a arma e deferiu outro ataque semelhante, desta vez cortando da direita para a esquerda para acertar a cintura do oponente. O primeiro ataque teria sido mais uma distração, para aplicar um segundo sem que o adversário tivesse tempo de reagir. Tudo aconteceu em frações de segundos, movimentos rápidos e precisos e perfeitos por assim dizer.

Altus, levantado-se de sua queda patética, percebe que o centro das atenções naquele momento estava direcionado para a garota... Despida!

Logo pós a mão sobre seus olhos para evitar visualizar as roupas íntimas de Velder. Sabe-se lá qual foi a reação de seu personagem, mas Marcus, o jogador, estava completamente intimidado, vermelho dos pés a cabeça.

Acorda seu pirralho! Tudo aquilo não passa de dados digitais!
Mas aquele corpo feminino ali pertinho parecia tão perfeitinho...
PARE! Bancos de dados modulados em um plano 3D não são atraentes...
É só isso...
Só isso...
Só...
Só...Uma olhadinha não mata. *¬*

Com o fim de seus conflitos interno a cena já havia avançado um pouco e a jogadora do Eteh estava furiosa, Altus iria dar uma espiadinha quando foi surpreendido pela gravidade do local, que havia feito seu corpo levitar novamente, mas dessa vez o impacto foi bem maior.

Um pouco zonzo o minotário abriu seus olhos e avistou seus pontos sendo subtraídos do total, mas o que lhe espantou mais foi assistir a nudista removendo o casaco, seu nariz sangrou um pouco e o minotário esondeu os olhos entre as mãos novamente.

Marcus promoteu para si que iria continuar o combate com os olhos fechada para não encarar mais aquela visão tentadora.

Rufus estava no chão, um tanto atordoado.

Sua cabeça doía, o mundo à sua volta girava como um carrossel. Levantava-se devagar com dificuldade, e camabelando observava o ambiente.
Percebia que encontrava-se numa luta. Acordara de uma espécie de transe. O ataque súbito dos inimigos o fizera ficar hesitante, afinal, pela primeira vez na vida, sua segurança estava realmente em risco. Fora avisado que morreria no mundo real se seu personagem fosse abatido em jogo.

- Hã? Ah, sim... Me desculpe. - Respondeu à Chiyuko.

Resolveu finalmente reagir. Observava a situação da luta e pensava em algo. Decidiu ajudar a Chiyuko, que estava mais próximo e enfrentava um oponente que parecia um tanto forte.
Foi até um móvel no canto do quarto, e retirou as flores de um jarro que havia ali. Depois, segurou o jarro em suas mãos, tocando-o com o seu objeto mágico, "A luva que transformava coisas".
De repente, o jarro transformou-se num porrete. Agora, segurando-o na mão esquerda (a que não estava com a luva), e com a mão direita pegando agora nas flores orgânicas e transformando-as em Shurikens verdes.

Olhou novamente para a batalha de seu companheira contra um inimigo aleatório, provavelmente um NPC do jogo.
Jogou as shurikens uma a uma, mirando no corpo do adversário, que parecia ser um samurai.
Este se atordoava com os vários impactos seguidos de golpes que vinham de fora de seu campo de visão, recuava um pouco para ver de onde recebia tais ataques. Percebia dores em seu tórax como se levasse socos de alguém.

De repente, a luz era bloqueada por uma sombra de um vulto que parecia pular, avançando contra ele.
Rufus havia pulado em direção ao oponente, na intenção de golpeá-lo verticalmente, usando seu porrete de vidro.
O objeto desceu na cabeça do adversário com força total, quebrando o enfeite do capacete de Robaro e derrubando-o violentamente no chão.

- Eu acordei. É hora do pau!! - Rugiu o ladrão.

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Ao ouvir as palavras do Pescador Galáctico que agora a agarrava, a pele branca de Eteh coloriu-se de rosa, enrubescendo bastante. Os olhos estavam arregalados.

A mente de garota inteligente, mas tímida, que estava aprisionada dentro do corpo do estranho ser pálido... não conseguiu administrar bem aquela situação.

"Me larga. Me larga! ME LAAARGAAAA, SEU TARAAAADO!!! >__<"
E os dois saíram voando em direção ao teto, com o qual se chocaram... desabando de volta para o chão em seguida.

[[Aodh ----> 2 pontos de vida]
[Eteh -----> 4 pontos de vida]

A criatura magra rolou para o lado, massageando a cabeça. Estava tonta, e o mundo girava. Mas foi aí que sentiu um arrepio.

... ainda estava amarrada pelo anzol do adversário.

Paralelamente, Velder tinha hipnotizado dois nerds simultaneamente com seu "exótico" truque. Tanto Bai Xim quanto Altus agora a encaravam bobamente.

Tecnicamente... ambos estavam indefesos. Mas quem sairia do transe primeiro?


Caído no chão, só restava ao minotauro olhar nos olhos de seu algoz.
Uma última aposta. Tudo ou nada.

"DONAR BLITZKRIEG!!!", bradou, levando o microfone mágico para perto dos lábios em meio segundo, num movimento decidido.

Obviamente, o adversário reagiria a essa ação. A pergnta é: reagiria mais rápido do que a palavra "STOP" levaria para deixar os lábios do bovino? Como num filme de faroeste... um mero momento decidiria aquele impasse.



Um tanto surpreso pelas ações da garota, Lin Kuei a olhou de forma curiosa por alguns segundos. Fechou os olhos, suspirando.

"Sim."
E aceitou a mão que ela lhe oferecia.

A jovem ajudou o ninja se levantar, perguntando:
- Consegue andar sozinho?

"Nem a pau.", e, de fato, o peso dele estava todo sobre ela. O golpe de Donar o tinha deixado num estado deplorável.

Erin não pôde deixar de rir com comentário. Não conhecia aquela gíria, mas entendeu perfeitamente o que significava, prestando atenção ao contexto.
- OH! Perdoe-me a grosseria. Eu carrego você. – falou, enquanto se preparava para colocá-lo nos braços. - A propósito, achei engraçado o jeito como falou, nunca tinha visto ninguém usar essa expressão.

Apesar da máscara, era fácil perceber que a pele do shinobi havia ficado corada.
"E... ei! Não me carregue assim! Não sou uma donzela em perigo! u_u0"

Novamente a aristocrata deu uma pequena risada. Era bom manter um pouco de bom humor naquela situação, apesar dos pesares.

- É um bom que treino para quando alguma donzela precisar. - segurou-o de modo firme.
- Tenho que ficar em forma para quando isso acontecer. - olhou o ninja nos olhos, sem um pingo de embaraço.

Mas o "objeto de teste" estava inegavelmente sem jeito, ao contrário dela
"Eu me recuso. Terminantemente.", olhou em outra direção, engolindo em seco. "Me... me ponha nas costas.", decidiu, agindo de forma surpreendentemente infantil para alguém tão calculista.

- Okay. - ela suspirou, colocando o ferido em suas costas. – Bem... pra onde vamos? Nunca joguei esse tipo de jogo. Desconheço o método que usaremos para vos curar.

"No meu grupo, há um integrante que possui um item capaz de curar ferimentos.", Lin Kuei falou, envolvendo as clavículas delas com os braços, evitando tocar os seios de Erin. "Ele deve estar em meio à batalha que está sendo travada."

Erin parou de andar por alguns momentos quando ouviu o que Lin disse. Lembrar que seus recém-conhecidos companheiros estavam em perigo a afetava mais do que esperava.

- Tsc... – murmurou, irritada - Espero chegar a tempo, antes que ele ou algum companheiro meu se machuque. Só espero que ele também não vire as costas pra você... – disse, num tom frio.
Então começou a correr o mais rápido que podia.

Uma corrida tão rápida e suave que podia jurar que estava voando ao invés de correr.

Foi então que Erin, seguindo o barulho, adentrou em um dos quartos... E VIU!!!!


... SCORPION LEVANDO UMA ARCOZADA NA CABEÇA!!!
... CHIYUKO ACERTANDO ROBARO NA ALTURA DA CINTURA!!!
... ENQUANTO ESTE AO MESMO TEMPO ERA ACERTADO PELO PORRETE DE VIDRO DE RUFUS!!!

Ou seja, os integrantes daquele quarto... haviam vencido suas lutas, em grande estilo.
Um mistério, no entanto: Ofle e Tsuki haviam desaparecido.

===
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Próximo post do mestre: sábado, 11/02.
O RPG vive, viiiive. ~

Não houve tempo para qualquer comentário adicional após o aviso dado ao inimigo. Tentando a sorte, mesmo em desvantagem numérica e com mobilidade restrita pelo golpe anterior, ele tentava usar seu artefato para uma ação que poderia ter alguma valia para seu ego, mas que na prática não alcançaria resultado nenhum para livrá-lo disso. Por mais que estivesse pronto, as breves considerações que vieram a sua mente sobre a falta de lógica na ação do oponente o fez reagir alguns milissegundos mais devagar e, com o martelo em sua trajetória, o inimigo já deixava sair as primeiras palavras de comando.

- STO... - Um ruído seco interrompe o bovino quando o martelo se conecta violentamente com sua cabeça, mais especificamente na parte do "focinho". O impacto é acompanhado do som de ossos se quebrando e é possívelmente acompanhado de uma dolorosa mordida na língua. Ameaça incapacitada, pensa Donar, e de forma não letal, para conforto de sua companheira de equipe, embora, pensa ele, o fato do golpe não ter sido fatal talvez esteja menos relacionado a misericórdia de sua parte do que à falta da concentração e foco esperado no momento do ataque. Embora o personagem interpretado seja um guerreiro veterano, o fato de seu eu real ser um acadêmico desacostumado com combate fora do ambiente de jogos ainda tinha algum impacto.

Ele olha brevemente para os lados em busca de Erin e Roland, para ter ciência da posição de ambos, mas tentando se manter ainda atento a movimentos por parte do minotauro... era um jogo e nem sempre a coerência do efeito de golpes na realidade era obedecida pelo console.

- AAAAAH PARA DE GRITAR SUA LOUCA!!!! SURTÁ!... - Aodh se sentiu jogado contra o teto

Ele gemeu ao cair no chão novamente, pensou ter perdido a pesca do dia... Mas por sorte o anzol ainda a segurava.

Yahahahaha! - Ele sorriu sádicamente rodando a vítima no ar freneticamente. Mais um pouco e o belga se tornaria um helicóptero orgânico - SINTA O PODER DA MINHA VARAAAA!!! YAHAHAHAHA! <~~ ele não estava pensando maliciosamente... coitado T-T

-"Isso soou mal Aodh... Eu acho." - pensou assustado.

- M-me desculpa! eu ju-juro que não sou o pervertido que pareço T-T!! - Tentava se desculpar, mas com a distração, soltou a vara e a criatura voou em direção à janela.


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Cre, proximo post, quero fazer cntg u-ú

Tão rápido quanto um piscar de olhos, Carabas acerta uma arcozada bem na têmpora esquerda de Scorpions, fazendo o mesmo cair inconsciente aos seus pés.

Carabas percebeu como é incrível que um gigante sucumba tão facilmente com um ataque tão simples. E com isso ele percebe que é possível que qualquer um possa ganhar essas batalhas, pois tudo depende de sua habilidade e de um pouco de sorte... Pelo menos era isso oque ele pensou naquele momento.

Depois desse momento de pura meditação e dessas coisas de mulherzinha, Carabas se lembrou de algo muito importante sobre as vitorias... Que todo vencedor tem o “Real” direito sobre o Loot do adversário. Então como um bom vencedor que Carabas é, ele simplesmente foi as “compras”.

-Bom vamos ver porque esse gigante tem para me oferecer... As roupas não me servem para nada, são muito grandes, talvez se eu vender eu consiga um dinheiro para a birita ou algo do tipo. Mais pensando bem, eu não posso esquecer-me do arco matador e do item dele... Bem deve ser essa espada mesmo. –

Enquanto Carabas terminava de pesquisar o corpo de Scorpions, ele percebe um brilho misterioso vindo do seu peito e sem pestanejar, ele verifica que é um colar e de pronto ele captura tão objeto.

-Bom esse colar deve valer algum dinheiro então é melhor guardar ele. –
Sem ter muito mais oque fazer depois dessa vitória, Carabas faz a única coisa possível... FESTEJAR!

-Vai DJ Akumetsu. -
♫Sou bolado na arcozada eu te esculacho, com a minha espada eu te maltrato... ♫
De repente Carabas percebe que tem algo de errado no quarto...

-Ei akumetsu, é só impressão minha ou deveria ter mais pessoas com a gente?-

-Sério que você vai me perguntar isso? Agora que percebeu que a sua aliada está desaparecida?-

-eu estava um pouco contente com a vitória e acabei esquecendo ela... Hum Mais pera ai você já tinha percebido isso e nem falou nada... Sacanagem sua isso.

- Bem é que eu não me importo muito com essas coisas, mais sei lá se você quer tanto procurar ela à gente pode procurar. Mais primeiro a gente vai ter que resolver com esses bisbilhoteiros –

-Que bisbilhoteiros?-

-Aqueles ali na porta... Nem vou te contar que eles viram você dançando e saqueando o “morto”. -

Ao mesmo tempo em que Akumetsu diz que os visitantes estão na porta do quarto, Carabas sem pestanejar, olha na direção da porta e vê Duas pessoas. Uma garota toda suja de sangue que carrega aparentemente o seu aliado que está praticamente morto.
Então Carabas pergunta Oque deseja de mim? Mais lutas ou você deseja outra coisa?

OBS Falas akumetsu