FangS!!! Fórum
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

[Ato 1] Batidas Na Porta

+6
The Who
Menestrel dos Abismos
Maquim01
Player
Sanmy
Bad Crow
10 participantes

Página 1 de 5 1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Bad Crow Sex Jun 10, 2011 11:03 pm

Na maioria das histórias sobre aventuras épicas, tudo começa com uma visita incomum. Uma batida na porta.
Um mago e alguns anões visitando um hobbit, um caubói entrando em um Saloon, um guerreiro entrando em uma taverna. Etc. Essa história não é diferente. Temos batidas em portas - várias portas diferentes, é verdade, mas ainda assim pode-se fazer o paralelo. No entanto, ninguém encontrou bruxos barbudos ou elfos domésticos dos outros lados dessas portas.

Apenas cartões negros como a noite.

O remetente não é um desconhecido para nenhum de nossos heróis: em nossa avançada (e mesmo assim decadente) sociedade, não há quem não tenha ouvido falar da poderosa Corporação Hellk Ing. O motivo de terem sido convidados para a inauguração do misterioso jogo "Reino de Areia", no entanto, permanecia um mistério. Uma coisa era clara: como qualquer pessoa, todos eles possuíam desejos. Necessidades. Ambições. Cada um deles possuía ao menos uma coisa - um sonho - que faria de tudo para conseguir, para alcançar.

Se havia algum Deus ou Demônio naquele mundo de nuvens negras que poderia garantir que qualquer desejo fosse realizado, aquele monstro corporativo de tentáculos infinitos certamente seria o principal indicado para o papel. As instruções contidas no cartão eram simples e claras. Data, horário. Uma manhã de domingo. Um conversível preto os esperaria do lado de fora de suas moradias. Não precisariam trazer mudas de roupas ou comida, apenas seus documentos.

Uma vez que adentrassem o veículo, receberiam as devidas instruções e seriam levados até a sede mais próxima da empresa. A realidade virtual não era nenhuma novidade para estes jovens. Era parte do mundo onde viviam.

No entanto, a experiência que os aguardava era diferente de tudo que poderiam esperar.
E aqui iniciamos nossa história.

===
==
=

Vamos começar. O primeiro post de cada um dos jogadores consistirá na clássica cena inicial, com o personagem sendo apresentado e se despedindo do lugar que chama de lar (e das pessoas com quem mora, se houverem). A cena pode ter a extensão e nível de detalhamento que o jogador desejar, mas irá invariavelmente terminar com o personagem adentrando o conversível negro que o espera na entrada de sua casa. É desse ponto que continuaremos com a história.

Usem esse post para retratar como o seu personagem está se sentindo em relação à escolha que decidiu fazer, qual seu objetivo, dúvidas, inseguranças... etc. E é claro, no caso dos que não moram sozinhos, na reação de seus familliares/conhecidos a essa decisão.

Próximo post do mestre: quarta-feira, 15/06.
Bad Crow
Bad Crow
Hungry

Mensagens : 1117
Data de inscrição : 02/09/2009
Idade : 35
Localização : Kafundoh

http://br.groups.yahoo.com/group/fangsrpg/

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Sanmy Sáb Jun 11, 2011 12:57 am

Nossa história começa em Sheffield, também conhecido como cidade do chá. Essa cidade é chamada assim, pois é um dos únicos lugares do mundo onde o poder da tecnologia não globalizou e destruiu os costumes locais de um povo.

Nessa cidade em especial as pessoas conservaram a cultura da era vitoriana, quase como se o tempo tivesse parado. A tecnologia existente é apenas a essencial , mesmo assim adaptadas as exigências locais, as pessoas de fora costumam dizer que as pessoas nascidas em Sheffield são praticantes do estilo chamado SteamPunk.

É nessa pequena cidade onde Erin Von. Romachez nasceu e cresceu. Sua única ligação com o mundo de fora é um notebook que a garota cabelos loiros, ganhou de seus pais em seu 18º aniversário. Nunca saíra de sua cidade, essa seria a sua primeira vez.

---------
Batidas foram ouvidas nos portões da mansão dos Von. Romachez, uma criada foi rapidamente atender a porta e ver quem era, havia um veículo na porta esperando. A moça de longos cabelos róseos e olhos azuis ,fechou os portões e saiu correndo procurando a pessoa da casa que estavam esperando lá fora.

E lá estava Erin, sentada numa poltrona confortável tomando chá. Se tratava de uma mulher loira com cabelos amarrados, olhos cor avelã e trajada finamente como uma gentleman.

- Com licença jovem mestre. - disse acanhada, sem jeito.

- Para quem toda essa formalidade, Matilde. Você que sabe que é da familia, como uma irmã para mim. - falou , em seguida dando um discreto gole em seu chá, esboçando uma expressão de estrema satisfação ao degustar-lo.

- AH! Desculpe, mas é minha obrigação ser formal eu trabalho aqui afinal. U-u - cruzou os braços .

A loira, colocou a xícara no criado mudo, descruzou as pernas de forma elegante, e se levantou caminhado até a criada. A pequena criada com seus modestos 1.65m parecia baixinha perto daquela gigante de 1.77m.

-Me diga qual o motivo de tanta pressa? - sorriu curiosa.

-Eles vieram te buscar! -A moça de cabelos róseos, respondeu apreensiva.

-Oh! Que noticia mais agradável! Que pena que papai e mamãe não estão aqui para dividir com a gente essa boa nova. - brincava com sua bengala enquanto falava.

- É.. Eles tinham que viajar a negócios, né? - olhou para o chão um pouco desanimada então voltou seu olhar para Erin - Bom quer ajuda com as malas?

- Adoraria. - sorriu agradecendo a atenção dada pela sua amiga - Ah! mas só ajudar a fazer a mala viu? Não quero ver você pegando peso. - abanou as mãos de uma forma descontraída.

- Cer-certo! -disse ficando levemente ruborizada.

As duas subiram e foram arrumar as malas, 10 minutos depois desceram. Erin carregava duas malas de couro e Matilde abria porta enquanto carregando casaco do terno se sua mestra.

Erin colocou as malas no chão e pegou o seu casaco, colocando o mesmo e ajeitando sua cartola e a gravata, por fim olhou para Matilde e perguntou: - Como estou ?

-Linda como sempre... - disse envergonhada, demonstrando estar muito insegura com alguma coisa.

-Excelente!- olhou nos olhos da moça e viu que estava muito preocupada com algo, percebendo tal coisa não poderia deixar de perguntar: - Matilde algo te preocupa?

-AAH NÃO!! Quer dizer... sim... - atrapalhada.

-Não está feliz com a minha ida?Se quiser eu fico, você sabe que eu estou fazendo isso por você - fez uma expressão triste .

-Não!!! Claro que eu estou feliz por você.. Mas é que eu tenho medo. Balaçou a cabeça negativamente.

A criada para olhou para vila sem fitar nenhuma nenhum ponto especifico e então disse - Nós moramos aqui nessa vila, afastada do mundo de fora. Tenho medo que quando você vá para fora dos muros da cidade você mude, fique diferente.


A jovem de olhos avelã, ficou surpresa com a resposta, a única coisa que pode fazer para acalma-la foi abraça-la e depois beijando a cabeça da mesma.

-Você sabe que eu nunca jamais feririam os meus ideais.. Um gentleman é o que eu sou, e serei uma até o fim dos dias.

-Não é disso que eu estou falando. - murmurou baixinho quase inaldivel.

No fundo ouviram-se buzinas, seja lá quem estava dentro daquele carro, estava muito apressado.

Ao ouvir a buzina, a gentleman largou sua amiga de infância pegando a malas - Sinto muito tenho que ir agora.. Adeus. - e começou a andar até o carro.

-Adeus! - dando tchau de longe

Ao entrar no carro Erin deu uma ultima olhada em Matilde e fechou a porta no carro.

---------------
Foto da Matilde:
Spoiler:

Notebook da Erin:
Spoiler:

Ps: a Erin levou malas, para trazer coisas da sua terra, já que ela não é acostumada com as maravilhas modernas.


Última edição por Sanmy em Ter Jun 28, 2011 1:53 pm, editado 1 vez(es)
Sanmy
Sanmy
Paint Overlady

Mensagens : 1233
Data de inscrição : 14/09/2009
Idade : 32

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Sáb Jun 11, 2011 10:55 am

Era uma noite chuvosa. O vento soprava forte, e era possível escutar as árvores balançando. O silêncio dominava tanto que até o rangido das tábuas do chão da sala podia ser percebido.

- Você já está indo dormir, senhorita Belder? - dizia Rodolfo, inconformado com a decisão.

Rodolfo era um homem em seus 20 e poucos anos. Forte e alto, trabalhava quase como um escravo para uma das poucas empresas que restaram no país - fora a Hellk Ing.

- Lilly Belder... - Não há o que falar muito dela. Simplesmente porque nem ela mesma fala.

- Sim. Preciso me preparar psicologicamente para o dia de amanhã.

- Você está com medo? - Levantava de seu sofá calmamente. A sala da casa não era muito grande. Era uma casa bem pequena, com apenas um quarto, uma pequena cozinha e um cubículo que poderiamos chamar de "sala".

- Medo? Eu gostaria de saber o que é isso...

- Entenda que quando você colocar os pés lá fora, você vai precisar fingir ser uma pessoa normal... Por mais que isso a machuque.

- Uma pessoa "normal"? - Lilly paraliza totalmente sua expressão facial, boquiaberta, olhando para o nada. Um pequeno sorriso surge em sua boca.

A casa não era grandes coisas, mas dava para viver ali ao menos. Quando chovia, goteiras estavam sempre presentes na casa.

- Não se preocupe com isso. Eles não vão nem notar o que os acertaram... - dizia Lilly.

- Está bem. Aah, não se esqueça de trazer meu casaco. O sofá já perdeu a espuma e eu vou precisar usar isso para apoiar a cabeça.

- Rodolfo, como é que você deixa aquela empresa escravizar você? Eles não te pagam o suficiente nem para morar direito.

- Ou eu trabalho lá, ou nós moramos na rua. - Coloca as mãos no ombro da moça - Vá dormir na cama. Amanhã vão levar você.

Cabelo longo... Alta e magra. Utilizava uma bermuda jeans bem surrada, onde haviam buracos até. Um casaco de lã, bem velho, era a única coisa que cobria o corpo de Belder. Seus pés andavam descalços por aí.

A jovem logo se dirige para o quarto, se despedindo de Rodolfo, aquele que a acolheu quando mais precisou. Quando não tinha nem onde dormir. Eles já se consideravam uma família, mesmo quando a família é formada por apenas dois usuários.

- Hmm... O que será melhor? - Lilly se olhava, dê frente ao espelho.

O quarto era pequeno. Tinha uma cômoda onde as roupas velhas e rasgadas ficavam, um espelho, e o estrado de uma cama velha com um monte de almofadas em cima.

- É um prazer... Conhecer vocês. - Fecha os olhos e sorri. - É um prazer conhecer, vocês!

Lilly se deita sobre as almofadas, e usa um casaco para cobrir seus pés - mas apenas os pés - e se sente bem. Olha novamente o cartão que havia recebido. Apesar da dificuldade, mora com alguém que gosta, e ficar dentro de casa, onde está protegida, é seu maior prazer. Viver sozinha e em paz, é seu maior sonho. Ela sabia que Rodolfo estava preocupado com ela, mas não havia jeito. Precisava ir. Já era tarde demais para voltar atrás e o prêmio era de necessidade.

- Lilly? - Bate na porta de leve. Sem acesso a energia elétrica, os trovões clareavam todo o quarto. Era a única forma de luz existente na casa.

- Rodolfo? Pensei que estava dormindo. - Se aproxima do rapaz.

- Eu vou sentir falta dos seus beijos... - Segurando a mão da moça e encosta seus lábios de leve sobre a pele. - Quero passar nossa última noite juntos.

- Me abraça?

Amanhece. Era outro dia. Com um sol radiante, e era impossível dizer que o dia anterior tinha seguido de uma tempestade.

- Querida Lilly, venha! O carro já está na porta. Não esqueça dos seus documentos! - Entrega alguns papéis rasgados... - Vou torcer para você!

- Tchau Rodolfo. Obrigada por tudo... Até hoje. Quando eu retornar, estaremos ricos. - Parte indecisa, em direção ao seu destino conhecido.

As portas da casa são fechadas e trancadas. Mas mesmo assim o silêncio não domina:

- Retorno? Eu acho que nunca mais a verei...

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qua Jun 15, 2011 12:50 am

- E aí, cara, você vai mesmo? - perguntou Jake, o colega de quarto, pela milésima vez, a Arthur.

- Hm-hmm. - murmurou Arthur indistintamente, sem tirar os olhos do monitor.

- Isso foi um sim, né? Tá bom, eu prometo que vou parar de perguntar. Mas é que... Cara, realidade virtual, cara! Imagina só? Melhor que o World of Warcraft 3. Ou o online multiplayer de Halo 9. Ou os jogos do Playstation 5! - continuou Jake, realmente incapaz de conter a própria empolgação.

- Yeah, yeah, eu sei - disse Arthur, ainda sem olhar para Jake. - É isso mesmo que eu estou pesquisando. Queria saber algum detalhe desse tal "Reino de Areia", mas os caras conseguiram realmente bloquear tudo. Os sites de jogos falam do lançamento e etc, mas a Hellk Ing não disponibilizou nenhum tipo de informação... Nem um trailer, ou screenshot. É bizarro...

- Porque seria? É um jogo privado, não é? Jogadores escolhidos a dedo, por via de convite? Se eles mostrassem como é o jogo, tiraria muito da graça e do segredo da coisa. - argumentou Jake.

- Porque diabos uma megacompanhia - que por sinal é dona de todos esses outros jogos que você falou aí - não propagandearia um jogo novo, e dessa magnitude? Se é pra atrair o interesse dos viciados, mostrar é muito melhor que não mostrar. E essa coisa toda de ingresso via convite... Porque diabos eu seria convidado? Ou quem diabos me indicou pra eles? - exclamou Arthur, um pouco frustrado agora, depois de se deparar com mais informação falsa na Internet.

- Sei lá, acho que um dos professores deve ter te indicado - tipo, você é um quase gênio, né, sei lá. Suas notas são muito boas, vai ver a Hellk Ing esteja procurando por jogadores que entendam de realidade virtual. - argumentou Jake novamente.

- Mas eu não entendo disso, a gente só faz uns experimentos bobos de simulação e etc, mas nada de transmissão de sensações ou nada do tipo. Lembra que até aquele dia vieram os caras do Pr0nXXX perguntando se a gente já podia...

Jake riu descontroladamente.

- Lembro, sim - disse Jake, entre risadas. - O Professor McPherson ficou p***. Botou os caras pra fora a grito.

- Pois é. Nem os caras da pornografia conseguiram simular sensação ainda, me pergunto como a Hellk Ing conseguiu ou coisa do tipo. Quer saber? Que se f***. Esse negócio de burocracia e empresas e etc não é comigo. Vou pegar alguma comida. Já, já, os caras chegam pra me levar. E você, quieto, hein? Nada de espalhar que eu fui chamado pra essa roubada. Se algum professor perguntar das minhas faltas, diz que eu fui passar uma semana em casa, ver a família, qualquer m**** dessas. - disse Arthur, empurrando a cadeira de escritório para longe do computador, e saltando desta para a cama.

- Não sei se vou precisar esconder - disse Jake, seu tom de voz ficando mais sério.

- Não estou perguntando se você precisa, estou dizendo que você vai - respondeu Arthur, subindo a voz. Ele olhou para Jake, que estava agora fitando a janela.

- Bem, com esse carango preto parado ali fora, duvido que você vá CONSEGUIR esconder alguma coisa. E com esses caras de terno estilo Matrix saindo dele, menos ainda. - disse Jake, um pouco tenso. Arthur correu para a janela do pequeno quarto de dormitório que dividia com Jake.

- Matrix, sério? Não acredito que você ainda fala dessas baboseiras. - provocou Arthur, os olhos fixos no conversível preto do lado de fora. - Mas hm, yeah, parece que chegou a minha hora... Queria que eles tivessem sido mais discretos. - continuou ele, a voz um pouco incerta.

- "Chegou a sua hora" foi uma péssima escolha de palavras, cara - brincou Jake. - Já arrumou as malas, essas coisas? Quanto tempo você fica fora?

- O "convite", se é que dá pra chamar aquilo de convite - disse Arthur, apontando o envelope preto ainda em cima da escrivaninha, ao lado do computador - disse que nós não precisávamos levar roupas. De certa forma, faz sentido, certo, eu não vou usar minhas roupas enquanto estiver jogando. E bem, não sei quanto tempo fico fora. Não mencionaram nada disso. Agora que você perguntou, não sei como isso funcionaria. Não tem como eu jogar só umas horinhas e voltar, eu acho. Não que eu me importe - concluiu ele, meio desanimado, meio ousado. Jake pareceu meio perplexo com essa resposta.

- Você devia levar umas roupas extras, de qualquer forma, vai que tem alguma gatinha lá. Você devia estar apresentável, ao invés do molambo velho de jeans de sempre.

- Até parece que tem mulher nesse negócio. Esqueceu da regra? "Não há mulheres na internet. São todas homens pedófilos ou agentes do FBI tentando pegá-los." - Jake sorriu forçadamente com a citação.

- E depois eu que sou o cara das baboseiras velhas, hein? - brincou ele.

- A sabedoria nunca envelhece, meu caro. - disse Arthur pomposamente, se afastando da janela. Após alguns cliques para desligar o computador, ele se dirige à porta. - Até mais, Jake.

- A gente se vê. - respondeu Jake. - Ah, e se tiver sistema de convidar os amigos, me manda um. - pediu ele, com um sorriso bem forçado.

- Haha, pode deixar. Na falta de opções melhores pra convidar... - disse Arthur, já na porta. Jake atirou-lhe um travesseiro, e ergueu o dedo do meio. Arthur nem reagiu.

Após descer algumas escadas até o térreo, acompanhado dos agentes da Hellk Ing, Arthur entra no carro preto, sem nem olhar pra trás.

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jun 16, 2011 1:21 am

Era uma tarde de domingo como outra qualquer. Owen morava sozinho e tinha passado a semana pensando no cartão que recebera recentemente.
Estava ansioso para a chegada do tal carro. Na noite anterior, tinha ligado para um amigo próximo e contado sobre o ocorrido. Betão, seu amigo, incentivou-o a ir em frente: uma oportunidade como aquela não apareceria duas vezes.

Betão estava certo, mas Owen continuava inseguro. Como a Hellk Ing não tinha pedido nada além dos documentos, imaginou que seria um encontro breve, algo sobre negócios. Foi nesse pensamento que ele se agarrou.

Pouco tempo depois, um carro preto parou em sua porta, tirando-o de seus pensamentos. Owen olhou pela janela e virou-se, dando uma boa olhada em sua casa antes de ir até o lado de fora e partir.

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Player Qui Jun 16, 2011 3:53 am

Em algumas horas, a grande multinacional Helk Ing iria buscar Marcus Todavia na porta de sua casa. Temendo uma negativa por psrte de seu pai, o garoto decidiu dar o recado na noite anterior ao incidente, mesmo que essa fosse uma das melhores notícias que já recebera.

Nesse momento, ambos estavam na sala de estar, numa casa de classe média, suficientemente confortável para dois moradores. Para a infelicidade de Marcus, a reação de seu papá não foi a esperada.

- Já disse que não! A Hellk Ing não é brincadeira! Uma companhia que esbanja corrupção e esnoba poder... confiar neles não é seguro! – gritou Clark.

O pai de Marcus era um policial com muitos contatos no poder judiciário. Apesar de sua idade avançada, aparentava certa jovialidade. Principalmente quando não poupava energia ao dar broncas no filho.

- Mas pai... - o garoto tentou interromper seu progenitor, mas logo foi cortado por ele mais uma vez.

- Não irei mudar de idéia, Marcus! Vá já para o seu quarto, jogar seus joguinhos, e não me venha mais com idéias tolas por hoje. - falou, decidido, enquanto sentava-se no sofá, acendendo um cigarro. Prosseguiu:

- Tive uma dia cheio. Não me dê mais dor de cabeça.

E a discussão acabou ali mesmo. O homem não tinha idéia de o que esse convite representa para o garoto. Marcus engoliu em seco e foi para seu quarto, indignado, obedecendo calado o pai autoritário. Pelo menos por enquanto.

Os pensamentos de Clark já voavam longe.

-"Por que diabos homens tão poderosos estariam recrutando jovens?", indagou em sua mente, após uma tragada de seu cigarro.

***

No dia seguinte, Marcus encontrava-se sozinho em sua casa, uma cena bastante comum para ele. Seu pai saía para trabalhar pela manhã e voltava apenas ao anoitecer.

E foi aí que teve a idéia. No dia anterior, não havia mencionado detalhes sobre dia ou horário. Aliás, mesmo que tivesse, Clark provavelmente não esperaria que seu filho, sempre tão obediente, fosse desobedecer a imposição paterna.

- Papai jamais entenderia. Esse é o meu sonho. Me aproximar deles. – murmurou, raciocinando de forma imatura.

Jogos. Amava jogos. Estava sempre cercado deles. Eram seu porto seguro.
Se aproximar dos criadores desses jogos, que lhe proporcionavam tanta felicidade...

Não podia perder essa oportunidade.

E apenas uma batida na porta foi o suficiente para o garoto já se encontrar dentro do carro negro, decidido a não voltar atrás.

***

Clark :
Spoiler:


Última edição por Player em Qua Jul 13, 2011 10:57 pm, editado 1 vez(es)
Player
Player
Monstro

Mensagens : 263
Data de inscrição : 29/12/2009
Idade : 33
Localização : Someplace/Somewhere

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Dom Jun 19, 2011 12:30 am

Depois de um longo dia de trabalho e de resolver todas as pendências da empresa que gerencia, Arya chega em casa e logo percebe um carro negro parado em frente a seu prédio. Era um prédio particular, e só ela morava ali, ela entra no prédio já desconfiada, mas sem saber o que aquilo significava.

Em sua caixa de correio, alguns convites para jantares e festas e, no meio destes, um envelope negro que logo a fez lembrar do carro. Arya sai correndo e entra no elevador, subindo em direção a seu quarto no sétimo andar do prédio de 8 andares no qual morava. Sendo embalada pelo emocionante som do Concerto Nº 2 para piano em Dó menor de Rachmaninoff, Arya abre o envelope e imediatamente ao ver que era uma mensagem da Hellk Ing. a respeito de sua participação no novo jogo distribuído pela empresa, uma nota grave é tocada e Arya vai ao chão. Mal conseguia conter-se, jamais sentira emoção igual, era como se algo a enchesse.

Ao abrir das portas, Arya fez um pouco de força e tentou se levantar, apoiando nas paredes ainda com as pernas um pouco bambas com o impacto mental que a notícia teve.Entrando em seu quarto, ela ligou para a pessoa que assumiria as responsabilidades de coordenar todo seu "império" e avisou que se afastaria por algum tempo.

Arya se quer se importou em fazer uma mala ou coisa parecida, apenas trocou de roupas para se sentir apresentável e foi ter com o carro negro que vira em frente ao prédio. Assim que saiu do prédio o motorista já a esperava com a porta do carro aberta e, juntando a compostura que ainda lhe restava, ela entrou no carro e partiu em busca de uma aventura, uma esperança de quebrar sua rotina, um novo passatempo.

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Maquim01 Dom Jun 19, 2011 10:48 am

Era uma noite como outra qualquer. Eu estava enchendo a cara de birita. Nada de mais.
Até que batidadas são escutas na porta do trailer.

TOC TOC..... -Tem alguem em casa- Perguntou uma voz desconhecida.

Fiquei em total silencio e rezando para que essas pessoas não reparacem que eu estava lá. Sabem como é. Sem grana com varias dividas. Eu pensei no mais logico deve ser uns cobradores.

Até que as batidas continuaram TOC TOC.... E começaram a falar o meu nome.
-Senhor pedro, sabemos que o senhor está ai. Então abra a porta para mim e o meu parceiro- disse o desconhecido.

-Quem são vocês? Oque querem?- Perguntando com uma voz suspeita.

Somos da Corporação Hellk Ing e desejamos dizer que vocÊ ganhou uma oportunidade de entrar no RPG- Disse o desconhecido.

*Hum.... será possivel que realmente seja verdade? *(Pensamento)

Muito bem mensageiros da Corporação Hellk Ing me diga a sua mensagem.- com muita curiosidade e com varias suspeitas na sua cabeça.

Senhor, nos temos um envelope pra te entregar.- disse a voz.

Então muito bem. Mande ela por debaixo da porta e espere a minha resposta.- disse em tom amistoso.

Alguns segundos depois uma carta preta passou debaixo da minha porta. Rapidamente como uma cadeirante pode fazer, consegui capturar a carta com as minha mãos.
É interessante como um simples pedaço de papel, menos que uma folha A4 Pode mudar todo o seu destino, esse papel me oferecia um mundo de possibilidades, que um nunca sonhei em conseguir, Então foi uma escolha muito facil.

Foi só empurrar uma cadeira de rodas até a parte da frente do trailer. E a cada centimetro que se aproximava da porta, eu via em minhas paredes de aluminio todo o meu passado pendurado em fotos e recortes de jornal. Mais na verdade nada diso importava mais.
Quando eu abri a porta do trailer, eu vi uma luz forte dos postes da rua entrando nos meus olhos. E duas figuras de ternos e todos enfeitados me esperando na frente de um carro preto.

E foi asssim que eu comecei a minha historia.
Maquim01
Maquim01
Monstro

Mensagens : 225
Data de inscrição : 30/03/2011
Idade : 33
Localização : Quando chegar no fim do mundo, vire para a direita^^

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Menestrel dos Abismos Sex Jun 24, 2011 3:21 am

Os corredores do velho prédio de apartamentos estudantis estavam vazios naquela manhã branca, não se via uma alma viva. Isso provavelmente assustaria quem visse a figura envolta em cobertas velhas a se arrastar a caminho do subsolo.
- Droga de aquecimento que pifou denovo....
A figura estava enrolada dos pés à cabeça, deixando apenas o rosto avermelhado de fora. Fazia muito frio, . Aquecimento lá era menos um conforto e mais uma necessidade nas noites de inverno. Não que muitos se importassem com as necessidades do único morador permanente desse edifício.
- Acho que os remendos que fiz nos meus últimos remendos precisam ser remendados.
Andava lentamente, parte do seu corpo já quase dormente, até chegar na estrutura de aquecimento elétrico no subsolo do prédio. Era uma máquina grande, com vários tubos ligados ao sistema de circulação de ar dos quartos e cabos que ligam o sistema de aquecimento à rede elétrica, justamente o que procurava a aparição invernal.
- Pois é, isso que dá usar material de segunda... nem seis meses dessa vez.... Droga de ferro velho.
Ele segue para pegar uma caixa de ferramentas deixada num canto, aproveitando para no caminho dar um chute completamente desnecessário no aparelho inerte. Segue então com os reparos, refazendo algumas soldas em dispositivos de controle e remendando fios queimados, que já há muito pediam uma troca completa.
-Bem, acho que isso me garante mais uns seis meses... talvez.
Dirige-se então para o controle central, inserindo os comandos para reativar o sistema. Depois de programar a confortável temperatura de dez graus, algo que esperava ser o aparelho capaz de suportar, aperta o botão de ativação. O aquecedor começa a fazer barulhos estranhos, muitos dos quais não pareciam apropriados para uma máquina sem motor a combustão. Depois de um chute muito necessário o aparato volta à vida.
-Ainda vai precisar de umas horas pra voltar ao normaaatchooo... droga, odeio resfriado.
A figura então se arrasta brevemente até as caixas de correio no térreo. Buscava algo com o que se animar depois da noite congelante a dez graus negativos, com a calefação pifando enquanto dormia. Já fazia uma semana que não checava sua correspondência e esperava a chegada de algumas encomendas.
- Conta, conta, conta... informativo... conta, conta... Ah, as peças pra customizar a aerodinâmica do Thundergod MKVI!
Após pegar o envelope um pouco mais volumoso, quase se esquece de ver uma carta um pouco maior que aguardava embaixo de todas as demais. Já começa rasgando o envelope e lendo:
-> Parabéns, você é um dos escolhidos para participar no beta fechado do mais novo jogo da Hellk Ing Corp."
-Que droga... Aqui tem um endereço, data e horário.... nesses casos não seria melhor só dar uma chave de acesso?....
Ele checa novamente o envelope e encontra itens de segurança diversos que casavam com aqueles por ele criados com informações solicitadas ao se cadastrar como beta tester.
- Ah diabos... é mais um bico, ao menos nesse eu recebo para fazer algo que gosto.

Ao chegar no ambiente de testes no endereço e data marcados, qual não foi sua surpresa ao encontrar o sistema de última geração, incluindo suporte de vida...um pouco demais para um jogo. Isso até explicarem a natureza do teste, condições e... prêmios. Uma chance pra sair daquele buraco, para ter condições de verdadeiramente se dedicar à sua pesquisa e de viver, e não apenas sobreviver a cada dia.
Menestrel dos Abismos
Menestrel dos Abismos
Campeão do Matadouro

Mensagens : 80
Data de inscrição : 05/04/2011
Idade : 35
Localização : Guarulhos

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por The Who Sex Jun 24, 2011 5:04 pm

Eram 17:27 de um sábado qualquer, e Silas Jack voltava de mais uma prazerosa sessão de tatuagem. É, aquilo já passara de um vício para se tornar um hábito. Era um estado de espírito. Ter a arte em si que importava. Após todo o seu cuidado em tratar de sua nova “aquisição”, Silas pensa naquele convite que recebeu através de um cartão negro. Aquele era a coisa mais misteriosa que já acontecera em sua vida, vida essa cercada de desconfiança e cicatrizes. Mas isso é um detalhe, não é mesmo?

Silas tem como companheiro Spike, seu fiel e pulguento rottweiler. Grande, pesado e amável, assim era seu cachorro. Enquanto passa a mão em Spike, pensa que a qualquer minuto teria que deixar para trás suas coisas (na verdade, são poucos os seus bens: uma bateria surrada, mas com pratos da linha X10 novos em folha, um notebook, revistas de rock e quadrinhos, roupas surradas, uma geladeira quebrada, um sofá-cama confortável, dentre outros itens típicos de uma casa de homem que vive sozinho com o cachorro), pois provavelmente o carro preto viria a qualquer minuto, e o homem não sabia o que esperar. O que sentir? Medo? Calma? Vontade? As perguntas só aumentam, mas uma garrafa de uísque cala seus pensamentos. Manter-se sóbrio nos últimos dias tornara-se uma tarefa árdua.

Uma última olhada naquele apartamento, lugar pequeno, porém confortável, que muitos por aí não chamariam de lar. Silas, no entanto, se sentia encantado com aquele pouco que conseguiu “conquistar”, afinal, cada qual com seu cada qual. Ao olha pela janela, observa que aquele temido carro preto lhe esperava, e o pensamento mais rápido que o atinge é: “Será que eu volto? Se não voltar, pelo menos tive a decência de ir...”

Brinca uma última vez com Spike, e deseja que ele “se vire” bem, pois comida e tudo o mais que ele necessitava estava ao seu alcance. Enquanto descia as escadas, portando somente seus documentos, algumas roupas e o seu admirável sapato “adventure” para trilhas, Silas lamenta por acender um cigarro. Mas o que podia fazer...? A ânsia o tornava escravo desse maldito vício. E enquanto queima a sua última ponta, cantarola fielmente a canção da banda que carregava no peito:

“Nada eu levo da vida
O que eu tenho é o que há no meu carro
Meus vinte melhores amigos
Estão num maço de cigarros [...]”

E então, após contemplar o cair da noite, entra no carro preto.
The Who
The Who
Primeiro-Anista

Mensagens : 28
Data de inscrição : 01/04/2011
Idade : 32
Localização : Fortaleza

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Bad Crow Dom Jun 26, 2011 3:17 am

9 pessoas que não se conheciam. E, provavelmente, não fosse a sempre discreta - porém inconfundível - mão do destino, nunca teriam se encontrado em suas vidas.

"Se encontrado". Um termo falho. Pois a verdade é que, ainda neste ponto de nossa história, continua sendo uma afirmação correta dizer que estes personagens nunca estiveram sob um mesmo teto, ou dividiram um mesmo cômodo.

Pelo menos não um cômodo real.

Detalhes realmente interessam? Em 9 carros negros diferentes, 9 agentes de vestimentas semelhantes pronunciaram o mesmo discurso treinado e ensaiado, deixando claro apenas o essencial e deixando na escuridão dezenas de perguntas que não seriam respondidas.

Você participa do jogo. Você cumpre os objetivos definidos pelo jogo. Você vence. A Hellk Ing lhe concede um desejo. Um único desejo.

É claro, para aquela multinacional demoniacamente poderosa, "um" desejo pode soar como um tremendo eufemismo. Riqueza. Fama. Apoio político ou comercial. Qualquer emprego, em qualquer negócio, em qualquer lugar. Milagres científicos conseguidos a partir da mais avançada tecnologia. Era até difícil imaginar qual seria o limite dos recursos desse monstro feito de dinheiro e influência.

Claro, havia o outro lado da questão.
Você participa do jogo. Você não cumpre os objetivos definidos pelo jogo. Você perde. Você pode sair com ferimentos graves ou até morrer.

Os 9 participantes foram informados deste fato e avisados que, se tivessem a intenção de mudar de idéia, deveriam descer do carro naquele momento. Seriam deixados imediatamente na primeira parada de ônibus que o motorista encontrasse, e receberiam dinheiro para pedir um táxi.

Do contrário, deveriam colocar na cabeça o curioso capacete que lhes era oferecido. Um objeto esquisito, com vários fios e uma viseira que ficaria sobre os olhos. Assim que fosse colocado, uma estranha sensação se espalharia pelo corpo do usuário, que sentiria o corpo todo amolecer por um momento.

O mundo gira. Escuridão. E, de repente, um cômodo inteiramente branco, com sofás, poltronas e cadeiras dessa mesma cor.

O mais esquisito? Seu corpo está lá. Todas as sensações estão lá. Você está vestindo roupas completamente brancas, dos pés à cabeça. Aquilo... parecia perfeito demais, até para realidade virtual. Era de tirar o fôlego.

E tem mais gente ali.
Você nem imagina.
Mas é a essas pessoas que vai ter que confiar a sua vida.

===
==
=

Obviamente, as "outras pessoas" são os outros jogadores. Considerem que todos surgiram nesse mesmo cômodo branco. Maquim, seu personagem, dentro do mundo virtual, está sentindo total força nas pernas, sendo capaz de andar novamente.

Vocês estão com a MESMA APARÊNCIA que possuem no mundo real. O jogo não começou ainda. Além disso, os convidados são as ÚNICAS pessoas no cômodo. Nenhum agente da Hellk Ing pode ser encontrado, e o lugar não tem portas.

Os mais inteligentes irão concluir rapidamente que se trata de uma situação de interação inicial, para apresentações. Aproveitem a próxima rodada para interagirem entre si e formarem suas primeiras impressões sobre os outros personagens.

É permitido postar TRÊS vezes dentro dessa rodada.

Próximo post do mestre: Quinta-feira, 30/06.

PS: Como essa foi a primeira rodada, eu esperei TODO MUNDO postar pra não deixar ninguém de fora (e houveram vários atrasos, sendo que a rodada ficou enorme). Espero que entendam que não vou poder repetir isso a partir de agora, porque senão o RPG não acabaria nunca. ^^0 Vamos tentar seguir os prazos, ok?

Bad Crow
Bad Crow
Hungry

Mensagens : 1117
Data de inscrição : 02/09/2009
Idade : 35
Localização : Kafundoh

http://br.groups.yahoo.com/group/fangsrpg/

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Seg Jun 27, 2011 11:36 pm

Arthur seguiu no carro da Hellk Ing, ouvindo atentamente as instruções que lhe eram passadas, tudo enquanto mantinha uma falsa expressão blasé. "Desistir, ha," pensou ele com desdém. "Yeah, right. Até parece. Não é como se eu tivesse muito a perder..." Colocou o capacete. Não pensou muito. Tentou se desviar do fato de que não sabia o que iria pedir se ganhasse o jogo.

=====================================================

Ao emergir na sala branca, Arthur olha ao redor. Alguns estranhos estão presentes. Todos estão vestidos de branco, e ao olhar para si mesmo, Arthur percebe que ele também. "Outros jogadores," concluiu ele, em pensamento. "Isso é tipo a introdução? Todo mundo se apresentando e coisa e tal?"

Ele olha ao redor novamente. Ninguém parece reagir muito. Arthur nunca foi do tipo social - tinha poucos amigos no tempo da escola, e agora na faculdade, só tinha amigos pelo mero fato de dividir um quarto com alguém e ter boas notas. Entretanto, a estranheza da situação o forçava a falar. Aparentemente, ninguém iria sair daquela sala, a não ser que alguém fizesse algo. Resolver fingir ser social, e não muito esperto.

- Erh... Então, alguém sabe onde estamos? - perguntou ele, em voz alta, como se falasse para todos.


Última edição por LunaticPandora em Seg Jul 11, 2011 8:37 am, editado 1 vez(es)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Ter Jun 28, 2011 12:14 am

Após escutar atentamente o que o agente lhe disse, Arya começa a perceber a profundidade da situação. Por um lado, ela poderia ter qualquer coisa que quisesse, não que ela precisasse mas... Por outro lado, ela correria sérios riscos. Começa então um reboliço em sua mente, várias possibilidades, várias metas, várias escolhas. Arya começa a olhar os arredores, repara no "capecete" e também no rosto do agente que a acompanhava. Ela passa a mão pelo capacete como se o acariciasse, logo em seguida faz a mesma coisa com a maçaneta do carro enquanto a encara, e o mesmo na janela do carro enquanto encara a paisagem.

Então ela para e ergue o capacete, coloca o visor virado em sua direção, como quem segura o rosto de uma pessoa para que não se desvie o olhar. O agente olha como se não soubesse o que estava acontecendo, mas a verdade é que ele imaginava que ela não era muito normal, provavelmente pensava que ninguém normal aceitaria essa oferta. Sem dar atenção para os olhares do agente, ela começa um a nova sessão de pensamentos entre ela, ela mesma e o capacete.

~ Sair do carro e voltar a rotina ou colocar essa *dá uma pequena pausa enquanto inclina um pouco a cabeça olhando o capacete* coisa em minha cabeça. Nem sei se realmente irá caber, parece bem maior que eu... O que será que farão com meu corpo? Provavelmente o colocarão em algum lugar com mais cabos e com alguma solução intravenosa contendo vitaminas, minerais e tudo mais que nosso corpo precise... Talvez, morrer seja apenas uma consequência do jogo, eles não colocariam nossos corpos em risco. *outra pausa e ela traz o visor bem próximo de seus olhos e encosta sua testa na área correspondente do capacete, dá um longo suspiro e continua sua cadeia de pensamentos* Parece que realmente não há garantias do que vá acontecer comigo fora do jogo, em todo caso a minha morte significaria uma perda de estimulos cerebrais, logo eu seria automaticamente "desligada" do jogo, isso com certeza eles não querem. *Novamente ela para e olha a paisagem, dessa vez ela se deita no banco e passa a admirar o céu e as nuvens passando* Quanto mais eu olho para isso, mais vontade me dá de colocar esse capacete. Quanto mais eu penso, menos dá. Acho que já é hora de entrar nesse novo mundo. Lá, talvez, eu encontre o que procuro, se é que eu procuro algo... ~

Ela se levanta e posiciona o capacete sobre sua cabeça.

- Cuide bem do meu corpo, ele é muito importante pra mim. Se quando eu voltar um fio sequer estiver fora do lugar, você será o primeiro a cair. - disse ela com um sorriso de boa menina no rosto e finalmente colocou o capacete.

No mesmo instante que vestiu aquela coisa ela começou a sentir certa sonolência e também sentia seu corpo perder a força, como o efeito de uma droga para dormir correndo por seu corpo.

- Nós da Hellk Ing. agradecemos sua colaboração e desejamos a você uma ótima noite. - disse o agente retribuindo, de forma um pouco sarcástica, o sorriso que Arya lhe dera.


-------------


Aquilo, foi a última coisa da qual lembrava antes de se ver em uma sala ofuscantemente branca. Tudo era tão branco e limpo que chegava a enjoá-la. Ela estava ainda um pouco atordoada, não fazia muito tempo estava num carro completamente sem forças e agora se encontrava diante de algumas pessoas vestindo roupas brancas dentro de uma sala de cor igual. Um rapaz começava a falar, a verdade é que ela não tinha muita vontade de se enturmar, sociabilidade não era um de seus pontos fortes. Porém, Arya sabia que não conseguiria sair dali sem ajuda. Já havia pensado na possibilidade de ser um jogo em grupo, e estar com várias pessoas dentro de uma sala virtual só reforçava sua teoria. ela resolve responder ao chamado do pioneiro que começou a falar:

- Acho que estamos em algum tipo de ante-sala do jogo. Algum tipo de: "escolha seu personagem" talvez.


Última edição por Linny Chan em Dom Jul 03, 2011 9:40 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Mudança de cor)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Sanmy Ter Jun 28, 2011 4:07 pm

Um pouco depois da gentleman entrar no veículo e estar devidamente acomodada, o agente da Hellk Ing ali presente começou a explicar algumas coisas sobre o jogo.

Erin ouviu tudo, quietinha, analisando. Quando foi questionada sobre desistir, a loira riu discretamente, falando em seguida: - Claro que não vou desistir.

Então lhe foi entregue aquele capacete estranho. A jovem de olhos avelã encarou aquele artefato com uma expressão de curiosidade. Nunca havia visto algo como aquilo na vida.

Levantou o capacete, olhando-o de baixo pra cima, investigando todos os detalhes. Quanto mais olhava, mais confusa ficava com todos aqueles fios e coisas tecnológicas.

- Err.. como eu uso isso? @_@0 - perguntou, sem jeito.

O funcionário deu-se um facepalm, respondendo: - Coloque na cabeça.

- Ah... - pigarreou, tirando sua cartola, e logo depois colocou o capacete.

Tudo foi muito rápido. A jovem sentiu seu corpo ficar sem forças. Tudo girava. Então veio a escuridão.

===========================

Erin recobrou sua consciência naquele quarto estranho. Estava sentada numa poltrona branca. Olhou em volta, reparando que tudo na sala era branco, e havia mais 8 jovens trajados com aquela mesma cor. Por fim, percebeu que também vestia roupas semelhantes.

A loira se levantou, confusa, refletindo sobre o ocorrido.

''Peraí... Se eu senti o meu corpo perdendo as forças, tudo estava girando, e depois veio aquela escuridão e agora estou aqui vestida de branco nesse local esquisito com mais 8 pessoas...''

Então tudo começou a fazer sentido para Erin.
''Is-isso só pode significar... OMG! EU MORRI!!'' *trovões*

Voltou seu olhar para os desconhecidos, focando-se especialmente nas duas garotas.
''Será que eles sabem que morreram?'' *suando frio, com muita pena*

Arthur escreveu:- Erh... Então, alguém sabe onde estamos?

''Será que revelo-lhes a verdade? Não... melhor não. Não quero assustar as damas. Tenho que manter a calma. É o dever de um gentleman passar segurança os que o cercam. @-@ - Erin se questionava internamente, enquanto tentava se acalmar, coçando a cabeça.

Arya escreveu:- Acho que estamos em algum tipo de ante-sala do jogo. Algum tipo de: "escolha seu personagem" talvez.

Ao ouvir o que a garota de cabelos curtos disse, a nobre suspirou aliviada e deixou escapar um comentário.
- Ahh! Que maravilha! Então não estamos mortos! Que alívio. - começou a rir descontraída, enquanto se aproximava um pouco mais dos outros.

Chegou bem perto das duas garotas, se curvando, num gesto exagerado. Beijou as mãos de ambas de uma forma elegante.
- Olá. Me chamo Erin Von Romachez. É um prazer inestimável. E as senhoritas? Como se chamam? - sorriu.

Logo depois, a loira virou seu rosto para os rapazes e perguntou:
- E vocês, cavalheiros?

----------------
O post ficou um lixo, eu sei... demorei horas fazer. Acho que estou enferrujada, só pode. ç-ç
Sanmy
Sanmy
Paint Overlady

Mensagens : 1233
Data de inscrição : 14/09/2009
Idade : 32

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qua Jun 29, 2011 12:38 am

Arya já havia excluído a possibilidade de morte de suas análises, surpreendeu-se um pouco ao ouvir o comentário aliviado daquele homem. Aliás, para ela, aquele era um ser de gênero duvidoso. Seus olhos viam um homem, mas algo lhe dizia que era uma mulher.

Ao aproximar do ser de gênero indefinido, Arya se sentiu incomodada, e logo veio o súbito beijo em sua mão que gerou extrema repulsa e a certeza de que não se tratava de um homem.

*Por reflexo ela se recolhe e quase revida o beijo com um tapa, porém consegue se segurar*

- Quem você pensa que é para beijar a minha mão? A quem você pediu permissão para ter esse tipo de intimidades? Nunca lhe ensinaram a esperar por permissão para tocar uma dama? - disse a menina, disparando uma pergunta atrás da outra, alternando seu tom entre sarcásmo e indignação.
- E respondendo a sua pergunta, me chamo Arya. - continuou e parou, olhando fixo para a garota.


-------------
-----------
---------
Gente, desculpa a falta de acentos. É que da onde eo estou postando, tem alguns acentos que simplesmente nao saem ;-; ... Assim que puder eu conserto =D
Consertado =p


Última edição por Linny Chan em Qua Jun 29, 2011 10:44 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Colocando os acentos e cor direitos)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por The Who Qua Jun 29, 2011 1:12 am

Silas entrara naquele carro preto sem saber o que esperar. Na verdade, estava desejoso por uma cerveja bem gelada ("Huum! *_*"), mas algo lhe dizia que essa atraente bebida teria que esperar mais um pouco.

Perdido em seus pensamentos, simplesmente escorou-se no banco e acabou dormindo. Só acordou na terceira batida daquele agente em seu ombro. Despertou rapidamente, pois se tinha algo de bom eram os reflexos, e não fez muitas perguntas, mas escutou com atenção tudo que lhe era dito. Passaram-se 10 minutos de intensa análise, interrompidos pelo pedido do robusto agente, que agora estava com algo que lembrava um capacete nas mãos. Silas temeu, observou, e por fim aceitou.


O rapaz acorda com um zumbido muito forte, equivalente àquele do desastroso acidente que sofrera quando era mais novo (bicicletas nunca foram o seu forte), onde só recordava de um cadillac azul e uma moça bondosa vestida de rosa. O resta da história não vai ser revelado, no entanto. Também nota que está vestido de branco, sentado numa poltrona da mesma cor, num quarto totalmente... BRANCO!

Se a idéia da corporação era testar sua paciência, estava conseguindo, pois Silas não suportava lugares fechados, muito menos naquela tonalidade ("AAAARRGHHHHH!" – veio o grito, somente em sua mente). Recuperou-se por um instante quando ouviu um homem ao seu lado falar algo parecido com um “Olá!”, se é que ouvira direito. Seus ouvidos ainda latejavam, talvez resultado do último treino na bateria, feito sem protetores de ouvido (nota mental: não repetir tal façanha).

Ao ouvir o “olá” do desconhecido, só conseguiu levantar a mão e sinalizar uma espécie de “Oi, tô fudido”. Ainda estava de joelhos e até sentiu-se mal por só ter acenado. Não costumava ser rude, mas estava numa situação difícil ali. Aguçou um pouco mais os ouvidos e escutou os seguintes comentários:

“- Acho que estamos em algum tipo de ante-sala do jogo. Algum tipo de: "escolha seu personagem" talvez."
“- Ahh! Que maravilha! Então não estamos mortos! Que alívio. [...]- E vocês, cavalheiros? “

Ouviu a suposição, a expressão de alívio, e respondeu à elegante moça:

- Eu estou ótimo, e você? Me chamo Silas Jack. É um prazer! - e rapidamente olhou em direção à outra moça. – Não sei se realmente é um “escolha seu personagem”, mas uma cerveja até que cairia bem agora, não é mesmo?

E sorriu educadamente.


--
Desculpa, Sanmy, por ter colocado a cor da tua fala errada, é que eu não sabia o nome da fonte... ( burro =~~ )
The Who
The Who
Primeiro-Anista

Mensagens : 28
Data de inscrição : 01/04/2011
Idade : 32
Localização : Fortaleza

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Maquim01 Qua Jun 29, 2011 8:50 pm

Depois de entra no carro, Pedro tentou prestar atenção nas instruções do agente da Hellk. Mas tudo que o agente falava era inútil, pelo simples fato de NÃO SE IMPORTAR COM NADA DISSO.

- Afinal, se eu morrer no jogo, eu vou morrer na vida real? - perguntou sem muito interesse.

- Sim. – respondeu o agente da Hellk.

- Quando eu entrar no jogo, vou recuperar todos os movimentos do meu corpo? - Pedro estava com um olhar profundo e muito pensativo.

- Correto. - foi à resposta.

- Pra finalizar, é só colocar esse capacete e esperar o jogo iniciar? - perguntou, com um estranho tom de animação.

- Sim. - confirmou novamente o agente.

- ENTÃO VAMOS COMEÇAR ISSO LOGO! - ele gritou.
E rapidamente colocou o capacete na cabeça.

Pedro acordou dentro de uma sala totalmente branca. Aonde havia outras pessoas vestidas de branco. Antes mesmo de perceber quantas pessoas estavam ali, Pedro se lembrou de súbito das palavras do funcionário da empresa, sobre ele poder voltar a andar.

É muito interessante perceber que uma afirmação de um simples agente sobre aquela possibilidade pôde modificar totalmente o pensamento do rapaz. Pedro, que normalmente é bem calculista, por alguns instantes suou frio, porque em sua cabeça todos os pensamentos e memórias giravam num turbilhão. E só de pensar que tudo poderia ser mentira, que ele poderia ter recebido uma trolada do agente ou qualquer coisa do tipo, destruiria todos os seus desejos e objetivos de vida.

Mas como a vida não é feita de indecisões e Pedro nunca viveu por elas, ele fez a sua escolha, e arriscando todos os seus sonhos e desejos, tentou sentir o movimento do seu dedão. Bem ao estilo Kill Bill. E tudo que foi prometido pelo agente foi cumprido.
Ele conseguiu sentir o seu dedão, e logo depois percebeu que sentia todo o seu corpo.

Eu, como narrador, poderia ficar escrevendo uns três parágrafos para tentar explicar a felicidade e todos os sentimentos que Pedro começou a sentir, mais mesmo assim nada seria suficiente para explicar realmente o que se passava em sua cabeça.
Então vou simplificar: um pequeno e acanhado sorriso meia-boca surgiu em sua face.
Agora que já sabemos como Pedro se sente em relação aos seus movimentos, vamos voltar ao ponto principal dessa história.

Hum... Interessante essa sala. Além de mim, há outras pessoas. Seriam eles aliados ou inimigos? - pensou, enquanto tentava se acostumar com o retorno de sua sensibilidade.

Então vamos ver. Tem oito pessoas nessa sala junto comigo, e aparentemente são bem diferente entre si. O que eu devo fazer agora? Bater um papo? Matar uns dois? Ou só ficar olhando? - e as perguntas voavam em sua mente da mesma forma que os seus olhos observavam todos no local.

Ao ver que os presentes começavam a interagir entre si, Pedro pareceu relaxar.

Hum, interessante. Eles estão se apresentando. Então acho melhor falar com eles também. - sorriu.

- Olá para todos. Como todos estão se apresentando, vou fazer o meus. Eu me chamo Ped.... Marques de Carabas. É um prazer conhecer todos vocês. - fez uma saudação.

--
OBS: Sim eu sei que deve ter vários erros de Port. O meu Office naum está me ajudando. Então quando tiver um pouco de tempo eu vou corrigi


Última edição por Maquim01 em Qui Jun 30, 2011 5:20 pm, editado 1 vez(es)
Maquim01
Maquim01
Monstro

Mensagens : 225
Data de inscrição : 30/03/2011
Idade : 33
Localização : Quando chegar no fim do mundo, vire para a direita^^

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jun 30, 2011 12:09 pm

Após a breve explicação, um pequeno diálogo sucedeu-se:

- Morte?

- Exatamente.

- Eu não temo a morte.

- Você tem certeza?

- Eu não sinto medo. Eu simplesmente não... sinto. Absolutamente nada.

Não demorou até que inserisse o acessório em seu corpo. Poucos segundos depois, uma luz branca cega Lilly. Porém, algo não estava muito certo. Parecia que o corpo da moça estava rejeitando a entrada do sistema no corpo. Mas apenas isso. Tudo voltou ao normal.

LunaticPandora escreveu:- Outros jogadores
- Erh... Então, alguém sabe onde estamos?
Linny Chan escreveu:- Acho que estamos em algum tipo de ante-sala do jogo. Algum tipo de: "escolha seu personagem" talvez.
Sanmy escreveu:- Olá. Me chamo Erin Von Romachez. É um prazer inestimável. E as senhoritas? Como se chamam?
- E vocês, cavalheiros?
The Who escreveu:- Eu estou ótimo, e você? Me chamo Silas Jack. É um prazer!
Linny Chan escreveu:- Quem você pensa que é para beijar a minha mão? A quem você pediu permissão para ter esse tipo de intimidades? Nunca lhe ensinaram a esperar por permissão para tocar uma dama?
- E respondendo a sua pergunta, me chamo Arya.
The Who escreveu:– Não sei se realmente é um “escolha seu personagem”, mas uma cerveja até que cairia bem agora, não é mesmo?
Maquim01 escreveu:- Olá para todos. Como todos estão se apresentando, vou fazer o meus. Eu me chamo Ped.... Marques de Carabas. É um prazer conhecer todos vocês.
- Prazer? Será que é isso que falamos quando conhecemos alguém? - Pensou.

Sem saber o que fazer, continuou imóvel.


Última edição por Amy em Qui Jun 30, 2011 7:11 pm, editado 1 vez(es)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jun 30, 2011 3:16 pm

A teoria de Arya pareceu fazer sentido para Arthur. "Escolha seu personagem, huh. Faz sentido," pensou ele consigo mesmo. "Todo jogo sempre tem um setup, afinal de contas... Acho que eles querem que os jogadores se conheçam primeiro," continuou ele, não muito animado.

Arthur assistiu à peculiar apresentação de Erin, que beijou a mão das damas e obteve uma estranha reação de Arya. Depois ouviu Silas se apresentar e pedir uma cerveja. Chegou à conclusão de que se estes os jogadores, a Hellk Ing havia selecionado um grupo bastante estranho... Essas pessoas entendiam mesmo de jogos?

Resolveu então entrar no jogo das apresentações de qualquer forma, só para ver se algo acontecia.

- Então, eu sou Arthur, prazer em conhecer vocês também. - disse ele, numa expressão meio blasé. - Eu apóio a idéia da cerveja.


Última edição por LunaticPandora em Seg Jul 11, 2011 8:39 am, editado 1 vez(es)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jun 30, 2011 3:35 pm

Depois de entrar no carro escuro, Owen escutou atentamente os avisos daquele estranho funcionário da Hellk Ing. Calmo, ele aceitou os termos e em seguida o homem à frente dele entregou-lhe uma espécie de capatece.
O rapaz colocou o objeto na cabeça como foi recomendado. No começo se sentiu estranho, nada parecido com experiências anteriores.

A sensação passa e ele se vê vestido com cores brancas.
"Por que diabos estou vestido assim?".

Olhou ao redor, viu outras pessoas e uma sala sem saídas: "E quem são estes? E por que estamos trancados?"

Se sentou em um dos sofás e notou que as outras pessoas começavam a interagir entre si, até que ouviu algo que lhe chamou atenção:

- Acho que estamos em algum tipo de ante-sala do jogo. Algum tipo de: "escolha seu personagem" talvez.

Então se pronunciou: - Me chamo Owen, e ao que parece essa garota está correta ao dizer que estamos em uma sala pré-jogo.

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Sanmy Qui Jun 30, 2011 7:01 pm

Pelo visto, sua investida havia quebrado o clima de tensão inicial,]. Só não sabia se poderia ser considerada um sucesso por causa daquele terrível incidente com a senhorita Arya. Isso realmente havia deixando Erin um pouco transtornada, fazendo com que a loira tentasse consertar as coisas.

- Oh... senhorita Arya, perdoe-me pela grosseria. Não desejava ofendê-la. Eu realmente desconheço os costumes de vocês. Aonde cresci, costumamos cumprimentar as damas dessa forma. - falou, meio cabisbaixa. Levantou o rosto e olhou de volta para a garota, com extrema sinceridade em seus olhos.
- Prometo que não irá se repetir.

Depois de dadas as devidas desculpas, a gentleman novamente se curvou e murmurou:
- Passe bem. - então se afastou, dando espaço para aquela dama.

Se aproximou dos outros, que estavam se apresentando. Sempre fora uma grande apreciadora de boas conversas, por isso vê-los interagindo era animador.

Silas Jack escreveu: Eu estou ótimo, e você? Me chamo Silas Jack. É um prazer! - e rapidamente olhou em direção à outra moça. – Não sei se realmente é um “escolha seu personagem”, mas uma cerveja até que cairia bem agora, não é mesmo?

- Hohoho, que maravilha. Também estou bem. - cumprimentou-o com um aperto de mão. - Não aprecio muito o consumo de álcool, mas aceitaria uma boa xícara de chá. ^^ - falou educadamente.

Pedro escreveu: Olá para todos. Como todos estão se apresentando, vou fazer o meus. Eu me chamo Ped.... Marques de Carabas. É um prazer conhecer todos vocês.

- OHH! ~ Um marquês! *-* - exclamou, seus olhos brilhando de empolgação. - Não sabes como estou feliz por saber que temos aqui outro nobre para me fazer companhia no chá das 5. - a aristocrata percebeu que podia estar sendo indelicada com os outros, então corrigiu-se: - Não que vocês não sejam bem-vindos. Adoraria a companhia de todos. - coçou a bochecha, sem jeito.

A elegante moça não cogitava a idéia de Pedro estar mentindo. Sempre fora ingênua, acreditando em quase tudo que lhe era dito.

Arthur escreveu:- Então, eu sou Arthur, prazer em conhecer vocês também. - disse ele, numa expressão meio blasé. - Eu apóio a idéia da cerveja. .

Owen escreveu: Então se pronunciou: - Me chamo Owen, e ao que parece essa garota está correta ao dizer que estamos em uma sala pré-jogo.

- Prazer em conhecê-los. ^^ - apertou as mãos de ambos.

Mas havia um problema: uma das senhoritas estava calada. Parecia não querer se enturmar. Novamente, o fantasma de sua gafe inicial voltou a assombra a nobre de olhos avelã.

Aproximou-se dela e perguntou de modo discreto:
- Você está assim quieta por minha culpa? Te deixei sem graça? - engoliu em seco. - Se tiver algo que eu possa fazer pra você melhorar, é só pedir...

Seguindo o conselho de Arya, a gentleman procurou não tocar Lilly, com medo de piorar as coisas.
Sanmy
Sanmy
Paint Overlady

Mensagens : 1233
Data de inscrição : 14/09/2009
Idade : 32

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jun 30, 2011 7:26 pm

Sanmy escreveu:- - Você está assim quieta por minha culpa? Te deixei sem graça? - engoliu em seco. - Se tiver algo que eu possa fazer pra você melhorar, é só pedir...

- Eu não estou muito acostumada com ambientes cheios...

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Maquim01 Qui Jun 30, 2011 10:43 pm

- Eu sou o único nessa sala que não acha que isso é uma sala pra escolher os personagens? Acredito que essa seja simplesmente uma sala para que as pessoas possam conversar. E além do mais, o que voces estão pensando sobre a escolha? Alguém aqui vai querer ser um elfo negro? Ou um mago? - indagou os presentes.
Maquim01
Maquim01
Monstro

Mensagens : 225
Data de inscrição : 30/03/2011
Idade : 33
Localização : Quando chegar no fim do mundo, vire para a direita^^

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Sex Jul 01, 2011 12:13 am

A apresentação de Erin e a reação de Arya haviam causado uma sensação mais cômoda nos presentes, e de repente todos começaram a se apresentar e falar. Após o comentário de Erin, Arya percebe a menina que não havia falado. Já havia reparado que el estava lá, apenas não tinha percebido que estava sem falar.

Com o recuo de Erin, Arya se sentia bem melhor e mais calma, por pouco não muda de personalidade. Tentava ser cuidadosa, sabia de seus disturbios psicológicos que causavam seus desvios de personalidade. Voltando a vestir seu melhor sorriso, um singelo alargar de lábios, pouco mais perceptível que o pintado em Mona Lisa, ela se levanta e caminha em direção a Erin dizendo:

- Me desculpe por tal reação grosseira. Não estou acostumada a ser tocada por estranhos, me assustei um pouco. - Arya curva a cabeça um pouco para a esquerda e esboça um sorriso com os olhos levemente fechados e, ainda com a cabeça inclinada, os abre, como se fosse uma piscadela lenta e longa. Sua expressão amigável de costume, e continuou. - Espero que mesmo com um começo um pouco acidentado, nós possamos nos tornar ótimas amigas. - e mais uma longa e lenta piscadela e pôs a cabeça em seu devido ângulo.

Arya finalmente entendeu que ali ela poderia começar a fazer seus aliados, preferia pelo menos não ser odiada. Pensando nisso ela decide fazer algo incomum: falar com todos ao seu redor e pedir por sua amizade. Para ela não teria algo por no mundo que dizer tais palavras, porém permanecer quieta em seu canto não lhe mostraria o comportamento desses indivíduos, logo ela não poderia tentar prever suas reações e movimentos.

Ela olha em volta sorrindo e dizendo:

- Espero que possamos todos nos dar bem. Não sei ao certo o que eu quero ser no jogo, prefiro esperar para ver a opções, afinal se eu decidir por algo que não existe no jogo ficarei um pouco frustrada. E quanto a idéias das bebidas, acho que vou preferir ficar com o chá e alguns biscoitos. Se é que nesse lugar é possível achar algo assim. Pensando bem, se esse é um mundo virtual, nós não precisaríamos comer... Como será o sistema desse jogo, alguns outros têm sistema de estamina, outros apenas health points... Será que esse jogo nos fará "comer" para nos manter vivos? - ela fica pensativa.

Embora tenha parado de falar, outros pensamentos começavam a inundar sua mente. Sentou -se ao lado de Amy e fixou seu olhar num ponto perdido no chão. Mais e mais hipóteses vinham a sua mente...

~ Agora esse jogo começa a me intrigar. Não só de ponto de vista de jogadora, mas como empresária. O que uma empresa como a Hellk Ing. ganha colocando meia dúzia de pessoas num jogo, isso seria algo como betar o jogo. Mas se realmente somos apenas objetos de estudo, eles precisariam de mais pessoas. Talvez existam outras salas como essa e outras pessoas nelas apenas esperando por contato. Aliás, esse contato também está demorando a vir, não é possível que eles estejam apenas deixando que nós nos entrosemos a troco de nada. Que eles não perdem nada é um fato, mas ainda me intriga não saber o que eles ganham. Deveria ter ponderado melhor a situação antes de me atirar nisso para quebrar aquela maldita rotina... ~


Última edição por Linny Chan em Dom Jul 03, 2011 9:36 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Mudança de cor)

Convidad
Convidado


Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Player Sex Jul 01, 2011 1:47 am

O clima dentro do carro negro deixava Marcus mais excitado a cada momento. As palavras ditas pelos agentes aproximavam mais aquela situação de um desafio, um espetáculo desportivo, um jogo.

E era justamente tudo aquilo que o garoto queria. Sem contar com um desejo concedido ao vitorioso, que o deixou pensativo com o que pediria por um tempo. Iria perguntar a um dos agentes se algumas de suas idéias eram factíveis, mas foi interrompido. O capacete foi entregue e Marcus o pôs rapidamente, sem dizer nenhuma palavra.
Estava curioso para saber em que universo iria parar ao colocar aquilo.

Inicialmente, as sensações não foram as melhores. De repente, o garoto se vê diante daquele cenário branco. Estranhou todas aquelas pessoas que estavam vestidas iguais a ele. Os desconhecidos começaram a se apresentar e a conversar entre si. O garoto tímido apenas observou tudo calado, afinal de contas, ele se considerava horrível para primeiras impressões.
Player
Player
Monstro

Mensagens : 263
Data de inscrição : 29/12/2009
Idade : 33
Localização : Someplace/Somewhere

Ir para o topo Ir para baixo

[Ato 1] Batidas Na Porta Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 5 1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos