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[Ato 1] Batidas Na Porta

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Mensagem por Menestrel dos Abismos Sáb Jul 16, 2011 11:35 pm

Após as demais apresentações, Donar passou a mensurar o segundo grupo enquanto servia-se de comidas pesadas, carnes vermelhas e muita cerveja. Comia proporcionalmente ao seu tamanho, enquanto o jogador se impressionava com os detalhes da programação sensorial ali embutida. Via também o fenômeno estranho que fazia surgir até mesmo comidas que pareciam fora de lugar nesse tipo de setting... era um Beta, lembrava a si mesmo, a codificação base desse programa pode muito bem ser usada para rodar cenários bem diversos.

Depois de comer uma quantidade de comida prodigiosa, e sem a sensação de estufamento que geralmente acompanha tais indulgências, seguiu para seu quarto após uma leve mesura a todos os presentes.

Donar foi o último a chegar no quarto, entrando logo após Silas. Ele logo busca a cama mais próxima da janela, se sentando e começando a tirar a parte superior da armadura de placas. A armadura havia sido montada conforme modelos reais, mas se mostrava mais fácil de usar e manusear do que suas contrapartes físicas. Retirando as placas, era revelada uma camada de cota de malha sobre uma outra camada de armadura de couro curtido. O homem retira as camadas metálicas do peitoral, ficando apenas com o corselete de couro.

- Bem, foi um começo interessante, se bem que um tanto forçado. Mas já vi alguns glitches que realmente indicam ser esse muito mais o teste da plataforma de realidade virtual do que de um enredo comercializável em massa. Isso, porém, é muito mais preocupante, já que torna os perigos muito menos previsíveis.

Ele então deixa seu Martelo ao lado da cama e olha para os outros dois.

- Não aconselho que o toquem. Há uma corrente elétrica de alta voltagem correndo constantemente por ele. Pelas características do meu personagem, isso essencialmente não o afeta, mas não deve ser muito agradável para qualquer outra pessoa. - comentou, amigável. - Bem, esse lugar é muito mais quente do que onde eu vivo no mundo real, mas parece que as adaptações sensoriais que fiz ao criar o conceito do personagem estão ajudando a lidar com a diferença... É bom não congelar ao sair de casa ou ter que me preocupar com um sistema de aquecimento defeituoso.

O Beta Tester colocado em um corpo de guerreiro então suspirou, coçando o próprio queixo.

- Se eu tiver que manifestar uma preocupação que me surgiu após esse início, porém, é a inserção desse aparente elemento PvP no setting. Não acho que o layout do jogo possa providenciar uma experiência de PvP exatamente equilibrada, e PvP em um cenário em que, como nos avisaram, é possível uma morte verdadeira por overload sensorial cria uma situação realmente preocupante...

Donar então olha para Silas e Erin com um semblante um pouco mais preocupado.

- Nenhum de nós passou informações significativas sobre nossas habilidades, ao menos não as que já não pudessem ser presumidas pela aparência dos nossos personagens. Nós também não temos informação nenhuma sobre as habilidades do outro grupo. O pior, porém, é que não temos informação nem mesmo sobre as habilidades que cada um de nós possui para ser possível delimitar funções de combate específicas e uma estratégia PvP funcional.

Começou a gesticular, assumindo um tom mais didático. Não sabia da experiência dos outros dois em jogos e Erin, particularmente, parecia ser uma novata naquele contexto.

- Na maioria dos MMOs com PvP, há três funções básicas: Tank, DPS e Suporte. O que define essas funções são atributos básicos e o set de habilidades de cada um. Essas três funções possuem habilidades subdivididas em combate à distância e corpo-a-corpo. Via de regra, classes com muitas habilidades de longa distância são menos resistentes e proficientes no combate corpo-a-corpo, e vice-versa. Infelizmente, nenhum desses conceitos vale plenamente, tendo em vista a amplitude da ferramenta de criação que usamos. Podemos esperar desde coisas completamente estúpidas e sem noção até um conjunto de habilidades incrívelmente nocivo.

Ele olha para os demais, com medo de cansá-los. Sempre se empolgava quando começava a destrinchar as característica de algum jogo que estava testando. Arriscou continuar:

- Bem, para acelerar isso, eu irei descrever a vocês as minhas habilidades, para que saibam como contar comigo em um combate.

Donar levanta-se e checa a porta do quarto, trancando-a, bem como a janela, falando em um tom mais baixo para apenas Erin e Silas escutarem.

- Essencialmente, o conceito desse personagem em combate é Bruiser, um conceito que apareceu na fase média dos MMOs, significando um ponto de equilíbrio entre Tank e DPS. Essencialmente, ele é um personagem não tão fácil de derrubar e capaz de causar uma quantidade respeitável de dano por si só, mas não tão resistente quanto um Tank ou com dano tão consistente quanto um personagem DPS puro. Ele é um personagem melee, e foca suas habilidade de dano em Burst Damage... Hum, essencialmente, ao invés de causar dano de forma constante no inimigo, ele é melhor em causar uma quantidade muito grande de dano em um espaço curto de tempo, com poucos golpes.

Ele vai até o lado da cama e pega seu Martelo do Trovão com cuidado. É possível ver a eletricidade saindo do cabo metálico e correndo para o braço de Donar.

- Como nossas habilidades derivam dos nossos artefatos, e visando trabalhar nesse conceito, atualmente o Martelo do Trovão possui duas habildiades essenciais. Descarga, que me permite liberar uma grande quantidade de energia pela cabeça do martelo, gerando uma explosão elétrica quando um golpe acerta o inimigo; e a habilidade que acho ser mais relevante como elemento surpresa, Blitzkrieg. Como meu personagem é essencialmente corpo-a-corpo, conseguir chegar até o inimigo é vital. Essa habilidade permite transferir o poder do Martelo para meu corpo e transformá-lo em energia, permitindo que ele seja transportado até o inimigo e que a energia se dissipe numa explosão atordoante de curta distância. Posso então desferir um único golpe antes que os inimigos consigam reagir.

Ele pigarreou, percebendo que já falara demais. Ao menos fornecera informação detalhada o bastante. Olha para os outros dois, meneando a cabeça.

- Bem, quais são seus artefatos e suas habilidades?
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Dom Jul 17, 2011 4:40 am

- Ainda existe a possibilidade de desistência. Caso não deseje mais participar--
- O que é este capacete? - A menina cortou o homem com muita rispidez.
- Sua porta de entrada para o jogo.
- Basta colocá-lo?
- Correto. Logo após, verá--
Marah revirou os olhos azuis... - Geez, cala a boca. Você parece minha mãe, falando tanto assim. - ...e tomou o capacete do agente com suas pequenas mãos. Sem esperar outras explicações, o colocou sobre a cabeça.
Hora de criar seu personagem. Marah estava em êxtase, muito animada com a interface e sua liberdade para desenvolver tudo como queria. Decidiu seguir por partes.

A aparência. Para facilitar a movimentação criou um personagem que fosse uma versão sua. Seria pior criar uma mulher alta ou um homem forte - de nada adiantaria, pois seriam desajeitados, já que a grande mudança prejudicaria a movimentação. Sua personagem seria baixa, pequena, magra e leve. Como ela, teria a aparência de uma criança. No entanto, como não queria uma cópia total, mudou a cor dos olhos, clareou a pele, coloriu os cabelos, diminuiu um pouco a altura e ajustou o peso.

A raça. A decisão de não ser humana surgiu para compensar a pouca força e a baixa altura. Seria uma linda demônio. Com as asas poderia voar, fazendo bom uso do pequeno tamanho e peso. Com o rabo poderia se equilibrar melhor, talvez segurar coisas leves. Havia a opção de ser resistente ao fogo, o que poderia ser útil depois. Por fim, os chifres, os dentes triangulares e a língua bífida eram apenas características interessantes.

O item. Sua linha de pensamento foi simples e prática. A personagem teria uma imagem contraditória. Ao mesmo tempo que parecia uma criança muito inocente normalmente, se tornava assustadora quando irritada. O que poderia ser útil sem estragar isso? Um brinquedo. Claro. Inspirou-se em uma de suas antigas bonecas de porcelana, a que se chamava Annie. Não apenas seria a fonte do poder de sua personagem, como também seria sua mediadora. Tinha-se acesso ao poder escolhido apenas se Annie permitisse. Suas características limitavam isso: Marah ajustou todas as facetas de sua personalidade, criando Annie como uma figura mau-humorada e arrogante, mas, por conveniência, ouviria, falaria e se apegaria apenas à sua demônio. Assim, se a roubassem, a boneca seria apenas um brinquedo inútil.

O poder. A pequena demônio deveria ser versátil. Não ofensiva demais, não exatamente defensiva: simplesmente versátil. Além disso, sua infantilidade indicava que pregava muitas peças. Ilusionismo seria perfeito. Atacava, mas não de verdade. Defendia, mas através de meios falsos. Ajudaria seus aliados por prejudicar seus inimigos, enganando quem quisesse com o controle sobre os sentidos. E principalmente cobria o buraco de suas fraquezas: se precisasse enfrentar algo muito maior ou muito mais forte (o que não seria difícil, dada sua aparência), bastava ocultar sua presença e confundir.

O nome. Escolheu o mesmo nome que usava em outro jogo. Tsuki, ou lua.

Marah decidiu todas estas características e traçou planos com naturalidade e rapidez incríveis, fazendo juz à sua fama de menina prodígio. Além disso, estabeleceu a complicada personalidade e todas as intenções de Tsuki, começando a esquecer a sua própria. Para alguns não faria diferença, mas Marah separava muito bem as coisas: ela era ela, a personagem era a personagem. Um pouco exagerado, mas a loira realmente criava personagens e se divertia com isso. Afinal, qual o sentido de criar tantas características se não fosse para dar vida à menina, certo? Enquanto estivesse jogando, falaria, agiria e pensaria conforme o que estabeleceu para Tsuki, a menos que fosse necessário o contrário. Como uma atriz que entrava demais no papel.

Quando acabou, enviou e esperou. Que o jogo começasse!


- O que será que existe ali embaixo?

Tsuki e Annie estavam no grande salão do banquete. As apresentações haviam terminado - nela a menina apenas disse seu nome e entregou uma rosa à uma bela moça da nobreza, sabendo que ela sumiria na próxima hora - e as instruções do rei para se saciarem já estavam sendo cumpridas por todos os ocupantes da mesa. A demônio puxara as (LUVAS) para cima, até que seus pequenos dedos estavam a mostra e livres para ajudá-la a comer. Naquele momento Tsuki segurava uma coxa de peru e comia lentamente, arrancando pequenos pedaços por vez com seus dentes afiados. Annie estava sobre seu colo.

Imediatamente ao lado da criança havia um ser muito estranho. Era enorme e estava coberto por uma capa escura que impedia qualquer um de realmente saber como seu corpo era. O gigante - não realmente, mas era assim que ela o via - havia se apresentado dando apenas seu nome. Nada de origem, história, poder ou outras características, um mistério que apenas servia para chamar mais a atenção da pequena e sua companhia. Ele era a origem da pergunta feita pela boneca.

- O nome dele é Scorpion. - Tsuki respondeu muito baixo, seu tom deixando claro que tal resposta obviamente resolvia toda a questão. Olhou o gigante pelo canto dos olhos róseos. Quando ele retribuiu o olhar, virou o rosto para o outro lado. Não queria parecer tão interessada.

...Como se adiantasse.

Pois é, não adiantava. Olhava, escondia e olhava novamente de forma óbvia demais, não conseguindo conter sua curiosidade. Se encolheu de nojo quando ele soltou um arroto de estremecer as paredes, fazendo uma careta profunda. Mas logo a alterou para uma expressão de contentamento. Ah, ele era mal-educado, não era? Então não teria problema se ela também fosse com ele!

Crianças, tsc. Sempre seguindo esses maus exemplos.

- O que você esconde com essa capa? - Perguntou com bastante naturalidade. Sua voz era muito infantil, como seria de se esperar. Doce e encantadora. Isso, junto de seu olhar pidão e curioso, deixaria muitos com vontade de lhe apertar as bochechas.

- Você deveria saber que quem bota a mão em uma toca por curiosidade pode se encontrar picado por um escorpião. - Ele disse, não afetado por sua fofura. Hunf. Brutamontes sem coração...

Tsuki não gostou da resposta, é claro. Responderia de forma igualmente mal-criada. Comprimiu os lábios e deu de ombros. - Não tenho medo. Sabia que mais de 98% das espécies de escorpiões são tão tóxicos quanto abelhas? - Uma arrogância tão inocente que chegava a ser bonitinha. - Eu só queria saber como é. - Falou como se fizesse pouco caso, mas seu olhar ficou preso na capa dele. A intensidade fazia parecer que estava tentando descobrir por raio-x o que ganharia de natal.

- Misterioso... - Annie comentou.

- Uhum. - A menina balançou a cabeça, parecendo um pouco triste, e voltou a atenção para a carne que já estava quase no fim.

Além da coxa de peru, ingeriu também o conteúdo de duas taças. Era um suco delicioso, mas que não reconhecia o gosto... Parecia uma mistura de pêssego, melancia e outra coisa. No fim, estava satisfeita. No entanto, apesar de ter ingerido pouco e rápido, gastou tempo demais observando os outros, principalmente Scorpion. Quando notou, a maioria dos heróis já estavam se retirando para seus quartos.

- Ahh, é hora de ir. - Pulou da cadeira e suas asas abriram involuntariamente por um instante, como acontece aos pássaros. Apertando a boneca contra o corpo com o braço esquerdo, inclinou a cabeça ao gigante misterioso. - Desejamos boa noite, senhor!

- Mas eu não desejei nada. - Annie reclamou. Sua voz era como a de uma mulher adulta, baixa e melodiosa. Se não fosse tão tão fria, então seria tão boa de ouvir quanto a de Tsuki.

- Shh, ele não precisa saber. Não seja mal-educada... - A pequena falou, abafando a voz com a mão mais uma vez completamente coberta pela luva, mas ainda era perfeitamente audível.

Estava prestes a sair para encontrar o criado que a levaria ao quarto quando ouviu algo que chamou sua atenção imediatamente. Era um homem sentado do outro lado da mesa... conversando com sua espada. Peculiar, não? Os olhos dela arregalaram-se um pouco com animação e um sorriso bobo surgiu em seu rosto. - Annie, Annie, olha!! - Com uma mão apontou para Carabas, com a outra virou a boneca de forma que seu rosto ficasse voltado para ele. Na prática mesmo não fazia qualquer diferença, mas por que discordar? - Ele também tem um boneco!

- É uma arma, não um brinquedo, estúpida. - Corrigiu, seca.

Mas Tsuki já estava com suas asas abertas e batendo. Seus pés saíram do chão e ela foi para o outro lado da mesa pelo ar (e não adianta tentar uma de tarado pedófilo, porque, mesmo de saia, a meia listrada da garota é também uma calça! shame on you!). Pousou atrás de Carabas e tocou suas costas para chamar atenção. - Ei, com licença! Ele fala com você também? - Sorriu abertamente, deixando a mostra seus pequenos dentes pontudos e afiados que diminuíam pela metade a fragilidade de sua aparência. Eram meio assustadores até.

- Talvez não seja isso. Talvez ele seja apenas louco.

Uma boa risada escapou, como se Tsuki achasse muita graça da possibilidade. - Sim, talvez... - Seus olhos brilharam com interesse. Era muito, muito curiosa. - Moço, você é louco?! - Perguntou também, com aquela intrusiva inocência infantil. - Senhor! - Dessa vez se dirigia a Scorpion, do outro lado da mesa. - O seu poder também fala com o senhor? Hein, hein?


Demorou, mas chegou! Espero que alguém curta. Maquim, seu plagiador de meia tigela, interagi com você também. u.ú Edição, só mandar pm. Se quiserem interagir, idem. ^^
~Chiyuko citou a Tsuki, que lindoooo! playerfelizq


Última edição por Cheshire em Dom Jul 17, 2011 3:18 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : mudei a cor das falas.)

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Mensagem por Convidad Dom Jul 17, 2011 5:41 pm

Scorpion havia comido bastante e já estava satisfeito, porém continuara na mesa com o intuito de ser o último a se retirar. Aparentemente tinha o corpo mais modificado que todos e achava que seria melhor fazer um teste drive antes de ir dormir e para isso queria estar sozinho.

Seu plano estava dando certo, as pessoas começaram a agradecer pelo banquete e foram se retirando uma a uma. Até mesmo a pequena menina que parecia um demoniozinho que o importunara perguntado sobre o que escondia debaixo do manto estava indo embora. Mera ilusão. No instante que ouviu Carabas falando alguma coisa com a espada, ela se animou e voou sobre a mesa para indaga-lo. Tão logo terminou de fazer perguntas a Carabas, virou-se para Scorpion, dizendo:

-Senhor! – disse olhando diretamente para ele.
-O seu poder também fala com o senhor? Hein, hein? – perguntou com um tom de curiosidade e animação.

Mermão, só tem gente maluca nesse lugar? O doido que fala com a espada e a menina que fala com a boneca. Agora essa garotinha ta querendo saber do meu poder, essas crianças de hoje em dia não tem respeito.

Ele então olhou para mesa e como não encontrou nenhuma jarra cheia, pediu ao empregado que trouxesse uma com a bebida mais forte que tivesse. Enquanto isso, Tsuki continuava a encará-lo, provavelmente esperando uma resposta. Quando o criado voltou, foi em direção ao copo, mas Scorpion o impediu e pegou a jarra inteira.

Pra conversar com esse pessoal só tando de porre mesmo. Vamos ver o que eu posso dizer sem me comprometer.

Então ele começou a beber e, sem respirar, virou tudo de uma vez. Ao chegar ao final, inclinou a cabeça um pouco para trás, assim não desperdiçaria nenhuma gota da deliciosa e forte bebida. Por causa desse movimento seu capuz caiu para trás, revelando seu rosto. Ele tinha cicatrizes no rosto. Kurt escolheu assim, pois em sua concepção os outros ficariam ainda mais assustados ao olhá-lo dessa forma.

Pensou em cobrir novamente, mas não havia motivos. Até porque, levando em conta o conjunto de sua aparência, seu rosto não era de longe o pior. Logo falou:

-Não, meu poder não fala comigo. E por que deveria? Já não basta você falando, pequeno demoniozinho? – Fitou os dois com um penetrante olhar. – Além de falar, seus itens fazem alguma coisa de útil? – Seu tom era sarcástico. Queria esperar eles irem embora para sair dali, então pegou um pedaço de pernil e começou a comê-lo. Aparentemente ainda tinha espaço naquele estômago gigante.

Observou os chifres e as asas de Tsuki, então se dirigiu a ela. – Não acha perigoso vagar sozinha por esse mundo cruel apenas com uma boneca? – Então olhou a menina de cima a baixo. Depois pegou outro pedaço grande e gorduroso de pernil e começou a comê-lo, e com a boca ainda cheia bebeu vinho.

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Mensagem por Maquim01 Seg Jul 18, 2011 1:47 am

~Como que essa garota escutou a gente falando?-
penso Carabas fitando o rosto da pequena criança.

~É... bem... Foi mal por ela ter escutado mais sabe como é parceiro se a gente não tivesse falado ela nunca escutaria~

~Epa é só impressão minha eu vou também consegue ler os meus pensamentos? ~

~Bem até que você reparou bem rápido~

~E como isso é possível? ~

~Você quer realmente voltar ao assunto do que é possível dentro de um RPG?~

~Melhor não... E agora como vamos resolver a descoberta dessa garota? Você quer falar com ela e mostra a sua existência? ~

~Eu prefiro que as pessoas não saibam por enquanto, sabe como é informação é poder. Mais eu tenho uma solução. Você se importa de passar por maluco? E dizer pra ela que estava falando sozinho? ~

~Por mim ok então eu vou resolver isso. ~ Enquanto a pequena criança fitava Carabas, o mesmo tomou um pouco de folego e começou a falar.

-Bem primeiramente eu me chamo Marques de Carabas, ou só Carabas se preferir. Mais voltando ao assunto principal. Desculpe a grosseria mais AUHHAUHAHAHUAHAUHUAAUH aonde já se viu uma espada que fale? Eu estou achando que esses seus chifres estão pressionando a sua cabeça e você não esta conseguindo pensar direito-.

~espero não ter sido muito rude com ela. ~

~Bem parceiro para falar a verdade, eu acho q você poderia ter sido BEM MAIS GENTIL. Eu falei para você se fingir de maloco e não de besta energúmena. Mais por outro lado a sua frase deve ter resolvido o nosso problema. ~

~Tudo bem parceiro não precisa ofender, eu vou me desculpar com a criança. ~
Tomando mais folego e pensando profundamente no que dizer para a pequena criança.

-Eu gostaria de me desculpa, pois eu falei algo muito indevido. Não deveria ter falado de tal maneira com você e me envergonho profundamente do que eu fiz. Se tiver algo que eu possa fazer para compensar o mal que lhe fiz, por favor, me avise. –
E assim Carabas terminou o seu pequeno discurso.
Depois determinar as suas tentativas de desculpas, Carabas encara o rapaz cheio de cicatrizes e responde a pergunta feita por ele.

-como você deve ter percebido o meu item não fala e sobre o seu poder... Bem quem diabos você acha que é para perguntar sobre os meus poderes. Encarando todo o rosto descoberto de Scorpion.

-E só mais duas coisa primeiramente meu nome é Marques de Carabas e segunda se você acha que essa cara cheia de cicatriz me da medo é melhor desistir por que cara feia pra mim é fome.-
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Mensagem por Sanmy Ter Jul 19, 2011 9:17 am

Roland escreveu: "Bem, me sinto confortável. De onde venho, o calor é insuportável, e o clima daqui já me faz querer ficar mais distante de minha terra... em relação a amanhã, não sei o que nos espera, mas estou pronto pra ajudar com tudo, e acredito que esse será o objetivo comum aqui: a prestação de serviços pelo bem do grupo."

-Hmm.. - meneou a cabeça - Sorte sua não ter problemas com esse calor, acho que o Donar também não gostou muito desse calor todo - sorriu, quando assistia o elfo , tirar a armadura..

Roland escreveu: Quais as suas impressões de tudo isso, nesse pequeno espaço de tempo? Algo os aflige ou incomoda? Espero que possamos nos dar bem nesse curto tempo como colegas de quarto. - brincou - Eu estava aqui pensando nas minhas primeiras impressões acerca de vocês dois... e quero que saibam que ela foi positiva


-Por enquanto estou bem tranquila sobre tudo isso. Que bom que pensamos igual sobre isso. Conhecer você realmente foi uma grande honra.. - olhando para o jovem que se sentara do seu lado.

Ouviu o Donar falar sobre sua arma.

Não se preocupe. Tenho certeza que nenhum dos cavalheiros aqui, tentará pegar em algo que não lhe pertence. - sorriu educada.

Derepente o mesmo começou a dar uma aula sobre coisas do jogos online.


A gentleman refletia sobre o que era dito: "Tank? Dps? O que é isso? Não estou entendo nada.." @_@ - caçava a bochecha. - "Ahhh! Ele teve todo esse trabalho em explicar tudo isso.. Falar que eu não entendi nada seria muita grosseria da minha parte. Já sei ! Vou sorrir e fingir que entendi, para não chateá-lo.."

olhou pro colega de quarto enquanto ele ia até a porta e trancava, logo ele voltou as explicações. O fato dele trancar as portas só reforçava a idéia do que ele estava dizendo certamente era algo de extrema importância e que a loira devia agradecer, mesmo não entendendo muita coisa.

No final toda aquela conversa instrutiva, ele perguntou sobre os poderes de cada um e Erin respondeu:

Primeiramente. Obrigada por explicar essas coisas.. - sorriu - Basicamente é uma arma com poderes de vento.. Cria rajadas de vento cortantes.

A fim de conhecer melhor seus parceiros de grupo, a aristocrata perguntou: - Então, já sabem o que vão pedir pra Hellk Ing?

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Post lixo.. fiz só pra responder mesmo... @_@
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jul 21, 2011 2:52 am

- Desculpe a grosseria, mas onde já se viu uma espada que fale? Eu estou achando que esses seus chifres estão pressionando a sua cabeça e você não esta conseguindo pensar direito.

- Chifres pressionando a cabeça? Aproveite a menção e fure esse abjeto acéfalo com eles, Tsuki.

A demônio imaginou-se batendo a cabeça desajeitadamente contra Carabas na tentativa de machucá-lo e a imagem era engraçada demais pra que ficasse séria. Riu disso na frente dele, demonstrando o quão pouco aquilo a afetava. Aliás, talvez o homem agisse de tal forma justamente porque se deixava afetar demais... O que custava responder 'sim' ou 'não'?

- Minha boneca fala. Por que não sua espada? - Ela respondeu em um tom sapeca, como se o desafiasse a contestar. Bem, o que veio foi um pedido de desculpas. A garota não respondeu, apenas concordou com a cabeça, o observando intensamente de uma forma desconfiada e analítica. Com aquela atitude, Carabas parecia não querer aliados. Uma pena. É impressão minha, ou apenas Marah pensava que unir era melhor que dividir por hora?

Enquanto isso, Scorpion bebia e comia, ainda sem responder a pergunta feita. A menina então o encarou. Será que o gigante seria tão mau quanto o louco? Ou será que, apesar da aparência amedrontadora, seria mais "simpático"?

- Não, meu poder não fala comigo. E por que deveria? Já não basta você falando, pequeno demoniozinho? Além de falar, seus itens fazem alguma coisa de útil?

Ele parecia descontente com seu falatório, mas pelo menos não foi cruel. Tsuki sorriu, um pouco mais animada. - Annie é muitíssimo útil sim, senhor. E inteligente! Duvido adivinharem o que ela faz. - Riu.

- Não acha perigoso vagar sozinha por esse mundo cruel apenas com uma boneca?

- O senhor está errado. - Respondeu, abraçando Annie. - Se estou com a boneca, então não estou sozinha. Mas acho que vai ser um pouco ruim sim...

Foi quando Carabas aproveitou a chance de responder Scorpion, falando com uma arrogância ainda pior com a que usou para falar com ela. Oras, mas qual era o problema dele? Estava com tanto medo do jogo que não conseguia ter um pouco de respeito? Talvez o problema estivesse com o player, não com o personagem. Tsuki, ainda com aquele olhar analítico, observou o gigante. Viu o ódio crepitar em seus olhos.

- Annie...?

- Não se preocupe.

A menina sorriu um pouco. Ela no fundo queria ver como aquilo funcionava, afinal.


- - - - -
Post inutile. ._.

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jul 21, 2011 5:00 pm

Scorpion parou de comer assim que Carabas abriu a boca, aparentemente ele não tinha respeito e nem educação. Respondeu Tsuki grosseiramente e ainda por cima debochou das cicatrizes de Scorpion.

Como esse bosta tem coragem de falar assim comigo? Esse retardado ofende o demoniozinho sem motivos e ainda vem tirar onda com a minha cara. Se esse filho da mãe não se desculpar eu vou matar ele.

Então Scorpion apoiou as duas mãos sobre a mesa e disse para Carabas: - Veja bem, nós agora temos um problema. Vou te dar duas opções. A primeira, você pede desculpas e vai embora sem problemas. A segunda, você não pede e eu corto sua garganta, arranco sua língua por ela e depois jogo para os cães.

Ele olhou para a menina que estava próxima a Carabas e pôde perceber um sorriso um tanto quanto perverso com seus dentes triangulares. Ela parecia estar gostando daquilo tudo. Encarou o outro novamente com um olhar mais assustador que antes. - Para mostrar que não estou brincando. – Scorpion levou a mão direita até o ombro esquerdo onde havia um volume que se projetava. Fez um pequeno rasgo no manto com a mão, expondo a ponta do que parecia ser um cabo. Logo começou puxar uma espada enorme das costas.

Tal cabo era revestido por couro preto e nele havia 4 crânios com olhos vermelhos de rubi. Sua lâmina era serrilhada, larga e bem afiada. Aquela era uma espada de laceração, ainda que sua ponta também pudesse ser usada para perfuração. Pelo tamanho, se tratava de uma espada de duas mãos. Embora Scorpion tivesse força suficiente para usa-la com apenas uma, ele preferia utilizar duas, já que assim seu movimento era mais controlado e fatal.

- Bem, agora estou esperando sua resposta. – Falou, pousando a espada contra o ombro. - E é melhor você se afastar, pequenina. As coisas aqui podem ficar feias e não irei me responsabilizar se acidentalmente decepar seu braço ou pior. - Lançava a Tsuki um olhar de repreensão.

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Mensagem por Convidad Sex Jul 22, 2011 4:59 pm

Velder não tinha fome. Estava preocupada. Crescia algo dentro do peito. Estava mastigando, engolindo... Não aguentava mais comer.

Assim que terminou, resolveu retirar-se sem que ninguém percebesse.
- Com licensa... Vou para o meu quarto. - Fez um gesto com a cabeça mostrando satisfação.

Ela percebeu que alguém estava tentando chamar sua atenção, mas resolveu não olhar para trás.
Os corredores do castelo eram muito bonitos. Todos detalhados e enfeitados com muitas pedras preciosas. Era possível até mesmo observar alguns aposentos de acesso restrito.

- E se eu experimentar entrar lá? Acho que ninguém vai saber...

Rapidamente ergueu seu báculo e conjurou:
- Ar e trevas ao meu redor, eu os invoco!! Removam os obstáculos de meu caminho para que eu possa chegar ao meu destino! - Um grande círculo de mágia foi visualizado à sua frente. Ele marcava onde a magia seria lançada. Como se fosse o alvo. - Portal Dimensional !! - Um pequeno estouro formou-se. Ela ficou com medo de que alguém talvez pudesse ter ouvido. Sem muita experiência, o portal estava instável e por conta disso resolveu esperar um pouco até que ele se formasse por completo.

Do outro lado, alguns baús e caixotes podiam ser vistos. Uma grande escadaria, ligando até o topo do castelo. Tochas estavam acesas então alguém deveria ter acabado de passar por ali. Velder olhou para trás, buscando seu portal. Tinha medo de que ele se desmanchasse e fosse necessário utilizar de novo. Possivelmente não teria tempo para invocá-lo mais uma vez.
No alto da torre, pode ver o deserto. E o mundo. Era uma paisagem incrível. Era algo muito especial. Nunca imaginou que o tal mundo fosse tão grande assim. Algo brilhava no horizonte, ela não sabia o que era e estava longe. Não tinha como saber.
Em poucos instantes, ela pôde escutar um barulho.

- Meu Deus... Se eu for pega aqui vão me matar... - Desceu as escadas bem rápido, mas tomando cuidado para não ser ouvida. Notou uma porta meio aberta. Sentiu uma presença forte mas foi obrigada a ignorar enquanto descia a escadaria. Atravessou mais uma vez o portal, que se desmanchou, voltando da sala.

Velder não conseguia parar de pensar no que acabara de fazer. O que tinha dentro do quarto? E o que era o brilho? Era tudo muito confuso. Mesmo.

Chegando no quarto, encontrou duas pessoas. Não questionou, deveriam ser seus colegas. Escolheu uma das camas e removeu algumas partes de seu traje, para um maior conforto. Deitou-se na cama e sentiu um alívio. Era uma cama muito macia e gostosa, algo que nunca tinha experimentado na vida. Como ela queria ter dormido mais vezes em uma cama, do que no chão de sua antiga casa...
Olhou nos olhos de Aodh. Lembrara de sua apresentação. Sentiu-se segura na presença de outras pessoas.
Perguntou para Altus e Aodh:

- Peço desculpas, mas gostaria de perguntar. Como vocês estão se sentindo? - Olhou para os rostos dos dois - Eu me sinto estranha....

Curiosa, resolveu levantar-se. Queria saber o que era aquele brilho no horizonte do deserto Kenty. Ficou olhando, buscando, procurando... Mas nada aparecia.

- O que será que eles estão pensando?...

Deitou-se novamente pensando em Rodolfo e como estavam as coisas em sua casa...

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Mensagem por Maquim01 Sáb Jul 23, 2011 1:49 am

Maquim01 escreveu:-Eu gostaria de me desculpa, pois eu falei algo muito indevido. Não deveria ter falado de tal maneira com você e me envergonho profundamente do que eu fiz. Se tiver algo que eu possa fazer para compensar o mal que lhe fiz, por favor, me avise. –
E assim Carabas terminou o seu pequeno discurso.
Depois determinar as suas tentativas de desculpas, Carabas encara o rapaz cheio de cicatrizes e responde a pergunta feita por ele.

berutty escreveu:Então Scorpion apoiou as duas mãos sobre a mesa e disse para Carabas: - Veja bem, nós agora temos um problema. Vou te dar duas opções. A primeira, você pede desculpas e vai embora sem problemas. A segunda, você não pede e eu corto sua garganta, arranco sua língua por ela e depois jogo para os cães.

~Bem eu acho que esse cara é meio surdo, porque eu já pedi desculpas para a garota. ~ Pensou Carabas enquanto via scorpion segurando sua espada de forma ameaçadora.

-Meu amigo fico imaginando que esse problema não é seu e além do mais eu já me desculpei com a pequena criança, mais eu gostaria de fazer uma pequena pergunta: A sua espada é tão grande para compensar a deficiência em outras partes?- E ficou fitando o rosto cheio de cicatrizes de scorpion ficar corada e com muita raiva em seus olhos.

-E além do mais meus amigos, eu tenho que ir, tenho outras pessoas para conversar e muito obrigado pela conversa, consegui bastante informações de vocês dois então muito obrigado e até logo-. E com uma reverencia a ambos, Carabas foi para o seu quarto.

Mal Carabas entrou no quarto, e uma bela moça com as pernas cruzadas e com uma foice que tinha a aparência de poucos amigos, fez o seu discurso.

Linny Chan escreveu:
- Bem vindos... Não me importa muito quem vocês eram lá fora, também não lhes interessa quem eu era. A partir de agora podem me chamar de Chiyuko. Como devo me referir a vocês?

-Palavras bem diretas, devo informar, então assim sendo. Me chamo Marques de Carabas- E com uma pequena reverencia apresentou se para a jovem moça.

-Já que começamos a conversar, gostaria de saber o que você pensa sobre os outros jogadores e sobre a historia que o rei disse sobre players antes da gente-. E assim Carabas esperou uma resposta.
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Mensagem por Convidad Sáb Jul 23, 2011 2:23 am

Carabas escreveu:-Palavras bem diretas, devo informar, então assim sendo. Me chamo Marques de Carabas- E com uma pequena reverencia apresentou se para a jovem moça.

Ao ver Carabas, Arya abaixou um pouco a guarda, mas não o suficiente para se distanciar de sua foice, (já havia se apegado a arma) e escutou sua apresentação.

~ Então ele colocu o memso nome com o qual se apresentou... Se bem me lembro, ele se apresentou com esse nme e Erin logo achou que ele fazia parte de algum tipo de aristocracia. Talvez desde o começo ele tenha se apresentado com o nome do personagem... Melhor assim, não que realmente me importasse com isso ~

Carabas escreveu:-Já que começamos a conversar, gostaria de saber o que você pensa sobre os outros jogadores e sobre a historia que o rei disse sobre players antes da gente-. E assim Carabas esperou uma resposta.

Arya dá um longo suspiro, empurra a foice um pouco para trás e põe as pernas em cima da cama e se recosta na parede. A cama ficava na perto da parede ao lado da janela. Coloca um lençol sobre suas pernas, a janela estava aberta e começava a entrar um vento um pouco mais frio.

- É um prazer conhecê-lo Carabas, se importa se eu não usar o resto do nome? - ela dá uma pequena pausa e continua enquanto mexe no bordado do lençol sobre suas pernas.

- A história é bem simples por enquanto, sobre os outros players... Bem, ou eles morreram ou estão perdidos por aí ... Mas se levar em consideração as reações daquela agente ruiva...L- L- Larissa! ... Eles devem estar mortos. Já os jogadores que estão aqui, não sei se o outro time também são humanos como a gente ou se são apenas npcs, prefiro pensar que são humanos, fica mais fácil vizualizar algum tipo de ação e defeitos... Eles pareciam um pouco estranhos, nos nomes principalmente. E tinha aquela criança, ela realmente me chamou atenção... - Arya para um pouco e perde seu olhar num ponto qualquer em direção ao chão pensando na menina.

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Mensagem por Convidad Seg Jul 25, 2011 2:25 am

Seus olhos rosados agigantaram quando Scorpion puxou a espada e ele não precisou insistir, logo Tsuki estava longe de Carabas. Quando a resposta veio, colocou a mão coberta com a luva sobre a boca. Talvez por surpresa, talvez pra impedir uma boa risada -- talvez os dois. Mas como aquele homem era mal-educado! Além do mais, o que é que o Marques tinha descoberto sobre eles? Que ela falava com a boneca e que o gigante tinha uma espada? Pff.

Quando Carabas começou a se despedir, era claro na expressão de Scorpion que ele não deixaria barato. Provavelmente estava prestes a desafiar o outro, quem sabe ir atrás dele e fazer coisa pior.

- Ele é da sua equipe, melhor fazer alguma coisa.

Era verdade, por mais que achasse a briga divertida e observasse como uma criança entusiasmada assistindo uma luta na televisão. Quando Carabas virou as costas para sair, ela já estava mais uma vez voando para o outro lado da mesa. Mas não pousou no chão. Ao invés disso, ficou na frente de Scorpion, olhando-o ao nível dos olhos, não muito de perto. A espada era ameaçadora, assim como a expressão do gigante.

- Ah, senhor... Tem certeza de que é uma boa hora pra brigar? - Perguntou com pressa, antes que ele agisse. Então hesitou um pouco. - O rei ainda não escolheu seus heróis. Isso pode prejudicar o senhor e todo o grupo.

O olhar de raiva de Scorpion continuava lá, mas ele não fez menção de chamar Carabas, então provavelmente estava pensando sobre o que foi dito. De repente, sem dar qualquer aviso, ele brandiu a espada e quebrou duas cadeiras a sua direita de uma só vez.

Aquilo chamou a atenção de todos no salão -- isso é, se ainda havia alguém que não estivesse acompanhando o quase confronto até então. Tsuki só não pulou de susto porque não estava no chão. Pedaços de madeira voaram e um quase pegou nela.

A demônio se afastou e finalmente pisou no solo, sua saia balançando conforme dava mais alguns passos para longe do gigante. - O que essas pessoas têm? Tsc! - Ela estava começando a se irritar. Suas sobrancelhas finas estavam quase juntas e seu olhar não era mais tão gentil. - Vamos embora, Annie.

Ela se dirigiu à saída principal do salão, onde criados esperavam os guerreiros que ainda não tinham decidido ir para o quarto. O que a acompanhou era um homem um pouco velho. Ele parecia apático demais. Tsuki lhe fez algumas perguntas durante o trajeto, já de volta ao seu habitual humor animado e extrovertido, mas ele respondeu apenas com frases monossilábicas. Bem, bem. Encontrar pessoas divertidas ali seria uma tarefa difícil.

Foi deixada na porta do quarto. Ela era muito grande, escura, com detalhes dourados. Se a porta já era bonita daquele jeito, imagine o quarto? E não foi pra menos. Assim que entrou, a menina parou e olhou em volta com muita atenção. A decoração era muito bonita. Havia três grandes camas no cômodo, apenas uma com dossel.

Uma das camas já estava ocupada por um homem oriental. Ele ainda vestia sua armadura. Será que tinha acabado de chegar, como ela? Não sabia. - Boa noite, senhor! - Ela se curvou em sua direção, usando o mesmo respeito infantil que usara com Scorpion. Em seguida, sem maiores cerimônias, sorriu e correu em direção a cama com dossel. Pulou em cima dela, sentindo o quão macia era, tomando o cuidado de não colocar os pés sobre as cobertas. Não largou Annie em nenhum momento.

A porta não demorou a abrir novamente. Assim que ouviu o barulho, Tsuki sentou rapidamente, parecendo ansiosa pra saber quem entrava... Mas ficou decepcionada. Era o gigante, Scorpion. - Hunf! - Virou para o lado, fazendo bico. - Senhor, cuidado com esse aí. - Falou para o oriental.

É... Parece que alguém ganhou a desconfiança da garota.

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Mensagem por Convidad Ter Jul 26, 2011 3:31 am

Maquim01 escreveu:-Meu amigo fico imaginando que esse problema não é seu e além do mais eu já me desculpei com a pequena criança, mais eu gostaria de fazer uma pequena pergunta: A sua espada é tão grande para compensar a deficiência em outras partes?- E ficou fitando o rosto cheio de cicatrizes de scorpion ficar corada e com muita raiva em seus olhos.

- O problema é meu a partir do momento em que eu digo que é meu! – Disse Scorpion em um tom de raiva enquanto olhava para Carabas.

Aquele desgraçado, arrombado filho de uma égua, fica fazendo indiretas sobre meu pênis? Que miserável faz esse tipo de piada infantil? É agora que eu vou matar esse cara.

Nesse ponto o rosto de Scorpion já estava totalmente vermelho de raiva. Seu coração batia mais rápido e o sangue circulava em velocidade. Quando Carabas fez a reverência de despedida, Scorpion preparou-se para o ataque, mas foi impedido pelo pequeno demoniozinho que voou por cima da mesa e ficou flutuando em sua frente.

Cheshire escreveu:- Ah, senhor... Tem certeza de que é uma boa hora pra brigar? - Perguntou com pressa, antes que ele agisse. Então hesitou um pouco. - O rei ainda não escolheu seus heróis. Isso pode prejudicar o senhor e todo o grupo.

Agora Scorpion estava com mais raiva que antes. Fora ofendido por Carabas e ainda por cima impedido de revidar por Tsuki. Porém as palavras da pequenina fizeram algum efeito, afinal, Scorpion apenas olhou Carabas se retirar.

Ela tem razão, não posso sair brigando e matando a torto e a direito. Tenho que entrar no jogo e pra isso preciso ser um pouco... como se diz... diplomata. AAGRRR, mas ainda preciso descontar essa raiva!

Tão logo reparou nas cadeiras a sua direita, Scorpion brandiu sua espada, quebrando-as em um só golpe. Pedaços de madeira voaram para toda parte, mas não machucaram ninguém. As pessoas que ainda estavam no salão desviaram sua atenção para ele.

Tsuki pousou e foi caminhando para onde todos os outros saíram afim de achar os quartos. Scorpion então recolocou sua espada nas costas, bebeu mais um pouco de vinho e como já estava sem paciência resolveu ir para o quarto descansar.

Pensava que seria complicado se locomover, por isso cobriu seu rosto novamente para o caso se tropeçar ou algo do gênero, assim ninguém o iria olhar diretamente causando algum tipo de constrangimento e caso acontecesse Scorpion teria que resolver como sempre resolveu, brigando. Logo que começou a andar pode perceber que aquilo era natural, como se o fizesse a vida toda, então confiante foi andando sem fazer nenhum barulho enquanto pisava.

Assim que chegou à saída principal do salão uma moça bem jovem curvou-se em sinal de reverência e mostrou a direção, esticando seu braço direito, enquanto caminhava a frente. Scorpion a seguiu de perto e tentou reparar nas coisas a seu redor, mas não havia muita coisa de interessante para se olhar além de paredes de pedra. Então a criada parou em frente a uma grande porta com detalhes dourados e novamente esticou o braço indicando que aquele era seu quarto.

Scorpion concordou e esperou ela ir embora. Depois disso, olhou ao redor para conferir se havia mais alguém ali e pôs suas pinças e ferrão para fora. Começou a esticar e retrai-los, percebendo que, assim como o andar, aquilo parecia natural para ele. Era como mexer seus braços. Antes de entrar no quarto, fitou duas tochas presas à parede e com um movimento rápido cortou uma delas com sua garra esquerda e furou a outra com seu ferrão. Aparentemente também conseguia guiar e mirar muito bem.

Recolheu seus membros sobressalentes e abriu a porta. De início pode ver 3 camas. Na do fundo, a única com dossel, estava Tsuki. À esquerda havia um oriental com os olhos fechados, ou assim parecia. Será que estava meditando? Scorpion entrou, fechou a porta e olhou para a cama que estava sobrando.

Acho melhor dormir no chão, parece ser muito complicado dormir em uma cama com esse corpo. Além do mais, acho que ela não iria aguentar meu peso.

Passou direto pelo oriental sem dizer uma palavra, andando em direção a menina. Ela estava com a cara fechada, provavelmente chateada com ele. - Gostaria de pedir desculpas pelo modo como agi agora a pouco no salão. – Respirou fundo. – Eu não posso deixar alguém falar algo que eu não goste e deixar passar. Também sinto muito se te assustei quebrando aquelas cadeiras, não foi minha intenção. – Mesmo pedindo desculpa, seu semblante continuava o mesmo sério de sempre. Ele não era uma pessoa que sorria com facilidade. Mas a garota parece ser, porque logo estava rindo novamente.

- Parece que vamos ser companheiros de quarto, pequeno demoniozinho. Se quiser a minha cama, pode pegar. Eu durmo no chão. – Então se dirigiu ao canto do quarto.

Ficou de costas para a parede, assim estaria mais protegido durante a noite. Caso alguma coisa fosse ataca-lo, teria que ser de frente. Lentamente se ajeitou, encontrando uma posição em que poderia dormir, e cruzou os braços. Foi então que percebeu que a menina o olhava com um ar de curiosidade.

- Bem, você mostrou um ponto de vista interessante no salão. Eu estou de acordo em fazer uma aliança com você. – Falava da forma mais amistosa que conseguia, o que não era muito. – Sabemos que somos um time e que será mais fácil para nós nesse jogo se nos mantivermos unidos. Portanto, caso também seja de seu interesse, proponho que façamos um pacto de sangue nesse momento. – Talvez aquilo soasse um pouco forte demais, porém ele era um bárbaro e é assim que as coisas deveriam ser feitas.

Foi naquele momento que Robaro abriu os olhos, encarando os dois.
"O gesto de vocês é bonito, mas não acham que isso se aplica a todos nós? Lembrem-se que vamos ter que nos unir pra nos darmos bem nesse negócio. Lembrem do que o ninja falou."

E uma memória voltou às mentes de Tsuki e Scorpion. As palavras de Lin Kuei. Apesar de neste mundo a aparência dele lembrar a do personagem Sub-Zero, a forma real daquele rapaz era gorda, baixinha, e usava óculos.

Suas palavras, no entanto, fizeram com que todos os presentes na sala branca em que o grupo se conheceu prestassem atenção nele e seguissem suas orientações.

["Me escutem. Daqui a alguns minutos, dois agentes vestidos de preto vão aparecer de repente. Eles farão com que telas apareçam no ar, em frente aos nossos rostos, pra que façamos fichas."]

Inicialmente, houveram dúvidas. Natural. Mas logo ficou provado que ele estava falando a verdade. As coisas se desenrolaram como ele alertara.

["Façam o que eu digo e com certeza nos daremos bem. Logo vamos aparecer na frente de um Rei. Ele vai pedir pra vocês se apresentarem, mas não passem nenhuma informação importante da ficha, entenderam?"]

O samurai suspirou.
"Será que o cara tava falando a verdade? Mas se estiver, somos sortudos. Lembram da última coisa que ele disse antes do jogo começar?"

["Acreditem em mim. Eu já estive aqui."]
["Eu... já joguei esse jogo."]

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Mensagem por The Who Ter Jul 26, 2011 4:52 pm

Sanmy escreveu:
Por enquanto estou bem tranquila sobre tudo isso. Que bom que pensamos igual sobre isso. Conhecer você realmente foi uma grande honra...

Sanmy escreveu:
- Então, já sabem o que vão pedir pra Hellk Ing?

Roland balança a cabeça educadamente para Erin, em tom de respeito, e diz:
"Bem, eu não sei exatamente ainda o que irei pedir, mas com certeza pensarei mais nisso."

Escutou atentamente tudo que Donar dissera, e ficou satisfeito e extremamente curioso em relação ao companheiro de quarto. O guerreiro parecia ser um sábio estrategista.

É então que, depois de explicitar muitas coisas, Donar questiona:
- Bem, quais são seus artefatos e suas habilidades?

Roland coça sua barba, puxa um cigarro (esperava não incomodar os demais, já que situações "novas" o deixavam nervoso, e isso levava à entrega ao vício). Encara o objeto por alguns segundos e o guarda no bolso próximo ao coldre.

"Possuo uma pistola prateada, feita sob encomenda. Ela dispara balas teleguiadas, e me certifiquei, antes de que fosse construída, de que causesse um dano profundo aos que atinja. Agora, se me dão licença, vou apreciar o luar e me lembrar de tempos antigos, e aproveitar meu cigarro lá fora, a fim de não incomodá-los."

E saiu, fitando o belo lustre que se encontrava acima deles.
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Mensagem por Convidad Qua Jul 27, 2011 12:50 am

Rufus observou as cenas no salão do rei, enquanto comia aquilo que mais parecesse com comida comum - considerando que estavam num banquete, muitos dos pratos eram exóticos (leiam "luxuosos") demais para o gosto dele, que na vida real era um mero universitário que se alimentava de hamburgers. Ele não gostou muito dos ânimos entre os dois grupos, especialmente porque, ao contrário do grupo dele, os outros "jogadores" pareciam um tanto... diferentes.

"Se é que são jogadores mesmo," pensou ele. "Podem ser NPCs, também, mas de dentro do jogo, acho que nunca teremos como saber..."

Rufus demorou um pouco para ir ao próprio quarto. Entrou mais ou menos na hora em que Chiyuko perguntou por seus nomes.

- Me chamem de Rufus - respondeu Arthur, agora menos incerto na própria voz. Ele notou que ambos os colegas de quarto possuíam armas ("Provavelmente seus artefatos,", pensou) e as expunham sem muita discrição, o que ele achou pouco inteligente, especialmente depois da cena entre Carabas e Scorpion. Colocou a mão no bolso, e puxou sua capa sobre si, como se estivesse escondendo algo. "Não é exatamente uma boa estratégia, deixar o inimigo saber o seu poder," concluiu ele em seus pensamentos.

- Quanto à sua pergunta, acho que os tais outros jogadores falharam, e provavelmente, já eram. Fomos avisados que poderia acontecer conosco, certo? Só que dessa vez, não vai acontecer - continuou ele, fitando Carabas. - Concordo com você - falou, agora olhando para Chiyuko - que os carinhas ali fora devem ser jogadores também. A atitude do fortão lá não me pareceu muito autômata.

Voltou os olhos para Carabas.
- Acho que você se saiu bem com ele, entretanto. É bom fazer uma boa primeira impressão, se eles vierem ser nossos adversários - concluiu ele, com um sorriso peculiar.

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Mensagem por Convidad Sex Jul 29, 2011 1:29 pm

O gigante era doido. Só podia. Pacto de sangue? De onde ele vinha as pessoas eram tão desonestas que tinham que ficar presas à mesma doença pra manter a palavra?

É claro que Tsuki fez uma cara de nojo, como se tivessem dito pra ela comer sopa de barata com caldo de lesma. Tinha levantado e se aproximado dele por curiosidade. - É do meu interesse sim. Mas minha palavra deve ser suficiente, senhor.

Foi quando Robaro se pronunciou, fazendo a garota lembrar do que o ninja falou antes de começarem o jogo. - Mas se aplica a todos nós. - Afirmou como resposta. Quanto mais aliados tivesse em sua equipe, melhor. Ela esperava que o jogo não fosse fácil como estava parecendo até então. - Talvez isso seja verdade, talvez não. Acho que não temos como saber.

Assim como poderia ser, poderia não ser. Marah não iria seguir tudo que afirmavam ser verdade, mas também não faria o contrário. Os avisos serviriam apenas como alertas, não como leis. O player de Lin Kuei poderia muito bem tentar enganá-los com algo daquilo. Ou não.

Na dúvida, fique no meio termo.

Tsuki olhou para Scorpion. - Por isso, senhor, por favor, pense antes de brigar. - Voltou para sua cama e, com Annie em seu colo, começou a tirar as botas. - Annie, vamos contar a eles o que nós fazemos?

A boneca concordou. De repente, o quarto se alterou. Um segundo era o cômodo com decoração medieval com pouca luz, um piscar de olhos depois era um campo verdejante muito iluminado pelo sol. Visão. Sentiam um vento fresco, o mesmo que balançava a grama alta a seus pés. Tato. Se esticassem as mãos, puxassem um ramo da vegetação e provassem, sentiriam o gosto dela. Paladar. Também havia um cheiro peculiar no ar. Olfato. Ao longe, cavalos selvagens corriam e relinchavam. Eles os ouviam perfeitamente. Audição.

A única indicação de que não era outro lugar totalmente diferente era que as duas camas ocupadas ainda estavam lá, uma com Tsuki e uma com Robaro, mas não mais estavam apoiadas no chão de pedra. Idem para Scorpion.

Era uma ilusão completa. Isso é, afetava os cinco sentidos de uma só vez. Ali, Tsuki e Annie controlavam tudo o que deveria ser visto, ouvido, sentido, cheirado e provado. Não havia uma lei lógica - a criação dependia apenas do desejo. Como se pra provar isso, um dinossauro gigantesco apareceu no horizonte, emitindo um som alto e estrondoso. Os cavalos começaram a correr dele.

- Esse é nosso poder, senhores. - A baixinha sorria, muito orgulhosa, mas sua boca não mexia. A explicação também fazia parte da ilusão. Na vida real, ela estava parada e quieta, assim como os outros dois. - Annie e eu criamos ilusões que afetam os cinco sentidos, mas não necessariamente todos de uma só vez.

Foi quando a boneca ficou de pé. Sim, de pé, como uma pessoa, embora seu tamanho continuasse o mesmo. Olhou para os dois homens e falou: - Não sabemos quem mais pode estar nos ouvindo no quarto, então escrevam seus poderes nessas pranchetas. Não podemos controlar suas falas, mas isso sim. Faz parte da ilusão. - A voz dela soava exatamente como Tsuki ouvia. De uma mulher adulta, muito bonita, mas também muito fria e insensível. Era o retrato de sua personalidade, criada por Marah durante a ficha.

Na verdade, essa era a chave. Tsuki ouvia Annie porque Annie criava a ilusão de sua voz. Desde que Annie também quisesse que outra pessoa a ouvisse, então outra pessoa também poderia ouví-la, mas era especificado que sua afeição e lealdade era apenas com Tsuki. Então, por via de regra, não queria e não fazia.

Então voltaram ao quarto. O campo sumiu num piscar de olhos, agora estavam mais uma vez sobre o chão de pedra e a luz voltou a ser fraca. Mas a ilusão ainda não estava acabada. Quando Scorpion e Robaro olharam para o lado, haviam duas pranchetas para os dois, uma na cama e uma no chão. Em cada uma havia diversas folhas em branco e uma caneta em cima. Ali deveriam escrever o que era seu poder se quisessem. O texto apareceria automaticamente em cima de suas cabeças, como se escrito em balões de fala no ar.

As falas de Tsuki e Annie também ainda eram ilusões.

- Evitem falar detalhes importantes em voz alta.

- Tudo o que escreverem será lido apenas por nós,

- mas tudo o que falarem será ouvido pelo mundo.

- Às vezes, as paredes

- têm ouvidos...

Tsuki, com sua voz inocente infantil, e Annie, com sua voz de adulta frígida. Uma ligação medonha... Mas, sem dúvida, interessante.

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Sáb Jul 30, 2011 12:51 am

Tsuki concordou com a proposta de aliança feita por Scorpion, muito embora a parte do pacto de sangue tenha sido demais para ela aceitar. Com uma cara de nojo, a garota recusou essa parte. O oriental fez com que Scorpion se lembrasse daquele momento na sala branca. Ele ouviu então atentamente as observações feitas por Tsuki e em sua mente simplesmente concordou.

Cheshire escreveu:Tsuki olhou para Scorpion. - Por isso, senhor, por favor, pense antes de brigar. - Voltou para sua cama e, com Annie em seu colo, começou a tirar as botas. - Annie, vamos contar a eles o que nós fazemos?

"Por isso, senhor, por favor, pense antes de brigar."
Quem essa menina pensa que é pra me mandar pensar? Eu faço o que eu quero, eu brigo com quem eu quero! Mas ela até que tem certa razão. Vou tomar mais cuidado com esse pessoal. O que será que ela vai fazer?


E então o que aconteceu foi surreal. Era como se estivessem dentro de outro jogo no próprio jogo. Ele podia sentir, cheirar, escutar e ver toda aquela imensidão magnífica recém criada - simplesmente era real. Ou pelo menos foi real enquanto durou. Foi incrível ver alguém com um poder como aquele.



Holy mother fucker shit whata fucka just happened! Fico feliz por essa demônio ter se tornado minha aliada, por que ia ser sinistro batalhar contra isso.

Robaro engoliu em seco. Aquela era uma habilidade interessante... e perigosa. Nem precisou conversar com Scorpion para ficar claro que compartilhava da opinião do centauro.

E logo, para a surpresa de ambos, a boneca de pano de Tsuki estava de pé e falando. Soava como uma adulta. Scorpion esperava que fosse outra criança ou algo do gênero, mas não uma voz tão fria. Agora eles estavam mais uma vez no quarto. Aparentemente Tsuki havia desfeito sua ilusão, mas não totalmente, já que haviam duas pranchetas e a boneca continuava a falar.

Scorpion agora pensava se deveria ou não contar sobre seu item mágico, mas por fim resolveu escrever. “Eu tenho um cordão da cura.”

Robaro suspirou e escreveu: "Minha espada me teleporta por pequenas distâncias. Não tão criativo quanto o de vocês, mas..."

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Sáb Jul 30, 2011 3:53 am

- Ambos são muito úteis. - Dessa vez era a própria Tsuki falando. A ilusão havia acabado totalmente dessa vez - as pranchetas sumiram e os cavalheiros viram-se segurando apenas o ar. Annie estava em seu colo, inerte e muda, exatamente como um brinquedo deveria ser.

A pequena demônio tinha um enorme sorriso no rosto. Sua satisfação era óbvia. Só que, de repente, apertou os olhos com força e ficou séria. Parecia estar sentindo... dor?

Não, não era dor, mas era uma sensação muitíssimo estranha. Uma espécie de fraqueza... Não exatamente física. Ela sentia que poderia-se mover bem, mas também sentia-se de certa forma impotente. Desconhecia aquilo até então.

Seja como fosse, o que ela sentia era o peso de querer causar uma grande primeira impressão. Marah era arrogante e orgulhosa demais, esse era um fato irrefutável. Às vezes esses defeitos sobrepunham até seu bom senso e nenhum personagem seria capaz de mudá-la tanto assim.

Quanto mais completa fossem as ilusões criadas, maior seria aquele cansaço. Por sorte não demorou a findá-la - a demonstração toda não durou muito tempo. Não teria sentido diferença se tivesse afetado apenas dois sentidos de Scorpion e Robaro para uma visão pequena, porque era de fato algo simples, mas não... Até um dinossauro a garota tratou de criar. Tsc! Arrogante!

Adorara as reações de seus colegas de quarto, sim. Mas isso tinha um preço.

- E a noite termina aqui. - Disse, baixinho, soando um pouco triste. Balançou os pequenos pés, deixando as botas caírem; já tinha aberto ambas e deslizado um pouco para baixo com as mãos. - Vou dormir. - Sem ligar de tirar qualquer peça de sua roupa, puxou as cobertas para o lado e se colocou debaixo delas, com cuidado de deitar de bruços pra que suas asas não fossem prejudicadas. Annie estava seguramente entre seus braços, quase debaixo de seu corpo. - Boa noite. - Fechou os olhos. Não parecia sonolenta, mas algo dizia que ela conseguiria dormir rápido se tentasse.

Aquilo provavelmente era surpreendente aos outros. Dois minutos antes estava sorrindo como se tivesse ganhado na loteria, e, de repente, estava tentando dormir. Bem, uma boa noite de sono faria bem. Logo Scorpion também se acomodou para tentar dormir, no canto do quarto, enquanto Robaro continuou em sua cama, pensando.

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Player Dom Jul 31, 2011 12:17 am

Obedecendo às ordens do Rei, Marcus dirigiu-se ao seu quarto após a refeição. Dividir o quarto com outros hóspedes era uma experiência nova para o jovem. Ter que encará-los em um ambiente pequeno não seria agradável para o gigantesco, porém tímido, minotauro.

Caminhando pelos corredores, Altus chegou a derrubar alguns objetos que estavam em seu caminho, devido a ainda não estar acostumado com o próprio corpo. Poderia levar algum tempo para se adaptar àquela forma grande e espaçosa

Chegando ao seu quarto, conheceu os dois companheiros que dividiriam o cômodo com ele. Não teve coragem de falar com nenhum deles inicialmente. Sua timidez o deixou travado, permitindo apenas que os observasse de forma inquieta.

Amy escreveu:- Peço desculpas, mas gostaria de perguntar. Como vocês estão se sentindo? - Olhou para os rostos dos dois - Eu me sinto estranha....

Altus gostaria de dizer o quanto estava feliz com tudo aquilo. Tentou responder a pergunta da garota de cabelos rosados, sem conseguir encará-la diretamente nos olhos.

Espere!
Que mal poderia fazer? As imagens, o ar que respirava... tudo não passava de dados digitais. Era como os MMORPG que jogava em sua casa todos os dias. Aquelas pessoas não estavam realmente na sua frente. Não estavam vendo o rosto de Marcus, ou o rubor em sua face. Com esses pensamentos em mente, o jovem acabou esquecendo um pouco sua timidez e tentou interagir com os outros personagens.

- Me sinto ótimo! – respondeu, de maneira espontânea. – Tudo isso que estamos vivendo é tão mágico e belo, não acham? Pra falar a verdade, podem achar que estou exagerando, mas acho que nunca me senti tão bem na vida.

Pausou por um instante.
– Talvez por isso que eu esteja falando tanto...
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Bad Crow Seg Ago 01, 2011 1:52 pm

Não se passou muito tempo. Poucos minutos, na verdade. E batidas na porta foram ouvidas. Sim, mais batidas, como aquelas que iniciaram nossa história. Estas não anunciavam a chegada de cartões negros, no entanto.

Toc, toc, toc.
Eram o anúncio do perigo iminente.

Ofle adentrou o quarto ocupado por Tsuki, Scorpion e Robaro, e acordou os dois primeiros da forma mais silenciosa que conseguiu.

O samurai ergueu uma sobrancelha, curioso sobre o motivo daquela visita.

Depois de ter a atenção do trio, o loiro olhou-os por um momento e levou o dedo indicador aos lábios, fazendo um “Shhh”. Então gesticulou com uma das mãos para que o seguissem.

“Lin Kuei disse que o outro grupo pretende nos atacar enquanto estivermos dormindo.”, revelou o elfo, exibindo uma expressão séria. “Então vamos pegá-los de surpresa antes.”

Robaro piscou, um tanto surpreso. Lutar? Mas já? Como se aquele dia cheio de novidades já não tivesse sido cansativo o suficiente...

(Bah. Mas já que é auto-defesa... bem que achei suspeito aquele cara provocar tanto o Escorpião e a Baixinha mais cedo.), pigarreou, pegando sua katana e seguindo o loiro.


Ofle já tinha seu arco em mãos, enquanto olhava para os dois lados do corredor escuro, iluminado apenas por tochas. Virou-se para os companheiros.

“Vamos ser o único grupo com vantagem numérica, então tentem acabar com eles o mais rápido possível.”, murmurou, e então focou seu olhar em Scorpion. “Você tá com sorte.”

Indicou o quarto que atacariam, aquele que era ocupado por Rufus, Chiyuko e... Carabas.
“Sua chance de acertar as contas.”

***

Pode-se dizer que foi o ar frio que, antes de qualquer outra coisa, alertou-o.
Assim que Roland deixou o quarto, a porta ainda aberta, sentiu um calafrio subir por suas costas. Teve sorte: mais um passo à frente e teria levado o ataque em cheio. Uma esfera mágica de ar gelado passou bem à sua frente, acertando parte da porta.

A madeira atingida instantaneamente congelou. Bastava olhar para o lado para conferir quem tinha sido o atacante: Lin Kuei se aproximava pelo corredor, seguido de perto por um enorme minotauro de pelos vermelhos - Chikago Bull.

"Boa noite.", murmurou o ninja, num tom irônico. "Vim colocá-los pra dormir."

***

A porta do quarto de Altus, Velder e Aodh saiu voando, tendo sido obviamente arrombada por um impacto violento. Um anão de armadura dourada adentrou o cômodo, olhando-os de forma ameaçadora.

"Espertinhos.", resmungou o Bai Xim, estralando ambos os lados do pescoço. "A festa acabou pra vocês."

Atrás dele, Etteh Allyen já adentrada o quarto, uma expressão seca mostrando-se em seu rosto branco como giz.

***

Carabas, Chiyuko e Rufus conversavam. Tudo parecia normal. E, de repente, não parecia.

Talvez aquele samurai surgindo no ar inexplicavelmente com uma pequena explosão de fumaça roxa tivesse algo a ver com isso.

O fato de ele estar desferindo um golpe horizontal com sua espada em direção à cintura do ladino ali presente não ajudava em nada no que diz respeito a mudar essa impressão.

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Tópico para o lançamento de dados aberto. Sempre que alguém quiser lançar um dado, favor seguir as regras estabelecidas no tópico de introdução. QUAISQUER dúvidas, mandem uma MP ou cutuquem no MSN.

Ações de combate postadas sem o devido lançamento que justifique seu sucesso estão passíveis de edição ou exclusão. Ações que impliquem uma falha... bem... o_õ se o jogador faz questão de falhar em algo para efeito de interpretação, evidente que um lançamento de dados não será cobrado.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Ter Ago 02, 2011 10:47 am

Certamente não havia passado nem meia hora desde que Scorpion havia fechado seus olhos. Aquele elfo estava falando sério? Atacar os outros no meio da madrugada seria algo muito interessante, uma boa estratégia.

O simples fato de saber que iria lutar o deixava ansioso. Queria matar alguém, ou pelo menos tentar. Notou que Tsuki ainda estava deitada. Aquela apresentação de poderes deve realmente ter acabado com ela e possivelmente ainda não houve tempo suficiente para se recuperar por completo. Scorpion foi até sua cama e com a maior gentileza possível sacudiu-a pelos ombros com uma mão para que ela levantasse, então meio sonolenta e sem entender nada ela despertou.

Já que vamos lutar não preciso usar mais esse manto, vai apenas me atrapalhar.

Scorpion então rasgou o manto que cobria seu corpo, revelando a bestialidade que havia sob ele. Era metade homem, metade escorpião, muito embora apenas o rosto fosse realmente humano, já que o resto do corpo era revestido por um exoesqueleto escuro. Tinha o dorso largo e com músculos bem definidos, o revestimento envolvendo-o como uma armadura. Após remover as luvas pode-se ver que suas mãos também eram cobertas. Logo abaixo de seu dorso havia duas garras como um par extra de braços, muito afiados, que facilmente alcançavam uma distância maior que as mãos. Seu tronco de escorpião era comprido e aproximadamente da mesma largura que seu tórax humano, contendo um total de 10 patas - duas bem para frente, abaixo das garras, e as outras 8 lateralmente, até chegar na base de sua cauda. A mesma era bem comprida, passava facilmente a altura de Scorpion, porém estava constantemente curvada. Sua espada nas costas completava aquela cena digna de um circo de horrores.

Agora sim, com toda liberdade possível e sem medo de ser feliz Scorpion seguiu o elfo e o samurai. Tsuki vinha logo atrás, ainda sonolenta. A frase do elfo fez com que seu coração batesse mais forte. A chance de se vingar da ofensa na mesa, terminar o que previamente havia começado... Sim, Carabas iria perecer. Então o samurai desapareceu, deixando para trás apenas fumaça roxa no ar. Ele havia se teleportado, provavelmente para dentro do quarto, provavelmente surpreendendo-os.

Ah não, esse samurai dos infernos não vai começar essa festa sem mim!

Então sem aviso prévio Scorpion deu um urro e foi de encontro à porta com ferocidade, dando um golpe muito forte e ao mesmo tempo empurrando-a com um dos ombros e garras. Ela foi arremessada para o outro lado do quarto. Já dentro do cômodo, puxou a espada das costas e com os olhos procurou por Carabas. - Você é meu! - Falou, correndo em sua direção, prestes a desferir golpes com sua espada e com suas garras simultaneamente.

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Xinx Qua Ago 03, 2011 2:09 pm

- Moch ffycin! - Aodh rosnou em sua língua cultural, a que fora acostumado em casa. O Galês. - Cadê a nossa privacidade? Era só bater que alguém abriria. - Continuou. Seco sem entonação alguma, sentado na cama que lhe fora destinada.

O moreno pegou sua vara ao lado da cama, levantou-se e fincou o objeto no chão entre suas pernas e um portal abriu. O anzol desceu, nem um segundo e a vara se curvou, Aodh puxou sem quase fazer força e de lá saiu uma tartaruga-pirâmide de um metro e meio de altura, toda aquela rocha pesava pouco mais de 1200Kg. Ela rugiu e tudo se estremeceu.

O pescador enganchou o anzol novamente e tentou arremessar a tonelada para cima dos inimigos, mais um rugido, e ela não saiu no lugar. Aodh usou toda sua força mas nem um palmo de chão a arrastou mas a irritou... Ela virou a cabeça em direção a ele e: ROOAAAAAAAAAAAR! Tudo tremeu.

Os olhos arregalaram, o cabelo voou para trás e lá permaneceu, sem contar a saliva com areia que grudou em seu rosto.

- Putz! Foi mal cara! Desculpa mesmo ç.ç - Arrumou o cabelo para o seu devido lucar, apontou para o anão e começou a gritar. - SEU RÉPTIL IGNORANTE! ATACA ESSE MEIO QUILO OU TE CORTO EM DUAS!!!

A tartaruga chorou feito um cão que apanha de jornal. Deu dois passos para frente de cabeça baixa, e disparou uma mordida com sua esmagadora boca de pedra.

-------------x-------------
@Edit: Eu errei na contagem dos pontos da ação, então editei. Obrigado sam e reid por m e alertarem

Off: Mudei a cor das falas do Aodh, já tinha muito verde nesse RPG xD, E agora essa cor fará sentido com a cor do cabelo dele. Como o antigo dono não descreveu, tomei a liberdade de inventar eu mesmo a cor do cabelo, que será verde/azul petróleo.


Última edição por Xinx em Qua Ago 10, 2011 9:26 pm, editado 6 vez(es)
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Bad Crow Seg Ago 08, 2011 11:24 am

[Cavalheiros e uma Dama (que também é um Cavalheiro...?)]


- Não precisa se preocupar, meu caro. Pode ir. – Erin sorriu, acenando para Roland. Em seguida deu um pequeno bocejo enquanto cobria a boca educadamente - OH! Perdoem-me. Acho que estou ficando com sono. – disse, envergonhada.

Se levantando da poltrona, a loira pegou sua bengala.
- Se me dão licença, tenho ir ao toilet, me arrumar para dormir.

Já no banheiro, soltou os cabelos, olhando-se no espelho. Estava começando a desabotoar sua camisa para tomar um banho, quando ouviu disparos. Arregalou os olhos.


Roland havia reagido rapidamente ao ataque inesperado de Lin Kuei, puxando a sua (admirável, em sua própria opinião) pistola prateada que carregava com tanto orgulho. Não hesitou: assim que o visitante incômodo terminou sua frase, o atirador disparou 2 de suas balas teleguiadas, mirando-as no peito do ninja e na cabeça do grande minotauro de espessos pêlos vermelhos. Ao mesmo tempo, já procurava um local para se proteger dos ataques traiçoeiros da dupla, voltando rapidamente ao quarto para se juntar aos seus colegas.

No entanto, o ataque do amante de tatuagens não funcionou. Um movimento da luva do ninja e ambas as balas congelaram em pleno ar, caindo no chão e se despedaçando. Calmamente, ele e seu comparsa adentraram o cômodo, a atenção dos presentes já tendo sido chamada pelos tiros e o pelo súbito recuo do pistoleiro.

"Por favor, tentem não resistir muito. Seria trabalhoso. E lamentável.", o ninja suspirou.

Erin saiu do banheiro correndo para ver o que havia acontecido.
-O que foi isso? Você atirou em alguém?!! – exclamou, olhando para Roland. Então percebeu a presença daquelas duas figuras conhecidas.

- Que bom que ninguém de machucou... – levou uma das mãos ao busto, aliviada. Caminhou até os dois. - Perdoem a grosseria do meu colega. Ele deve tê-los confundido com ladrões. O que os traz aqui a essas horas?


Rolando olhou para a Gentleman, nervoso, e gritou:
- CUIDADO! Esses dois estão nos atacando!

Mas antes mesmo que pudesse completar a frase, Lin Kuei já disparava um de seus raios gelados na direção da garota, praticamente à queima-roupa.

Ao notar o ataque, Erin simplesmente se deixou cair com surpreendente leveza, fazendo com que o golpe gelado passasse raspando por cima da sua cabeça.
(QUE FRIOOO!!! Tudo bem que eu estava reclamando de calor, mas assim já é demais! @-@)

Rolando para trás e então se levantando, encarou um os invasores com um olhar mais sério, segurando a bengala com ambas as mãos, firmemente, ao fincá-la diante dos próprios pés.

- Ainda não entendo qual o sentido de tal hostilidade. Não sei porque estão tentando nos atacar, mas tenho certeza que tudo isso é uma grande mal-entendido. Nada fizemos para prejudicá-los.


"Você é burra? È tão difícil assim entender?", o ninja suspirou. "Quantos grupos o Rei vai escolher?"

E apontou para ela novamente, soltando um novo ataque congelante.
"SÓ UM!!!"


Dessa vez Erin saltou para o lado, usando a bengala como apoio inicial para tirar os pés do chão, e indo parar em cima de uma das camas. Aproveitou para pegar seu flamberg e o apontou para o oponente. Tinha que admitir que estava um tanto surpresa com sua própria velocidade e reflexos.

Ao ouvir o comentário do ninja, a gentleman abaixou a arma, coçando então sua bochecha com a outra mão.

- Não sou tão boa assim de matemática, mas é claro que compreendo que um só grupo será escolhido. – suspirou, passando a olhá-los de forma melancólica. - Não pretendo machucá-los. Me atacando desse jeito, você só esta gastando suas energias. Vai precisar dela para poder enfrentar os perigos dessa terra. Agora peço que voltem aos seus quartos e deixem que o Rei decida sobre qual grupo deve ir, de forma justa.


Roland olhou para Erin, admirado com o quão diplomática ela tentava ser. Uma atitude tão admirável quanto arriscada. Concordou com a cabeça, apoiando-a:

- Como ela disse, não abusem da sorte. Joguem pelas regras, pois todos sabemos o que acontece com quem as quebra. - fitou seriamente os invasores.

Um longo assovio escapou dos lábios de Lin Kuei quando Erin esquivou mais uma vez de seus ataques.
(RÁPIDA, essa aí. O melhor atributo deve ser a velocidade. ~)

Abanou a mão ao escutar os avisos dos dois.
"Eu já passei por todo esse falatório. Não me encham. Amanhã, o Rei nos pediria pra lutar, de qualquer jeito. Vocês não entendem?"

(Esse jogo... é cruel.)
(Muito mais cruel do que vocês pensam.)

"Bull.", o ninja murmurou, e o bovino atrás dele levou algo à boca.


Aquilo era... um microfone?
"Sir Erin, the Gentlewoman! STOP!!!"

E a guerreira se viu paralisada, os movimentos travados por algum tipo de magia sonora.

Lin Kuei sorriu por debaixo da máscara.
"Deviam ter nos atacado quando tiveram a chance."


Os olhos da aristocrata se arregalaram quando sua capacidade de se mover foi roubada dela. Com um susto, tentou inutilmente mexer várias partes do corpo, sem sucesso.
"Mas que bruxaria tecnológica é essa?! Não estou gostando disso! Como se atrevem?"


Roland, ao notar a gentlewoman paralisada, pensou numa estratégia. Olhou rapidamente para o belo lustre que admirara anteriormente, e viu que os atacantes estavam posicionados abaixo do mesmo. Com um movimento forte, agarrou uma das cadeiras que mobiliavam o cômodo e a jogou contra o lustre, com o objetivo de derrubá-lo e distrair a dupla de inimigos.

Após o lançamento bem-sucedido, o pistoleiro sacou sua pistola, mirando a cabeça de Chikago Bull. Se o acertasse, provavelmente conseguiria libertar Erin.

Lin Kuei reagiu rápido ao notar o lustre caindo em sua direção. Saltou com tudo para o lado e, ao mesmo tempo em que caía de costas no chão, lançava mais um de seus congelantes projéteis mágicos contra Roland.

Bullet time. Para Roland, o último pistoleiro da linhagem de Eld, e para Silas Jack, o adolescente de 19 anos, o mundo se movia extremamente devagar.

Talvez nunca tivesse enxergado as coisas com tamanha clareza.

Em seu coração, lembranças antigas de tempos remotos, nos quais seu pai o ensinava a atirar. “Seu pai”? Não o pai de Silas. O pai de Roland.

Um arrepio subiu pela espinha do atirador. Memórias. Lembranças. Imagens. Silas estava vendo em sua cabeça cenas do passado de seu personagem, intensas e reais como se fossem as suas próprias. Que tipo de jogo era aquele? Que tipo de jogo conseguia fazer com que alguém experimentasse esse tipo de sensação?

Era se como realmente tivesse 2 vidas, como se naquele corpo houvessem 2 almas. Como se Roland sempre tivesse existido dentro dele. De súbito, aquele pai imaginário que criara para seu personagem, Steven, parecia uma figura que lhe inspirava tanta saudade e carinho quanto seu próprio pai biológico.

A rajada gelada de Lin Kuei se aproximava, e Roland se deixou cair para o lado com inexplicável calma. Aquela esquiva era arriscada, mas era o único jeito de pegar o minotauro de surpresa, sem deixar que ele se recuperasse do choque de ter o lustre caindo sobre si. O braço direito do pistoleiro apoiou-se no chão, os dedos bem separados, enquanto seu corpo ainda estava praticamente na horizontal, em meio à queda, a esfera congelante passando centímetros acima de seus cabelos negros.

Na outra mão, esta estendida para frente, aquela pistola prateada e reluzente que proporcionaria o gran finale. Apontou a brilhante arma na direção da cabeça de Chikago Bull, estilhaços do lustre destruído atrapalhando sua visão.

Mas isso não importava. Suas balas não eram guiadas pela sua mira, e sim pela mente.
Quando Roland apertou o gatilho e caiu no chão, seus olhos estavam fechados.
A ordem mental já havia sido dada.
Bang.

Só conseguia pensar na segurança da bela jovem loira.
“Será que consegui libertar Erin?”

Os olhos de Bull e Lin Kuei se arregalaram ao mesmo tempo. Como diabos o atirador tinha feito aquilo? Esquivar e atirar num só movimento? O minotauro por pouco não morreu, mas houve um preço a pagar: a bala prateada acertou com tudo seu microfone, que ele por reflexo colocara na frente do rosto ao ouvir o som do tiro.

Sendo o objeto um item mágico, ele não chegou a ser destruído pelo impacto, mas voou da mão de seu dono, indo parar fora do quarto. Praguejando, o enorme bovino saiu correndo para ir buscá-lo.

O leitor já sabe o que aconteceu em seguida, não?
Erin recuperou seus movimentos, o feitiço tendo sido desfeito.
A gentleman, tão acostumada a salvar donzelas... encontrara pela primeira vez um cavalheiro para resgatá-la. ~

===
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Menestrel dos Abismos Seg Ago 08, 2011 10:13 pm

(Total de pontos de magia gastos na ação: 4 - 1 em Blitzkrieg, 3 em descarga).

Após sua explicação sobre arquétipos de personagens e funções em combate, Donar viu a expressão de seus companheiros de quarto e percebeu que a mensagem não teria sido totalmente transmitida. Fez menção de tentar explicar com termos mais simples mas a atitude de Roland mostrou que estavam cansados demais para outro "round"de "Theorycrafting". Embora não fume, nem goste de cigarro, gostou da idéia de Roland de "tomar um ar" e foi em direção à janela do quarto, destrancando-a e revelando a passagem para uma pequena varanda. Se recostou na parede e fechou os olhos, sentindo a brisa noturna.
Não havia percebido o quão cansado estava... na verdade nem parara para pensar se cansaço era possível nesse mundo de realidade virtual, mas uma vez fechando os olhos tudo apagou e havia relaxado.
Um barulho ao longe... distante... de repente outros barulhos, mais próximos, vozes.... Tiros!
Donar desperta de seu breve cochilo levemente desnorteado. Havia cochilado segurando seu martelo, ainda na pequena varanda, e agora identificava o barulho como vindo de seu quarto. Ao olhar para dentro acabara de ver a manobra de Roland, derrubando o lustre sobre o minotauro escarlate e Erin esquivando-se da ofensiva de outro atacante misterioso... Estava sonolento, não fazia conexão com qualquer outra informação obtida até então, só sabia que estavam sob ataque e seus instintos treinados em anos de FPS, RTS e outros jogos competitivos acabaram por adaptá-lo a reagir da forma mais eficiente... súbita, brutal e inesperada.

- EAAAARGH! - Suas mãos seguraram com força o martelo e era possível ver raios envolvendo o mesmo e passando para o corpo de Donar... era a primeira vez que usava o poder de seu artefato.... Blitzkrieg, nome das "Ofensivas Relâmpago" realizadas pelo exército alemão, um nome que ganhava significado literal naquele momento. Vendo o minotauro dominado por Roland a visão de Donar travou em Lin Kuei... os raios se itensificaram, envolvendo todo o corpo de Donar num clarão e um estrondo conforme a energia entrava em contato com o ar e fluía na direção do inimigo, aquecendo-o e fazendo com que ele se expandisse. A onda de choque facilmente apagaria qualquer vela ou candelabro que ainda restasse iluminando o quarto, dando ainda mais gravidade ao clarão.

Numa fração de segundo um novo estrondo, Donar surgia próximo ao teto, martelo erguido, descendo subitamente em direção à cabeça de Lin Kuei. Nesse momento não havia consideração sobre o bem estar alheio, ou mesmo sobre as consequências que isso poderia ter no " Mundo Real", só importava destruir o inimigo. A vontade de destruição foi plenamente transmitida para o artefato, que trazia sua extremidade como uma orbe iluminada de fúria elétrica. Após esse segundo estrondo o quarto silenciava enquanto o ar se recuperava da segunda expansão nesse curto espaço de tempo.

Por mais rápido que o ninja fosse, movendo-se para a direita por puro reflexo, não seria capaz de sair completamente da trajetória da arma. O golpe inicial acertou em cheio o ombro esquerdo de Lin, com força e velocidade tão grande que mesmo sendo a arma desprovida de lâmina foi capaz de decepar o braço em um instante.

Antes que o choque pudesse levar o ninja à inconsciência, porém, a energia acumulada na cabeça do martelo explodiu, com um estrondo maior que os outros dois devido à alta temperatura da eletricidade sendo conduzida através do ar, gerando queimaduras em todo o lado esquedo do corpo de Lin Kuei e arremessando-o como um boneco de pano contra a parede à sua direita. A temperatura acabou por cauterizar os vazos mais sériamente afetados pelo trauma do membro decepado, que agora encontrava-se do outro lado do quarto, tendo espamos como se tivesse vida própria, em decorrência da eletricidade que ainda o percorria.

Com seu corpo ainda envolto em energia, olhando para o inimigo restante após recobrar em parte a noção de si mesmo...
- Rende-se, ou será o próximo?...

(Ok, esse vai ser o post definitivo depois que o Crow me explicou como as coisas funcionariam.)


Última edição por Menestrel dos Abismos em Dom Ago 28, 2011 9:50 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Sanmy Ter Ago 09, 2011 12:17 am

Erin observava com enquanto Roland heroicamente salvava sua vida. Não podia deixar de sentir admiração pelo ato do rapaz, e ao mesmo tempo vergonha de si mesma. Como esperava proteger pessoas se nem ao menos conseguia se defender?

Antes que pudesse dizer qualquer coisa ou fazer algo a respeito, a aristocrata viu um clarão passar por ela como um raio ofuscando sua visão. Colocou uma das mãos sobre os olhos para tentar tampar aquela luz intensa, então pode ver entre as brechas de seus dedos, Donar pular sobre Lin Kuei em seguida ouviu um estrondo.

Depois de tudo isso veio aquele silêncio agoniante. Ao ver o corpo do ninja estirado no chão, pegou seu casaco que estava no cabide para estancar os ferimentos, correndo na direção do ferido, na esperança de que os primeiros socorros pudessem salvar a vida daquela pessoa.

Desesperada, a gentleman caiu sentada no chão com a mão no rosto e começou a chorar. Então olhou para o companheiro de quarto, dizendo:

- P-porque você fez isso?! Não vê que pode ter acabado com a vida dele?! - exclamou, num tom choroso, observando aqueles ferimentos. Provavelmente não conseguiriam salvá-lo... será que havia alguma chance?

- Roland! Pode me ajudar? Isso é um jogo... talvez ainda exista alguma maneira de salvá-lo! - concluiu, se aproximando do ninja caído.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 3 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qua Ago 10, 2011 1:48 pm

Bad Crow escreveu:Carabas, Chiyuko e Rufus conversavam. Tudo parecia normal. E, de repente, não parecia.

Talvez aquele samurai surgindo no ar inexplicavelmente com uma pequena explosão de fumaça roxa tivesse algo a ver com isso.

O fato de ele estar desferindo um golpe horizontal com sua espada em direção à cintura do ladino ali presente não ajudava em nada no que diz respeito a mudar essa impressão.

Arya se preparava para perguntar sobre os poderes deles, parecia ter havido alguma situação depois que saíra da sala de jantar na qual alguns poderes foram revelados. Conhecimento seria uma ótima estratégia naquela altura. De repente uma pequena explosão e uma fumaça roxa surgem noo quarto e dela sai uma pessoa que parecia um samurai, pelo que ela lembrava ele era um integrante do outro grupo.

~ Nossa já estão começando a eliminação da concorrência?... Sweet ~ o rosto de Chiyuko mudava de expressão, como nas vezes em que Arya mudava de personalidade.

A excitação de uma batalha começava a percorrer seu corpo e nesse mesmo instante o samurai desferia um golpe em um de seus companheiros.

- Não é muito educado entrar no quarto de alguém sem bater, e também não é educado atacar alguém sem antes se apresentar.

Chiyuko pegava sua foice enquanto falava e o samurai ia ficando mais lento, parecia um video em camera lenta até que ele parou. Tudo na sala exceto Chiyuko e seus companheiros havia parado, até os mosquitos que sobrevoavam as flores no vaso que estavam sobre a penteadeira pararam, uma começava a surgir levemente em seu rosto. E ela continuou com seu argumento.

- Afinal, eu gosto de saber o nome das pessoas que eu tenho que destruir. - no mesmo instante uma ondulação no tempo a faz prestar atenção a porta.

Com um pouco mais de esforço Chiyuko levantou sua foice, dando a entender que a utilizava para controlar o tempo (poder que acabara de deixa obvio ter), e a porta parava em pleno ar e havia um gigante escorpião, mas aquele tinha o dorso de um humano. Sem pensar duas vezes ela forçou um pouco e conseguiu prendê-lo em seu espaço temporal. Conseguia ver do lado de fora a criança de mais cedo no jantar. Parecia sonolenta, tentou algo para ajudar seus amigos e não parecia que havia dado muito certo, infelizmente Chiyuko não conseguia estender seu campo temporal para chegar até a menina. A marca em seu rosto ia se tornando mais visível com o passar do tempo.

- Bem não sei quanto tempo vou conseguir segurar esse campo temporal. Explicando rápido, meu poder é o de controlar o tempo, mas como podem ver marcas como essa em meu rosto vão surgir toda vez que usar meus poderes, evitem abusar deles e façam seu trabalho diretinho. OK!? - ela falava com uma cara sarcástica, como quem fala com uma criança retardada, enquanto sorria. Sorrir enquanto fala pareia ser uma mania já que sempre o fazia.


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