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[Ato 1] Batidas Na Porta

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Mensagem por Convidad Sex Jul 01, 2011 12:29 pm

Linny Chan escreveu:Embora tenha parado de falar, outros pensamentos começavam a inundar sua mente. Sentou -se ao lado de Amy e fixou seu olhar num ponto perdido no chão. Mais e mais hipóteses vinham a sua mente...

Quando a mulher de cabelos negros se aproximou, olhou para a mesma e, com um enorme sorriso, respondeu:

- Desculpe-me a ousadia. Mas eu olho para seu rosto e vejo uma expressão tão bela. Como alguém como você pode ser tão bonita?

Lilly aos poucos se afasta da garota e, de uma distância segura, afirma:

- Sinto algo quando estou perto de você. Nunca havia sentido isso antes. - com uma pequena pausa, abaixa um pouco a cabeça, como se fosse uma demonstração de que a outra exerce poder. - Fico extremamente encantada.

A garota olha fixo para Arya, sem piscar e com uma escura mancha nos olhos.
- Apenas peço desculpas pelo meu comportamento, se o achar rude. Porém, não gosto de esconder nada.

Fechou os olhos. Alguma coisa estava errada. Ainda calada, continuou pensando:

Sentimentos? Como assim? Isso não pode estar acontecendo. - colocou a mão no peito. - Isso que é uma emoção humana?

Tentando se controlar, levantou e começou a tremer, repetindo várias vezes a mesma frase, em sua mente. Tudo estava confuso:

Controle-se, controle-se, controle-se... Eu quem mando no meu corpo.

Percebia que estava atraindo olhares, mas não se importava. Respirou fundo e tudo voltou ao normal.

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Mensagem por Bad Crow Sex Jul 01, 2011 3:51 pm

E foi naquele clima de apresentações (algumas comuns, outras nem tanto) que os presentes foram surpreendidos pela chegada súbita de mais duas pessoas naquele cômodo.

"Chegada". É, chamemos assim. Afinal, que outro termo utilizar quando um homem e uma mulher de repente surgem do nada, como se estivessem ali o tempo todo? Seus corpos foram simplesmente sendo materializados, dos pés à cabeça, numa questão de segundos.

Ambos usavam roupas negras que faziam contraste com as vestimentas dos jogadores. O homem tinha cabelos negros e lisos que lhe caíam pelo rosto e olhos finos e puxados. Estatura média, cerca de 1,78m, e um corpo magro.

A mulher tinha curtos cabelos ruivos e grandes olhos azuis. Era baixa, mas tinha um corpo curvilíneo. Sua silhueta era auxiliada pelas sandálias com salto que usava. Foi a primeira a se pronunciar.

"Ooooi, pessoas.", ela sorriu e acenou, parecendo animada. "A Corporação Hellk Ing agradece a presença de todos. Meu nome é Larissa. Solteira, 26 anos, signo de gêmeos e..."

Um cascudo. E um gemido.

"Aaaai! >__< Pra quê isso, Gabriel?", ela passou a mão na cabeça.

"Você fala demais.", o oriental resmungou, em tom de bronca. Então foi passando os olhos pelos presentes, de modo lento.

"Sou Gabriel, como devem ter escutado. Esta não será a última vez que nos vemos. Mas acredito que nunca teremos uma boa relação, então não vejo motivos para tentar simpatizar com vocês, assim como não devem tentar simpatizar conosco."


"Vocês podem simpatizar comigo, se quiserem. =3= Adoro fazer amigos e hoje é festa lá no meu apê e..."

Novo cascudo. Novo gemido.

"Ç__Ç Você é maaaaau!", Larissa reclamou, encolhida.

"... como eu dizia. Viemos entregar suas fichas."

E, com um gesto, fez com que pequenas telas holográficas aparecessem em frente aos rostos dos jogadores. A maioria ali estava familiarizada com o conceito das telas holográficas, mas geralmente estas eram produzidas por algum artefato manual, como relógios ou laptops. Vê-las surgirem assim do nada e flutuarem no ar era uma experiência nova.

"Vocês podem tocar nessas telas e preencherem as características e valores. Este jogo possui uma inteligência artificial altamente adaptável, e está pronto para criar do zero qualquer conceito que queiram incluir em seu personagem, como raças e armas. Mas aviso que só poderão criar um único item mágico.", seu tom de voz era monótono, mas alto e claro. "Encontrarão também nessas telas um espaço onde irão criar a aparência do personagem."

"Tentem não criar nada muito bizarro, pois lembrem que vocês se tornarão esse personagem. ^_^~ Cuidado pra não ficarem feiosos!", a ruiva ergueu o indicador.

Com um suspiro, Gabriel pronunciou um conselho mais pertinente.

"Muito cuidado... pra não ficarem fracos."


===
==
=

É claro, as fichas de vocês JÁ estão prontas, então ninguém precisa reescrevê-las aqui. É mais importante esclarecer COMO e POR QUAIS MOTIVOS seus personagens decidiram criar tais fichas. Que idéias e influências tiveram.

Próximo post do mestre: 05/07, terça-feira.
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Mensagem por Convidad Dom Jul 03, 2011 5:29 pm

Enquanto Arya pensava em infinitas possibilidades e motivos por trás do jogo, ela percebeu Lilly falar algo. Não conseguiu entender o que falara primeiro, mas tão logo percebeu o pronunciamento da menina, passou a prestar atenção.

Lilly escreveu:
[...]
Lilly aos poucos se afasta da garota e, de uma distância segura, afirma:
- Sinto algo quando estou perto de você. Nunca havia sentido isso antes. - com uma pequena pausa, abaixa um pouco a cabeça, como se fosse uma demonstração de que a outra exerce poder. - Fico extremamente encantada.

A garota olha fixo para Arya, sem piscar e com uma escura mancha nos olhos.
- Apenas peço desculpas pelo meu comportamento, se o achar rude. Porém, não gosto de esconder nada.

Fechou os olhos. Alguma coisa estava errada.
[...]
colocou a mão no peito.
[...]
Tentando se controlar, levantou e começou a tremer
[...]
Percebia que estava atraindo olhares, mas não se importava. Respirou fundo e tudo voltou ao normal.

Arya não entendera muito bem sobre o que a menina estava falando e muito menos o porquê do súbito afastamento, mas aquele tipo de reação excitava sua mente de tal modo que ela não conseguia mas se segurar.

~ Como será que ela reagiria se eu dissesse que me sinto honrada com tal sentimento. E se eu dissesse que ela também me encanta ... ~ pensava ela.

Tantos pensamentos a respeito de possíveis reações passavam por sua cabeça que ela sentiu grande necessidade de, ao menos, expor um deles. Ela olha em direção a garota e no instante que a mesma retorna seu olhar ela rapidamente muda de expressão. Passa a usar seu melhor sorriso de forma diferente, agora seus olhos estavam levemente abertos e seu sorriso exibia um pouco seus dentes e, mesmo que quase imperceptivelmente sua cabeça estava inclinada para a direita, na verdade parecia estar ereta. Logo que seus olhares se encontraram ela deu uma leve risada e disse:

- Não se preocupe minha querida Lilly. - ela se levanta e caminha em direção a menina.

Parecia que iria fazer algo com a menina, mas exatamente naquela hora chegam duas pessoas vestidas inteiramente de preto e atrapalham os planos de bullying de Arya. Ela então passa por Lilly, a olha de baixo a cima e sussurra rapidamente:

- Você também me encanta, querida Lilly. Espero que possamos nos dar muito bem... - seu sorriso aumenta e seus olhos se fecham como os de uma raposa, ela então vai em direção dos agentes, o que ela deduziu que fossem, e parou, ainda em pé, a meia distância deles.

A agente ruiva também aguçava os sentidos de Arya com suas reações, embora algo nela a incomodasse, mas ela permanecia em seu lugar devido a presença do outro agente ao seu lado, um homem com feições orientais, esse despertava ainda mais o interesse de Arya devido sua forma de falar e agir. Seus nomes eram Larissa e Gabriel, respectivamente, ou ao menos foi assim que se apresentaram. Durante a apresentação eles confirmaram ser agentes da Hellk Ing., o que não a surpreendeu já que ela havia cogitado essa possibilidade antes, logo em seguida eles disseram o motivo da vinda, outra suspeita bem sucedida de Arya, entregar as fichas para fazer os personagens.

Na frente de Arya aparece uma tela de escolha de personagem e seus atributos, ela ainda não havia pensado muito sobre o assunto, mas algo lhe chamou atenção. Gabriel falou sobre uma arma mágica, ela poderia escolher qualquer coisa para ser seu poder e esse poder estaria atrelado a qualquer tipo de artefato que ela escolhesse.

~ Hmmm... Não consigo pensar no que é pior, ter meu artefato mágico roubado e usado contra mim ou um artefato difícil de roubar mas que tivesse um poder inferior. - ela se senta no chão pensando e a tela a acompanha - O que seria um bom poder e ao mesmo tempo utilizável em um bom artefato ... Também é fundamental que ele deixe que eu me "divirta" mesmo enquanto o uso. - ela esboça um sorriso m pouco estranho e intimidador enquanto pensa sobre seu "divertimento" -Armas estão fora de cogitação, além de me atrapalharem, são facilmente roubadas e também tenho que pensar no que investir pontos para deixar minha habilidade e artefato melhor utilizáveis... Talvez o artefato devesse ser algo que pudesse carregar comigo o tempo todo. Anéis estão fora e cogitação, talvez um cordão?... Ele pode arrebentar ... ~

- Um bracelete... Melhor ainda uma pulseira. - diz ela sem perceber que começa a deixar seus pensamentos saírem e volta a falar consigo.

~ Precisa ser de um material que não quebre... ~

- Couro! - dessa vez sua voz podia ser ouvida por todos e usava uma expressão diferente de todas que havia exibido até então. Olhos vidrados e seu sorriso parecia ir de uma orelha a outra, ela estava totalmente imersa em sua escolha, como se não existe mais ninguém ali além dela e de seus fantasmas.

~ Uma pulseira de couro será perfeita, mas que tipo de pessoa combinaria melhor com uma pulseira de couro... Talvez mais alta que eu? Mas não gosto da ideia de ver o mundo por outra altura, mas tem q ser mais alta... Hmmm. 1cm a mais e pronto a altura está definida. Cabelos são importantes eles definem bem como as pessoas te olham, nada mais imponente e chamativo que uma mulher ruiva, e nesse âmbito se ela tiver cabelos longos será ainda melhor. O Tipo de cabelo também influência.... Liso é muito comum em ruivas, cacheados dão muito trabalho... Talvez algumas ondas no cabelo. ~ ela fazia com que a tela reproduzisse o que ela estava pensando, havia inserido seu tipo físico e o estava alterando.

~ Perfeito! Agora os olhos... Não quero que eles chamem mais atenção que os cabelos, também não quero que sejam negros, algo perto do próprio vermelho, porém comum... Acho que esse âmbar ficará bom... Talvez o mel? Ótimo, será o mel. Ela não pode ser tão branca quanto eu, ou sua pela chamará mais atenção que seu cabelo, continuará branca mas apenas normal. Seu porte físico também está bom, talvez seios um pouco maiores, ruivas tem que ser grandes para combinar. - ela se riu um pouco - Ah sim... O poder... Perdi tanto tempo com essas bobagens que quase esque- sim o tempo, isso será perfeito: controlar o tempo. ~ seus olhos pareciam ainda mais vidrados, se é que era possível.

~ Tem um espaço opcional para nomes ... Hmm prefiro preencher todos os espaços, seu nome será Nymeria... Onde já ouvi esse nome antes?... Voltando a personagem, tenho que escolher a raça, o peso e o nome também... Elfos seriam legais, mas suas orelhas chamariam mais atenção que o cabelo, aliás qualquer coisa em outra raça que não seja humana será vista antes do cabelo... Então humna é a escolha... Peso, talvez um pouco mais esguia que eu... Pronto agora seu nome... Hmmm... Definitivamente que quero que tenha as letras 'k' e 'y', fazem os nomes legais parecerem mais legais ainda, a única coisa que pode causar mais impacto que seu físico será seu nome... O som de 'tchi' é bom, mas esse t é feio... Isso 'Chi' é um bom começo, uma boa vogal que combine com esse chi e possa acompanhar o k ... 'u'? Não, 'ô' será melhor. 'Chi', 'ko', 'y', Chikoy? Estranho... Chiyko? Continua estranho, talvez outra vogal... Algo, alto? Chiyuko... Isso soa bem, esse é o nome... Ah, tem um campo de idade, não havia percebido, acho que a minha idade servirá. Contanto que não seja uma criança ou uma velha qualquer idade serve. ~ ela dá um pequeno suspiro vendo que já está no fim do preenchimento de sua ficha.

~ O fim... Atributos... Velocidade, força e resistência... Não tenho uma arma ou um poder que literalmente ataque o oponente, então vou colocar força por último já que não preciso focar nisso. É bom que eu consiga desviar bem dos ataques inimigos pra compensar a falta de força e poder de ataque, é bom que eu consiga resistir bem ao ataques caso não consiga desviar deles... Parece que nossas habilidades reais também contam, afinal eles não conseguem tirar de nós a nossa inteligência ou instintos, logo capacidades mentais permanecem... Já que minhas habilidades do lado de fora são boas o suficiente então em primeiro lugar melhor aumentar minha resistência, depois investir na minha velocidade e por último na força, afinal não adianta também eu dar vários socos em alguém se não causar dano... Pronto, ficha finalizada. ~ Ela se levanta, caminha em direção a uma das cadeiras e se senta.

- Agora que acabei, perdeu um pouco a graça. E vocês como estão indo? - ela suspira decepcionada enquanto se dirige aos outros participantes, a tela ainda a acompanhava mas havia sido posta ao seu lado.


Última edição por Linny Chan em Dom Jul 03, 2011 8:39 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Cores diferentes para diferentes personalidades ... Dica do Xinx =D)

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Mensagem por Menestrel dos Abismos Seg Jul 04, 2011 2:38 am

Wilhelm olha ao redor, após ativar a interface de realidade virtual. Observando os demais, imersos em suas discussões, pensa logo que o ambiente parece realmente avançado, diferente de outros ambientes em VR que possuiam simplesmente a imersão em um cenário 3D com baixa resolução gráfica.

Prefer manter-se no seu canto enquanto os demais se apresentam. Percebeu que todos ainda mantinham aparências humanas. Passa a mão em seu rosto para confirmar... parece seu rosto físico, com todo o sentido do tato, mas não lembra de ter sido realizado qualquer escaneamento capaz de possibilitar uma reprodução fiel do seu rosto em um ambiente de realidade virtual tridimensional... ou eles poderiam estar fazendo isso nesse mesmo momento, enquanto sua consciência vagava pelo ambiente da rede do Reino de Areia.

- Droga... essa coisa de abandonar corpo físico é mais preocupante do que parece... imagino se na distribuição comercial isso dá um bug e transforma alguém em um vege... Epa... melhor não agourar. - ele resmungava no idioma alemão, a língua que utiliza desde sua infância, embora tenha um conhecimento impecável do inglês, uma necessidade para qualquer gamer.

Isso o fez pensar também se haveria qualquer barreira de comunicação nesse ambiente de rede. Após conseguir ouvir e compreender plenamente as palavras de Gabriel e Larissa, resolve considerar que a interface neural do sistema possuiria um mecanismo de tradução simultânea ou simplesmente comunicação neural direta... talvez pudesse perguntar depois aos desenvolvedores, já que achava que os assistentes de configuração deviam possuir pouca autonomia para responder perguntas delicadas sobre o sistema.

Hum, vejamos... a liberdade de criação é grande. Mas esse é o Beta inicial... Para um usuário novato, seria melhor haver templates de personagens com habilidades pré-configuradas de forma a facilitar o ingresso no jogo. - ele fazia nota mental das melhorias que considerava ser possíveis, com a prática de alguém que já participou do beta de muitos outros jogos, recebendo seu pagamento mediante a qualidade do feedback fornecido.

- Bem, mas havendo certa liberdade... acho que vou seguir um modelo mais padrão, sem grandes complicações. Fica mais fácil de avaliar a interface. - começa então a mexer com o painel holográfico e a fazer experiência com todas as ferramentas de criação de personagem.

Ponto positivo para essa ferramenta de design de personagem, acho que nunca vi algo com tantas possibilidades. - Ele fica um tempo gerando diversas aparências distintas com simples pensamentos.

A interface neural também possibilita uma facilidade enorme em criar modelos detalhados... mas vou me ater mesmo a algo mais simples.

O rapaz de escuros cabelos volumosos então fecha os olhos, embora isso não fosse necessário ou especialmente efetivo no ambiente virtual, e passa a desenhar seu personagem. Grande, armadura pesada e metálica, um enorme martelo, barba e cabelos relarivamente longos... e os olhos que pareciam duas orbes de pura energia.

Acho que isso é simples o bastante, e bem direto. Minha experiência em jogos do tipo MMO diz que sempre tem alguma utilidade em se ter um sujeito grande, com uma arma maior ainda. - Ele ri consigo mesmo, ainda tentando se manter longe dos demais. Considerava que este não era o ambiente ideal para testar as ferramentas de interação social do programa. Em geral, as interações que importam são aquelas in-game, relativas à superação dos obstáculos e ao sucesso das missões.

Como um Beta Tester, não achava ser prático se estender além disso.
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Mensagem por Sanmy Ter Jul 05, 2011 10:56 am

Colocou uma das mãos no maxilar, pensativa, e disse:

- Hm... entendo. Mas não precisa ter medo. Não irei permitir que te façam mal. - sorriu, meiga, para Lily.

Foi então que Arya apareceu se desculpando:

- Ah! Não precisa se desculpar. - balbuciou sem jeito -Tenho certeza que seremos boas amigas.

Depois de toda aquelas apresentações, a gentleman se sentou num sofá, cruzando as pernas. Estava pensativa, preocupada com aquelas duas. Uma diz não ser acostumada com muita gente, a outra disse que não era acostumada a ser tocada.

''Por que será que elas têm tanto medo de aproximação? O que será que o mundo fez para que elas sintam esse tipo de medo?'', refletia, fitando as duas com uma expressão de preocupação e pena. "Pelo menos elas parecem estar se dando bem..."

Só fora acordada de seus pensamentos quando aquele painel mágico apareceu na sua frente. Encarou aquele holograma com uma expressão ligeiramente assustada.
"Que bizarro!", pensou, enquanto ouvia os dois funcionários da Hellk Ing explicarem sobre a possibilidade de criar a sua própria arma e para tomar cuidado com sua aparência e força.

''Uma arma? Acho que vou querer um flanberg... não existe arma mais nobre que essa. Mas como ela vai ser?", pensou, tendo um rápida sacada. ''Que tal uma bainha em forma de bengala? A arma perfeita para um cavalheiro!''

A loira botou a mão no queixo. Precisava escolher um poder que fosse digno para sua arma. ''Tem que ser algo que combine. Já sei! Minha arma vai projetar rajadas de vento cortantes. Soa imponente.", sorriu satisfeita.

Agora precisava decidir os pontos. Não pensou muito: colocou 5 em velocidade e 3 em força, afinal, esgrima tem bem mais a ver com destreza do que com força bruta. Por fim, botou 4 pontos em resistência.

A aparência também não deu trabalho. Erin fez sua personagem literalmente à sua imagem. O motivo? Ela queria ser conhecida por seus feitos, quaisquer que fossem. Não queria que as pessoas vissem alguém diferente e lhe dessem os créditos pelos atos de nobreza da garota.

Não foi difícil tomar as decisões sobre a ficha. Na verdade, havia decidido tudo rapidamente. Porém, não sabia mexer naquelas coisas tecnológicas, e botar suas idéias em prática realmente estava sendo uma batalha vigorosa: gentleman vs tecnologia.

Tal confronto havia demorado vários minutos. Aquela tela misteriosa era um oponente valoroso, com suas luzes e botões... mas, daquela vez, Erin havia levado a melhor.


Última edição por Sanmy em Ter Jul 05, 2011 10:36 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidad Ter Jul 05, 2011 10:27 pm

Linny Chan escreveu:- Não se preocupe minha querida Lilly.
Sem saber muito o que fazer, apenas ouviu a resposta de Arya. Estava quieta, mas pensativa, e um tanto confusa. Tanto que, antes que pudesse responder, dois agentes da Hellk Ing apareceram para esclarecer algo. Ouviu tudo e prestou total atenção.

Seguindo de um pequeno e baixo som, uma tela apareceu na frente dos presentes. Por algum motivo, e poucos segundos, parecia que já havia visto uma tela como esta no passado. Era algo muito familiar e semelhante com uma de suas poucas lembraças. Mas apenas o som da tela se formando. Algumas palavras apareceram em sua mente, como "teste" e "mãos". Uma imagem de uma montanha bem alta e sentia o vento encostando na pele. Muito estranho.

A atenção de Lilly se voltou para a loira Erin. As expressões faciais e os gestos dela também encantavam bastante a garota. Refletindo, Lilly chegou à conclusão de que na verdade não fazia gestos. Muito menos expressões com o corpo ou rosto. Era sempre um olhar tão calmo, pacífico, puro, desligado e imóvel...

- Minha personagem? - Questionando a si mesma, levanta os braços lentamente e abre as mãos, separando os dedos. Meio sem jeito e desengonçada, como se fosse a primeira vez. Tentou imitar o movimento de Erin, colocando sua mão esquerda no queixo. Muito torto. Tentativa falha. Com a mão direita, apontava para os botões na tela. Não sabia como funcionava o sistema da tela, mas tentou apenas tocar o ar, e fingir que havia um teclado ali. Realmente havia. Era possível sentí-lo.

- Gostaria de voar. Sentir... vento... - Falou em voz alta. - Também quero poder flutuar. - Personalizou o corpo da personagem com asas.

Aos poucos, foi preenchendo todos os campos requisitados. Até que chegou em algo especial. Um item mágico.

- Cajados são especiais pela propriedade de canalizar energia. Porém, báculos são ainda mais poderosos. Apenas quem possui o dom para a magia consegue controlar tal instrumento. - Lilly realmente não ligava para elementos. Não poderia ser considerada uma maga. - Sem falar que poderei controlar o espaço e a dimensão. Objetos, apenas direcionando meu báculo. Ou até mesmo invocá-lo, onde quer que eu esteja, para próximo de mim.

Em poucos segundos Lilly já sabia como mexer no sistema. Completou os campos restantes, e em sua raça, deixou: "Asmodiana". O computador logo reconheceu e já havia alterado a cor de pele, aparência, e até mesmo acrescentou chifres: - Incrível... - Disse em voz alta.

Linny Chan escreveu:- Agora que acabei, perdeu um pouco a graça. E vocês, como estão indo?

Escutou Arya. - Ainda estou construindo a minha...

Mesmo com a interrupção, não perdeu seu foco. Faltava um nome para a personagem.

- ...Vá, Belder, não se esqueça de mim. - Falou em um tom um pouco baixo, porém quem estava ao redor podia escutar. - Hmm...? Eu falei isso? - em sua mente.

Apenas sentiu que havia falado algo sem pensar. Como se tivessem controlado sua boca. Mas não soube explicar nem como, nem o porquê. Sem delongas, acrescentou "Belder" como nome da personagem.

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Mensagem por Player Qua Jul 06, 2011 8:28 am

O garoto tinha uma visão desvirtuada daquele ambiente. Para ele, todos estavam se dando tão bem: falas e comentários para todos os lados. Pensou em dizer algo em vários momentos, participar daquela conversação, mas faltava-lhe a coragem. Preferiu ficar calado, como estava desde o começo. Apenas observou o que falavam até a chegada repentina de mais duas pessoas ao local. Aquilo estava cada vez mais excitante para Marcus. Qual seria a próxima surpresa?

E não demorou muito para sua dúvida ser respondida: uma tela holográfica apareceu à sua frente. Era ali que faria sua ficha. Não perdeu tempo e começou a divertir-se com aquilo. A escolha final de seu personagem não teve nenhum motivo especifico. Foi apenas preenchendo os dados e pondo o que mais o agradava. Calado, ali, na dele, foi o primeiro a completar toda a ficha. Pelo menos na questão de criar personagens, o garoto tinha um longo histórico em seu currículo. Escolheu o personagem puramente baseado em conceitos que achava legais ou divertidos. Afinal, para ele, tudo aquilo não passava de mais um entretenimento digital.
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Mensagem por The Who Qua Jul 06, 2011 9:14 pm

Silas aceitou que alguns prefeririam chá a cerveja, infelizmente, mas alegrou-se quando ouviu que alguém ali partilhava de seu desejo (oh, yeah!).

Ele escutara tudo que lhe foi passado pelos sujeitos que surgiram do nada. Preencheu então toda a sua tela com as informações de seu personagem. Personagem este que ele criara pensando em si mesmo... ou em como seria daqui a vários anos.

"Eu gostaria de ser assim. Pelo menos minhas tatuagens já tenho, mas o hábito de fumar... hum, deixo o câncer pra outro.", sussurrou Silas para si mesmo.

Seu personagem estava criado. E agora, que boom haveria de ocorrer do nada?
Ele não sabia, mas quem sabe da próxima vez trariam sua cerveja gelada...
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Menestrel dos Abismos Qua Jul 06, 2011 9:49 pm

Terminando seu personagem, uma figura imponente trajada em uma armadura completa de metal e carregando um enorme martelo trovejante também metálico, Wilhelm passou a dar o "fine tune" nas habilidades.

Bem, eles estão dando uma liberdade de criação muito grande, é bem possível prum novato se perder e fazer algo não jogável... e pela quantidade de testers eles parecem querer tornar isso um MMO, realmente. Bem, acho que as habilidades estão boas, uma função bem específica com um nicho e mecânica bem definidos. Fica melhor para testar o "balance" do jogo também.

Após encerrar a tela, já tendo se acostumado com a interface, resolveu dar uma olhada nos demais. Via cada um criando seus personagens com as formas mais diversas.

Acho que não custa nada me comunicar, agora que já terminei meu serviço. Vai ser bom ter uma idéia de como eventualmente as habilidades de cada um se complementam.

Ele resolve se aproximar do local onde se reuniam as três garotas, já que parecia ser o lugar mais agitado ali. Em geral tinha problemas com o sexo oposto, não se sentia tão à vontade em se aproximar assim do nada... mas isso era um jogo. Um território familiar, pensava ele, e isso mandava sua falta de confiança para longe.

- Olá, olá. Vejo que eles conseguiram um bom número de participantes pra esse Beta bizarro. O que acharam das ferramentas de criação de personagem? Parecem bem amplas... amplas demais, até, eu diria. A maioria dos jogos hoje em dia até mesmo prefere seguir o modelo clássico de atributos customizáveis a partir dos equipamentos, mantendo bases com pouca variação.

Ele para por um instante ao ver a personagem que Lily acabara de montar.
-Interessante... bem, nem vou comentar muito ainda as habilidades que cada um está montando, já que nem sabemos que tipo de coisas estaremos enfrentando. Um pouco mais de informação seria bom para fazer uma construção mais direcionada e permitir uma coleta de dados melhor. - ele então olha de relance de forma ligeiramente desaprovadora para Gabriel e Larissa, os representantes da Hellk Ing que ali estavam.

- Bem, meu nome de personagem in game vai ser Donar... Hum, Donar Blitzkrieg. - ri consigo mesmo com o trocadilho. - Não usaria um nick desses realmente, mas é um Beta e parece combinar com o personagem.

Ele então faz surgir com um sinal mental a tela de criação novamente, e ativa algumas funções para mostrar o modelo em terceira dimensão e tamanho real do personagem. Era um homem de 2m de altura, ombros largos, cabelos e barbas longas e olhos brilhantes, pulsando com energia. Um olhar mais detalhado, porém, revela que saíam dos cabelos um par de longas orelhas.
- Tem ferramentas de customização bem legais... Donar é um nome alternativo no germânico antigo para Thor, o Deus do Trovão. - ele ativa a função para display da arma em tamanho real ao lado do modelo do personagem: era um martelo enorme no qual visivelmente se via correr arcos de eletricidade.

- Fiz ele pra função Bruiser... ou "tropa de choque", se ficar mais fácil de entender. - ele ri novamente consigo do trocadilho tropa de choque, levando em conta as habilidades de seu personagem. - Bem, serve pra simplesmente avançar e quebrar coisas... não vi muita coisa relacionada a perícias utilitárias, então acho que esse não deve ser o foco do jogo. Parece meio simples prum MMO, já que qualquer jogo tem isso hoje em dia, mas talvez eles só queiram implementar isso em uma segunda fase de testes.

- Bem! - ele altera um pouco a voz, para fazê-la parecer mais condizente com o enorme guerreiro que será seu avatar virtual - Sou Donar Blitzkireg, portador do Martelo do Trovão, e será uma honra acompanhá-las nessa jornada.

Depois do pequeno episódio de live action, ele cai na gargalhada consigo mesmo, sem ligar que poderiam achar isso bem estranho. Fazia tempo que não jogava um RPG com roleplay de verdade...
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Mensagem por Bad Crow Qui Jul 07, 2011 3:46 am

Clap, clap, clap.
Quando os jogadores finalmente terminaram suas fichas, o som de palmas se espalhou pela sala.

Larissa os olhava com uma expressão satisfeita e animada.
"Bravo. Foram bem rápidos. Acho que, de todos os grupos que já vieram aqui, esse é o recorde."


Puxão de orelha.

"Gabrieeeel! Larga! >_>"

"Você não tem permissão pra falar nesse tipo de coisa, estúpida.", o outro suspirou. Seus olhos finos dirigiram-se aos presentes.

"Sem mais delongas. É hora de começarmos. E ah. Mais um lembrete."

A expressão do oriental se tornou sombria.
"Se agirem como se esse fosse um jogo qualquer, vocês vão morrer."


O chão. As paredes. A luz. O próprio ar.
Tudo pareceu se distorcer. Se desfazer. Entortar. Uma sensação agoniante.

"Até o nosso próximo encontro."
"Bye, bye, queridos. ^_^~", Larissa mandou um beijinho para todos.

E então, a escuridão se impôs num único instante, como se uma TV tivesse sido desligada. O susto. O choque. O corpo todo espasma como se você tivesse sido salvo de um afogamento. E dessa vez, com certeza algo estava diferente.

Aqueles corpos... não eram os seus corpos. Parece que o jogo finalmente havia começado. Se alguma outra confirmação era necessária, que tal essa: os jogadores estavam sentados diante de uma longuíssima mesa de madeira, espalhados por sua extensão e apreciando o cheiro forte das comidas variadas que adornavam a elegante peça de mobília.

Olhando em volta, logo concluiriam que estavam num luxuoso salão, com tapete vermelho na entrada e pilastras brancas que adornavam as extremidades do local. Quadros imponentes de reis e rainhas adornavam as paredes, e tudo era iluminado por lustres que pareciam feitos de cristal e diamantes.

Mais uma observação pertinente: o tempo estava parado. Com excessão dos jogadores, todos ali estavam paralisados. Os garçons, que pareciam estar no meio de seus movimentos de andar e colocar coisas na mesa quando congelaram. Os outros convidados, que pareciam aventureiros de classes variadas (nessa hora, alguns reparam também que estão todos sentados no mesmo lado da mesa... e o outro grupo, também formado de 8 pessoas, está todo sentado no lado oposto). E aquele que aparentemente era o mandante daquele lugar: um homem robusto de barba e cabelos brancos, com uma imponente coroa sobre a cabeça. A boca deste estava aberta, como se o monarca estivesse prestes a dizer algo.

Quando os olhos de todos finalmente se acostumaram ao ambiente, a discrepância que lhes escapara inicialmente tornou-se óbvia. Havia uma caixa de texto enorme flutuando acima do rei. Sim. Uma grande mensagem holográfica, em letras garrifais. Uma espécie de narração.

Era pra isso que o tempo havia parado? Numa espécie de "pause" que afetava a própria realidade em que estavam, o mundo do jogo tinha parado de funcionar para que pudessem ler aquele texto com calma?

<<< O próspero Reino de Indaiah enfrenta uma terrível crise. Localizado no meio do deserto Kenty, este império conseguia prosperar graças ao acesso que possuía a uma fonte quase inesgotável de água, o oásis Jandaya. Expedições frequentes eram feitas até esse oásis para conseguir água potável para todos. Que fique claro: as chuvas não eram tão raras naquela região, e serviam para abastecer sem problemas os reservatórios de água das residências. Mas era a água vinda de Jandaya que possibilitava o comércio do produto em largas quantidades, a força motriz daquela civilização cercada por aridez.>>>

Depois de algum tempo, as palavras ali expostas começaram a se alterar. Um pequeno som artificial pareceu se manifestar nos ouvidos de todos quando isso aconteceu.

<<< No entanto!!! Agora o oásis está nas mãos de um poderoso demônio. As diversas tentativas de retomá-lo resultaram em terríveis falhas. O deserto, antes seguro, agora está cheio de criaturas infernais que devoram sem piedade os viajantes. Uma situação de calamidade! O rei, sem outra opção, está usando todos os seus recursos para salvar seu povo. Uma grande recompensa em tesouros está sendo oferecida para heróis que acreditem serem capazes de pôr um fim aos terríveis caprichos do demônio.>>>

Mais um som de natureza digital. Mais uma mudança.

<<< Dois grupos de 8 aventureiros cada chegaram ao castelo Citrus. Pretendendo conhecê-los melhor e escolher qual dos dois seria enviado para tal missão - afinal, os grupos não aceitaram inicialmente a proposta de trabalharem juntos e compartilharem a recompensa - o monarca Sukita resolveu organizar um jantar onde todos poderiam conversar e esclarecer suas dúvidas.

O jogo começa aqui.>>>


E, depois de alguns momentos, aquela tela sumiu e tudo pareceu voltar ao normal. O retorno súbito dos sons e movimentos de todo aquele salão pareceu bombardear os jogadores por um instante, mas a voz de Sukita, grave e altiva, os alcançou de forma clara.

"Antes de qualquer coisa, meus caros. Poderiam por gentileza se apresentarem e anunciarem sua especialidade? Depois disso, poderei responder suas perguntas."

===
==
=

O jogo começou. Para não perdermos tempo, já podem encaixar suas perguntas logo depois das apresentações. Elas serão respondidas por Sukita na próxima rodada.

O que o Rei quis dizer com "especialidades"? Não se sabe. Ficou assim, dúbio. Dependendo da personalidade de seu personagem, essa resposta pode variar. Alguns usariam termos de classes de RPG, outros mencionariam alguma habilidade... e outros até inventariam algo sem nexo algum. Depende da decisão de cada jogador.

Próximo post do mestre: segunda-feira, 11/07.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Sex Jul 08, 2011 10:38 am

Arya observava tudo em silêncio após incitar uma nova conversação, todos pareciam imersos na criação de seus personagens. Veio, então, um homem alto, de porte mediano e cabelos escuros caminhando na direção do grupo feminino.

Spoiler:

Arya foi esfriando sua excitação com todo aquele falatório. Conforme o rapaz ia falando, ela ia pensando. Sua expressão facial também mudava, seu olhos já não pareciam vidrados e seu sorriso desaparecera. Tinha uma expressão monótona, sóbria.

~ Que pessoa estranha, há algo nele que realmente me incomoda. Será que tem a ver com ele ter falado tanto? ... Acho que não, mas ele parece ser experiente com jogos, fez bastante análises profundas sobre a interface. E essa atitude dele, como se fosse o senhor pleno do jogo... melhor manter uma distância segura. É provável que aconteça algum desentendimento futuro e, por enquanto, esse não é meu objetivo. ~

Pouco tempo após Donar terminar sua apresentação, os agentes se manifestaram. Larissa mencionou algo sobre esse ser o melhor grupo que viera àquele lugar. Gabriel não parecia feliz com a afirmação da moça, fez soar como se fosse uma informação confidencial.

~ Como eu pensei, não somos os únicos a vir aqui. Mas será que eles ainda estão lá? Será que entraram ao mesmo tempo? Pareceu como se tivessem entrado antes, o que será que aconteceu a essas pessoas? ~

Gabriel anunciou o começo do jogo com um lembrete sobre a possibilidade de morte real. Tão rápido quanto a velocidade de um pensamento, o lugar onde estavam começou a se distorcer, algumas partes de desfaziam, outras se entortavam. Uma sensação agonizante e enjôo surgiam em Arya e de repente a escuridão era a única coisa que podia "enxergar". Sentiu uma sensação estranha em seu corpo, como se fossem espasmos, e logo Arya se via sentada em frente a uma comprida mesa de madeira. Ainda se acostumando com a visão do ambiente, ela tenta olhar para os lados sem enjoar e percebe que sobre a mesa havia um banquete e que haviam pessoas enfileiradas lado a lado naquela mesa, dos dois lados. Uma informação importante que pôde perceber mesmo com a visão ainda turva, por ainda não ter se acostumado com a visão, era uma pessoa muito parecida com Erin e a que lembrava a personagem que Amy fizera. Não tinha certeza disso pois só vira de relance. Reparou também num homem bem alto com cabelos e barba longos, sua visão estava bem melhor e já podia ver com mais clareza: aquele era, sem sombra de dúvidas, Donar.

~ Parece que aquele é o personagem de Donar. Quer dizer, aquele É Donar. Ele nunca falou seu nome real. Talvez eu devesse ter me apresentado com o nome de minha personagem, apenas... Se aquele é o personagem dele, provavelmente aquelas são Erin e Amy... Erin deve ter feito uma personagem exatamente igual a ela.~ a menina passa a mão sobre seu pulso direito e percebe uma pulseira que não estava ali antes. Sua textura parecia couro.

~ Nymeria... - Ela olha para baixo e percebe que, além da pulseira, suas roupas e corpo haviam mudado também. - Então é assim que é o corpo de Chiyuko... Vou demorar um pouco a me acostumar com esse ... corpo. ~ ela toca de leve seus seios e põe suas mãos de volta sobre as coxas.

Novamente ela olhar ao redor, dessa vez sua vista estava totalmente acostumada e já estava ciente de que o jogo começara. Ela percebe que tudo estava parado e, quando olha na direção da ponta da mesa, percebe uma pessoa com uma coroa na cabeça. Pensa consigo que deveria se tratar de um rei ou nobre de semelhante cargo. Acima de sua cabeça, porém, havia uma enorme caixa de texto. Ela começa a ler e um tempo depois ele muda, ela lê e novamente após um pequeno tempo ele muda de novo. Aquele era o "cenário" do começo de sua aventura. De acordo com o que estava escrito na tela, ela faria parte de um grupo de aventureiros com os outros presentes naquela sala. Logo que o último texto desapareceu, tudo voltou a se movimentar. Embora para ela tudo estivesse parado desde o começo. E o rei começou a falar, posição também confirmada pelo texto.

Rei Sukita escreveu:Antes de qualquer coisa, meus caros. Poderiam por gentileza se apresentarem e anunciarem sua especialidade? Depois disso, poderei responder suas perguntas.

Arya se levantou, parecia ser a primeira a responder a pergunta.

- Me chamo A-... - quase falou seu nome verdadeiro, mas rapidamente lembrou que já estava em jogo e retomou - Chiyuko. Minha especialidade...

~ Melhor não revelar meu poder e menos ainda meu artefato. Isso definitivamente trairia todo trabalho que tive para pensar num artefato discreto. ~

- Bem não sei se pode chamar de uma "especialidade", mas sou inteligente, tenho um pouco de sorte e bons reflexos. Acho que o tempo age a meu favor em algumas horas... - ela dá consigo uma pequena risada quase imperceptível e continua - Também sou relativamente boa em batalha, consigo me defender e até atacar um pouco. Porém, prefiro ficar na parte estratégica.

Após se apresentar, ela se senta e bebe um pequeno gole do que estava na taça à sua frente. Pela cor e gosto, parecia ser vinho. E pensava, enquanto apreciava sua taça de vinho:

~ É melhor depois de lembrar os outros de discurtirmos sobre nossas reais habilidades para uma estratégia de movimentação, ataque e defesa melhores, afinal não sabemos com o que vamos lidar daqui para frente. ~

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Mensagem por Menestrel dos Abismos Dom Jul 10, 2011 1:22 pm

A mudança repentina o pegou de surpresa, mas ao olhar ao redor percebeu o início do jogo. Estavam na introdução da história. Mesmo surpreso e ligeiramente nauseado, mas já calejado de alguns outros jogos de realidade virtual menos avançados, se recompôs e conteve a vontade de rir ao ver a caixa de texto sobre a cabeça do rei.

(Uso asteriscos para pensamentos que ele não externaliza.)
*Bem, eles escolheram um cenário clássico... e os nomes dos lugares e personagens também parecem pouco dramáticos... parece bem possível que na verdade eles estejam mais é testando o hardware e usaram um software um pouco menos detalhado. Ou simplesmente que não seja um épico de narrativa... mas acho que vai ser divertido. Claro que só pensar que eles plugariam nossos cérebros em uma peça de sofware mal codificada não me deixa exatamente confiante. Bem, mas estamos aqui, hora de imergir.*

- Sou Donar Blitzkireg, portador do Martelo do Trovão, e será uma honra embarcar nesta jornada.

Uma ligeira sensação de déjà vu invade sua mente. Seu cérebro ainda estava se acostumando a coordenar lembranças dessa realidade e da realidade anterior como entes distintos. A diferença em sua fala, porém, foi marcante. Desta vez não era sua voz normal tentando parecer imponente, mas sim a voz grave e trovejante que havia idealizado durante a criação do personagem que ecoava pelo salão.

Ele tinha acabado de se levantar ao se apresentar e olhava para todos os demais. Ainda estava se acostumando com o porte de seu personagem... Bruiser... mas aquilo era um RPG, não seria adequado falar apenas que ele pode esmagar inimigos com um martelo que explode com descargas elétricas a cada golpe. Precisava se expressar com um pouco mais de "estilo".

- Vim das distantes montanhas do Norte para atender ao chamado levado pelos ventos até nós. Meu povo é eterno inimigo das forças demoníacas. Onde quer que elas surjam, é o destino deste Artefato Sagrado mandá-las de volta para o Abismo de onde vieram.

Ele olha para o grupo sentado no mesmo lado da mesa que ele e depois para o grupo do outro lado, e logo a situação em que estavam se esclarece em sua mente. O primeiro desafio, um "Skill Challenge" social. Deveriam persuadir os NPCs de que seriam o grupo mais apto a completar a tarefa proposta. Não sabia direito as capacidades dos personagens dos demais jogadores de seu grupo, nem mesmo havia conseguido falar direito com eles na fase de criação. Agora se arrependia ligeiramente, achava que haveria um tempo pós-criação para se apresentarem in game com seus personagens e não cair num desafio logo de pronto que dependeria do quão persuasivo cada um era com respeito a suas capacidades.

Antes da próxima fala, ele pega seu Martelo e o ergue com reverência à sua frente. Raios elétricos visíveis pareciam correr através da arma intermitentemente.

- Como fica claro pela minha indumentária, sou um guerreiro e meu lugar é na linha de frente do combate, avançando e rompendo as as defesas inimigas para que as demais forças possam avançar. O Martelo do Trovão é o artefato sagrado de nosso povo e guarda nossa essência, a essência do poder devastador e súbito do raio, do choque e temor que seu som invoca.

Ele então segura a arma em sua mão direita, deixando-a ereta, e então bate com seu cabo ligeiramente no chão, causando um pequeno estrondo como o de um trovão distante. Finalizada sua apresentação, ele olha para Chiyuko. Não havia pego o nome real dela antes, e na verdade não se importava tanto: agora ele era Donar e tinha uma missão.

- Minha colega Chiyuko é modesta, mas devo ressaltar que somos todos bastante capazes. Poderia falar ao senhor sobre as qualidades singulares de cada um de meus companheiros, mas acredito que não há ninguém melhor do que eles mesmos para atestá-las.

Ele não poderia falar sobre as qualidades dos demais, mas isso parecia soar certo. Finda sua introdução in game, ele então se senta com cuidado. Lembra que na construção de personagem Donar era enorme e consideravelmente pesado, e não cairia bem deixar-se cair do banco e quebrá-lo depois de todo seu esforço para causar uma boa impressão.
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Mensagem por The Who Seg Jul 11, 2011 5:01 am

Silas observou atentamente cada detalhe, e as palavras dos outros foram analisadas minuciosamente. Quando abriu a boca, foi isso que saiu:

- Sou Roland, filho de Steven, o último Dinh de Gilead, e de Gabrielle Deschain. Último pistoleiro da linhagem de Eld, justiceiros que vivem para batalhar, guerreiros nobres e dedicados como os cavaleiros da Távola Redonda ou os samurais. Nós pistoleiros somos considerados diplomatas e pacificadores no Mundo Médio.

Ele hesitou por um momento, e então continuou.

- Alguns podem me achar frio, "atropelador" em alguns aspectos, mas carrego no meu peito muitas marcas, das quais tirei muito da minha vivência. Sou força, coração, filosofia e brasa quente. Enfim, sou forte e determinado, e aprecio a técnica e a dedicação.

E calou-se.

Olhou para todos ali presentes, visualizou uma última vez aquele ao qual havia respondido, e por fim se sentou.
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Mensagem por Convidad Seg Jul 11, 2011 9:11 am

(Estou sem PC e perdi a rodada da criação. Perdoem-me.)

Como estava mais interessado em entender o funcionamento do jogo em si do que jogá-lo propriamente, Arthur resolveu fazer de seu personagem alguém mais furtivo do que combativo, e construiu seu artefato de acordo. Por via das dúvidas, resolveu trazer consigo também uma arma comum, já que não tinha meios de ataque. Como a maioria dos jogadores parecia inspirada por elementos de fantasia medieval, decidiu carregar uma espada curta.

Quanto à aparência, não mudou a própria altura, mas "se construiu" mais robusto, e com uma expressão mais intimidadora - assim como o jogador de Donar (que não havia se apresentado), acreditava que ser grande sempre ajudava nesse tipo de jogo.

-------------------------------------------------------------------------------------

Ao despertar no salão do rei Sukita, Arthur teve, assim como os outros, a estranha sensação de "inadequação" com o próprio corpo, uma vez que Rufus tinha um porte um pouco maior do que ele mesmo. Leu atentamente o texto que apareceu na tela sobre o rei, e sorriu ao terminar de lê-lo.

"Demos sorte, huh," pensou ele. "O cenário é de fato fantasia medieval. Seria um pouco estranho se tivéssemos caído em algo cyberpunk, ou se algum dos personagens fosse algo cyberpunk."
Ele olhou ao redor, como se quisesse confirmar seus pensamentos.

Nesse instante, o mundo pareceu sair do êxtase temporal, e o rei falou.
"Especialidades, huh. Como exatamente explicar... Ele é um NPC, dizer a ele que eu sou um ladrão não faz sentido, e poderia ser extremamente mal-interpretado." Enquanto pensava, ouviu a pronta resposta de Chiyuko, seguida de Donar e Roland. Gostou do discurso de Donar - se a idéia é convencê-lo de que somos bons, precisamos falar com confiança.

Rufus se levanta, e fita o grupo do outro lado da mesa, tentando imaginar quais seriam as especialidades deles. Em seguida, fita o rei, e em sua melhor voz imponente - Arthur não tinha certeza, já que era a primeira vez que falava na voz de Rufus - responde:

- Me chamo Rufus, Vossa Majestade, e minha especialidade é a... Estratégia. - Tentou não sorrir enquanto falava. - Como disse meu companheiro Donar, somos um grupo modesto, mas absolutamente capaz. - concluiu, movendo os olhos em direção ao guerreiro do martelo, e depois fitando os outros.

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Mensagem por Maquim01 Seg Jul 11, 2011 10:04 am

*Morte real... Como sempre, ninguém fala algo que me interesse.*, pensou Carabas.

*Especialidades? O que esse rei quer que a gente diga? As minhas habilidades? Meus objetivos? Então é melhor eu falar algo genérico e que não me atrapalhe no futuro...*, refletiu enquanto esperava que outros tomassem a iniciativa de responder ao rei.

Foi escutando e tirando suas conclusões.
Ao ouvir Chiyuko:
*Hum.... então ela não disse nada demais.*

Ao ouvir Donar:
*Falou e falou e não disse nada... já saquei. Temos que esconder os detalhes mais importantes.*

Ao ouvir Roland:
*Esse daqui.... melhor deixar pra lá. Nem vale a pena tentar entender...*

Ao ouvir Rufus:
*Basicamente, todos falaram a mesma coisa.*

Depois de ouvir tudo o que os seus companheiros falaram, Carabas se aproximou do rei e começou a mostrar suas intenções:

- Boa noite, vossa Majestade. Eu sou Marques de Carabas e estou aqui para ajudar o seu reino. - falou em um tom amistoso e com muitas reverências - Meu bom Rei! Eu, que aqui estou como um humilde servo, não possuo especialidades que devam ser nomeadas e nem glorificadas. Mas mesmo assim, venho aqui para poder ajudar, junto com os meus companheiros de viagens. Mas para não deixar vossa graça sem resposta, direi que tenho sim uma especialidade: a vontade de ajudar e nunca desistir.

Depois de sua apresentação, Marques de Carabas começou a observar a reação de seu grupo, se perguntando se havia exagerado.

- Meu Rei! Se não for ousadia de minha parte, eu gostaria de fazer uma pergunta. Além desses 2 grupos, quantos outros apareceram diante de Vossa Magnificência? - perguntou com o mesmo tom amistoso e esperou pela resposta do monarca.
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Mensagem por Sanmy Seg Jul 11, 2011 10:25 am

Mal terminara de construir sua personagem, Erin teve que passar por outra daquelas viagens malucas. Novamente tal experiência causou-lhe um desconforto e a impressão desagradável de que havia morrido. Daquela vez o impacto havia sido ainda maior, fazendo com que ela demorasse um pouco mais para se recompôr.

A nobre colocou a mão na cabeça, um tanto atordoada, percebendo que sua cartola estava novamente em sua cabeça. Sorriu satisfeita ao perceber que suas roupas haviam "voltado".

Por falar em roupas, a personagem estava usando um terninho preto com detalhes brancos, com uma camisa de gola e mangas compridas brancas. No seu pescoço havia um laço azul preso com uma fivela de pedra de rubi. Na parte inferior de seu corpo, a elegante moça estava usando uma calça branca colada e botas marrons.

Aquele cenário luxuoso a fazia lembrar vagamente sua terra natal.
Aquilo tudo era tão nostálgico...

Percebeu então que as pessoas estavam congeladas e havia aquela figura misteriosa de um rei com uma enorme caixa de texto sobre a cabeça. Aquele jogo estava ficando cada vez mais bizarro aos olhos da jovem.

"Porque todos estão paralisadas? Será obra de bruxaria? E quem são esses cavalheiros do outro lado da mesa?", pensou, coçando a bochecha, um tanto confusa, enquanto lia o que estava escrito.

Quando ficou sabendo do tal demônio que havia roubado o Oásis só para ele, Erin demonstrou claramente um expressão de revolta e repúdio por tal ato covarde. A jogadora nem havia se tocado que tudo aquilo era uma história inventada pela Hellk Ing. Acreditava que aquelas pessoas realmente estavam em perigo.

Erin se levantou, caminhando até o monarca.
- Sir Erin, the Gentlewoman, ao seu dispôr. - curvou-se respeitosamente. - Não se preocupe, Vossa Majestade. Irei punir esse demônio por seus odiosos atos de maldade! - subitamente desembanhou o flanberg, apontando o mesmo para frente e esticando a outra mão na direção oposta, às costas.

Tal movimento com a arma criou uma pequena rajada de vento, fazendo com que os fios loiros da jovem balançassem sutilmente, criando um certo efeito dramático. Ainda naquela pose de esgrima, a mulher de olhos avelã moveu apenas seu rosto, fitando o outro grupo.

- Não importa qual grupo seja escolhido. Espero que todos mantenham a classe e que não haja ressentimentos entre nós. - sorriu educadamente, colocando a espada de volta na bainha.

Havia um certo ar de superioridade nas palavras da nobre. Não que estivesse esnobando os rivais, mas sim porque era possível ver claramente que se tratava de uma pessoa de extrema classe, e que era consciente de tal fato.

Ao ouvir os comentários de seus companheiros de grupo, a herdeira dos Von Romachez ajeitou sua cartola e o laço azul do seu pescoço, rindo baixinho.

- Que bom que estou cercada de estrategistas. Sou péssima nesse tipo de coisa. - fechou os olhos, inclinando a cabeça discretamente com um belo sorriso estampado no rosto, enquanto se apoiava com as duas mãos na bengala.

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Mensagem por Convidad Ter Jul 12, 2011 7:13 pm

Depois de tomar conhecimento de todo aquele problema que foi causado no Reino do jogo, Owen constatou que a situação era grave. Notou que todos naquela sala estavam paralisados, como se o tempo estivesse parado, exceto pelas pessoas que ele vira na sala branca e por outros 8 desconhecidos.

"Será que o Betão estava certo em dizer que eu devia aceitar aquele convite? Isso aqui tá uma verdadeira viagem..."

Rei Sukita escreveu:
Antes de qualquer coisa, meus caros. Poderiam por gentileza se apresentarem e anunciarem sua especialidade? Depois disso, poderei responder suas perguntas.

- Bom, meu Rei. Meu nome é Aodh Firebird. Minha especialiade nada mais é do que ser imprevisível. - tentou sorrir, e então ficou olhando atentamente para o Rei, esperando a resposta dele.

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Mensagem por Convidad Ter Jul 12, 2011 7:20 pm

Quando notou um silêncio no salão, Lilly pensou que sua vez havia chegado.

- Olá, majestade. Não tenho muito a dizer, pois não lhe conheço ainda, mas ficarei feliz se eu puder ajudá-lo de alguma forma com meus conhecimentos. Posso facilmente distorcer as dimensões, criar portais e transportar objetos.

Sem saber o que fazer, incomodada pela grande quantidade de pessoas, a garota sentou-se e resolveu ignorar tudo ao redor. Ficou pensativa, avaliando as possibilidades.

Enquanto isso, pegou uma das frutas do belo arranjo sobre a mesa, e a mastigou em silêncio.


Amy!

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Mensagem por Bad Crow Qua Jul 13, 2011 12:24 am

O Rei Sukita escutava com atenção as apresentações daquele grupo de aventureiros, uma de suas mãos enrugadas alisando lentamente a grossa barba grisalha.

Ironicamente, seus olhos pareciam fitar com especial interesse aqueles que pronunciavam discursos mais vagos, que esclareciam pouco, mas prometiam muito. Seria esse um traço de ingenuidade daquele personagem?

Em óbvio contraste, podiam-se ouvir murmúrios do outro lado da mesa sempre que um dos jogadores revelava demais sobre suas habilidades ou fazia algum tipo de demonstração. Tais manifestações de interesse alcançaram o ápice quando Velder revelou sem hesitar o poder de seu item e, por alguns instantes, praticamente todos os olhos do salão recaíram sobre ela.

Quando o último membro do grupo encerrou as formalidades, Sukita soltou um longo suspiro, respondendo em seguida ao único questionamento que lhe tinha sido feito. Olhou Carabas, parecendo incomodado.

"Talvez estas palavras encham os corações de vocês de ansiedade e medo... mas 10 grupos como os vossos já aceitaram essa missão, e nenhum integrante sequer deles jamais voltou das perigosas areias demoníacas do deserto que nos cerca."

Depois de um silêncio desconfortável, o robusto líder virou-se para o grupo de desconhecidos do outro lado da mesa.

"Chegou a vez de vocês, meus caros."

Deixemos claro que este segundo grupo parecia agir de forma muito mais coordenada que o primeiro. As trocas de olhares eram constantes, as palavras eram cuidadosas e bem medidas. Por essa exata razão, as informações conseguidas através de seus discursos eram incrivelmente superficiais. As únicas informações relevantes que foram trazidas à luz, praticamente, foram seus respectivos nomes.

Cabe aqui uma rápida descrição destes novos personagens:

Um rapaz loiro de ombros largos e orelhas extremamente pontudas. Carregava um bonito arco de madeira e uma aljava cheia de flechas.
[Nome: Ofle.]

Um anão barbudo que vestia uma armadura dourada. Seus cabelos e olhos eram negros, e sua voz era rouca e falha.
[Nome: Bai Xim.]

Um ser magro, alto e extremamente cabeçudo, ao ponto de assustar. Sua pele era totalmente branca e seus olhos eram azuis. Apesar da aparência deveras chamativa, suas roupas, feitas principalmente de couro e tecido, se encaixavam com o cenário de fantasia medieval.
[Nome: Etteh Allyen.]

Um homem trajado em uma armadura oriental de samurai, com chifres no capacete inclusos. A armadura era negra e os olhos de seu usuário eram de um tom castanho claro. Carregava, como que em respeito ao clichê, uma vistosa katana.
[Nome: Robaro Myamoto.]

Um ser grande e forte, o corpo completamente coberto por um capuz negro. Parecia ter... chifres, no entanto. Pelo que se podia observar.
[Nome: Chikago Bull.]

Uma garotinha de pele muito clara, cabelos verdes e olhos cor rosados. Possuía um par de chifres negros no topo da cabeça, um rabo fino e pontudo e um par de asas de morcego nas costas. Carregava uma boneca nos braços.
[Nome: Tsuki.]

Um ninja de aparência curiosa. Além do preto, haviam vários detalhes em azul na sua roupa. Apenas os gamers mais aficcionados reconheceriam aquela aparência: era uma óbvia homenagem ao ancestral jogo de luta Mortal Kombat, um clássico de muitas décadas atrás, quando o ar era mais puro e a água era mais limpa. Quando a Hellk Ing nem existia. Pela forma como os outros integrantes do grupo olhavam para aquele homem, ele provavelmente era o líder do grupo, o responsável por toda essa inesperada coordenação que pareciam demonstrar.
[Nome: Lin Kuei.]

Outro ser grande e forte cujo corpo parecia ter formas bastante esquisitas. Estava completamente coberto por um longo tecido negro que lhe servia como capa.
[Nome: Scorpion.]

Foquemo-nos neste último personagm em particular. Seus pensamentos. Suas lembranças. Isso aí. Hora do flashback.

***

Kurt estava bebendo uma cerveja em seu apartamento ("seu" porque ele o tinha invadido) quando bateram à porta. Não sabendo do que se tratava, pegou sua machete e foi espiar pelo olho mágico.

- Quem são vocês? – perguntou com uma voz de autoridade.

- Somos da Corporação Hellk Ing. Estamos aqui par... – foram interrompidos por Kurt.

- Tá certo, mermão. Já vou pegar minhas coisas. – foi falando enquanto vestia seu casaco de couro preto.

Saíram do apartamento, que por sinal estava caindo aos pedaços, e entraram no carro. Após toda a explicação sobre como funcionaria o jogo, o rapaz sorriu.

- Beleza. Então é só botar esse capacete. Mas vou logo avisando: se botarem a mão em mim, vão levar uma surra. – disse, repreensor.

Logo depois disso, viu-se dentro de uma sala branca, vestido de branco, com várias outras pessoas.
- Negão, que merda é essa??? Aquele filho da puta me drogou, foi? Fudeu, cara, eu tô no hospício! – demorou certo tempo para entender onde estava.

Ainda bem que não era esse o caso. Logo as pessoas daquele grupo se apresentariam e uma estratégia para o que estava por vir acabaria sendo traçada. No momento certo, o problemático ex-morador de rua escreveria sua ficha e embarcaria no jogo.

***

Batendo palmas, o Rei passou os olhos pelos 17 aventureiros ali presentes, e então sorriu.

"Sinto que dessa vez as coisas serão diferentes, e que finalmente estaremos livres do demônio que aflige nosso reino. Por favor! Comam, bebam! Esse banquete é de vocês! Mais tarde, serão conduzidos aos seus quartos, onde espero que tenham uma boa noite de sono.", o monarca levou um cálice dourado aos lábios, bebendo seu conteúdo lentamente, como que saboreando-o com calma. Por fim, devolveu o objeto à mesa.

"Amanhã cedo irei comunicá-los de minha decisão sobre qual grupo resolvi escolher. Por enquanto, deixem que mostremos toda nossa hospitalidade!"

Depois de mais ou menos meia-hora, a maioria dos presentes parecia estar satisfeita, e os convidados foram conduzidos a seus quartos. Espaçosos e confortáveis, estes cômodos tinham 3 camas cada. Assim, os aventureiros foram divididos da seguinte forma:

Quarto 1 - Silas, Erin, Donar
Quarto 2 - Rufus, Carabas, Chiyuko
Quarto 3 - Aodh, Velder, Altus
Quarto 4 - Scorpion, Tsuki, Robaro

Os outros quartos, por razões evidentes, não são do nosso interesse. Por enquanto.

===
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=

Especifiquem no próximo post quanto (e o quê) o personagem comeu e bebeu. Considerem que existia uma incrível fartura na mesa, ou seja, podem ser criativos.

Além das impressões sobre o que viram e ouviram no salão, lembrem-se de continuar o post com a chegada ao quarto e o que o personagem faz quando chega lá. Recomendo MUITO que a próxima rodada seja usada para interação (farei até com que seja mais longa, para esse propósito). Aproveitem que o grupo foi dividido em trios para conversar e conhecerem melhor os seus parceiros.

Esse é um mini-RPG, e a história terá um ritmo naturalmente frenético devido a tal fato. Oportunidades para cenas de caracterização e construção de laços serão um tanto escassas, por isso não desperdicem as oportunidades. Lembre-se que quanto menos gente interage com seu personagem, mais esquecível e substituível ele é. E mesmo um personagem introspectivo, se bem trabalhado, pode ter ótimas interações e fazer sua presença ser sentida.

Enfim, fico curioso pra ver como essas cenas vão se desenrolar. Para estabelecer o clima de diálogo, com posts mais diretos e curtos após a chegada aos quartos, vocês poderão postar até 8 vezes durante essa rodada.

Próximo post do mestre: 24/07.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qua Jul 13, 2011 3:56 am

Kurt achou muito curioso o fato da maioria das pessoas do outro grupo terem revelado tanto sobre elas. Ele sabe que, nas ruas, o quanto menos souberem sobre você, melhor. Assim não tem como dizer se você é alguém que devam temer ou não, e isso é uma vantagem.

Após ouvir os outros falando, pensou:
Mermão, esses caras tão falando iguais uns afeminados riquinhos. Eu tô em um rpg fantasioso meio medieval e esse rei baitola também fala todo correto, vô tentar imitar aqueles bárbaros que eu vi em uns filmes para poder me misturar.

Achou que assim conseguiria interagir melhor com outros jogadores e com os npcs do jogo.

-Scorpion. - sua voz grave e profunda, que demonstrava autoridade, causava certo arrepio a alguns que a ouviam.

Definitivamente não estava acostumado com aquele corpo, por isso procurou não se movimentar muito. Limitou seus movimentos apenas aos braços e cabeça, afinal, precisava comer, já que sentia muita fome. Quando teve a chance de olhar com calma toda a mesa, pôde perceber o quão comprida ela era, e a grande quantidade de comida que nela havia.

Nunca vi tanta comida assim na vida. Holy Shit! Esse rei deve ser rico mesmo, mermão. Pensando bem, isso tudo é virtual, então não devo me impressionar com essas babaquices.

Kurt estava começando a entrar no clima do jogo. Ficou surpreso, pois demorou muito para se sentir satisfeito. Talvez realmente estivesse com fome ou simplesmente a comida virtual não enchesse a barriga, mas provavelmente se tratava do fato de seu corpo ser enorme e isso demandar uma quantidade maior de alimentos. Bebeu sozinho 2 jarros de um delicioso vinho, que por sinal não foi o suficiente para lhe embebedar.

- BUUUUURP. – foi o som de seu forte arroto ao final da refeição, dando sinal de que estava satisfeito. Não pareceu constrangido, já que para Scorpion, aquilo era um sinal de respeito para com o anfitrião. Aquela cena pareceu ter chamado a atenção de todos e causado repulsa em alguns.

Durante toda a refeição, não pôde deixar de notar a pequenina menina de cabelos verdes e pequenos chifres que não parava de encará-lo com um olhar de curiosidade típico de uma criança, e toda vez que ele retribuía o olhar ela disfarçava e olhava para outro lado. Até que em certo momento ela perguntou:

- O que você esconde com essa capa?

- Você deveria saber que quem bota a mão em uma toca por curiosidade pode se encontrar picado por um escorpião. - manteve um olhar de penitência enquanto respondia à pequena garota.

Ele permaneceu à mesa com os braços cruzados por baixo de sua capa, e os olhos cobertos pelo capuz, esperando que algo acontecesse.


Última edição por berutty em Qui Jul 14, 2011 12:31 am, editado 1 vez(es)

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Sanmy Qua Jul 13, 2011 11:31 am

Erin assistiu o rivais se apresentarem, prestando bastante atenção em seus rostos e nomes. Haviam pessoas muito diferentes, algumas ali nem sequer pareciam ser humanas.

Por fim o rei anunciou que o resultado seria decidido no dia seguinte, e pediu que todos aproveitassem o banquete.

- Vossa Majestade. Obrigada por essa refeição. - disse, enquanto colocava um lenço na gola da camisa. Segurou o garfo e faca com muita classe e começou a comer com uma etiqueta impecável, como tinha sido ensinada a fazer desde criança.

Aproveitou o jantar para conhecer melhor os companheiros de grupo, afinal, depois que mudaram de corpos, a loira não sabia mais quem era quem.
Vale a pena mencionar a gafe do sr. Scorpion. Arrotar daquele jeito na frente de todo mundo era muita falta de educação, aos olhos da gentleman.

- Ai, ai... É cada figura. @_@0 - sussurrou de modo quase inaudível enquanto balançava a cabeça.

Ao final da refeição, pegou um lenço e limpou sua boca.

- Mais uma vez, nuito obrigada pelo jantar. A comida estava divina. - sorriu, fitando o rei. Então virou seu rosto, olhando para os outros presentes. - Se me dão licença, irei me retirar aos meus aposentos.

Erin se levantou e saiu dali. Algum tempo depois, estava em seu quarto, junto com Silas e Donar. Tirou a cartola, colocando-a num cabide. Fez o mesmo com seu casaco.

- Ufa! Bem melhor... estava ficando sufocada com tanto calor. - suspirou aliviada, abanando-se com as mãos. Olhou para os colegas de quarto - E vocês? Estão confortáveis, nessas roupas?

Caminhou pelo quarto, passando pelos dois, indo em direção a uma estante de livros. Já em frente à peça de mobília em questão, a mulher de olhos avelã começou a procurar algum livro do seu interesse. Enquanto vasculhava, achou o livro Dom Quixote. O livro favorito de sua querida amiga Matilde. Olhou para o objeto com uma expressão serena, lembrando-se da moça de cabelos róseos.

- Achei. - sorriu discretamente, mostrando o livro para os dois rapazes. - Nada melhor do quer ler pra afastar a ansiedade. Estão se sentindo confiantes em relação a amanhã? - perguntou, se sentando em uma poltrona.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Player Qua Jul 13, 2011 10:58 pm

Mais algumas poucas palavras daqueles dois visitantes e o cenário se destorceu mais uma vez. Sensações desagradáveis deixava Marcus tonto e sem saber como reagir a tudo aquilo. Para sua sorte, todo aquele sufoco durou apenas alguns segundos e, quando se sentiu melhor, percebeu que estava em um cenário diferente e, mais importante que isso, seu corpo havia mudado.

Movimentou seus braços, um de cada vez, matutando um pouco. Para o garoto, tudo aquilo era tão surreal... o que acabava deixando-o cada vez mais empolgado! Se sentir na pele de um personagem que acabara de criar era como ter um sonho realizado.

Olhando em volta, e uma caixa de texto flutuante chamou sua atenção. Não apenas por ela ser o objeto mais sem nexo de todo aquele palácio, mas porque Marcus já tinha visto aquilo (na verdade, muita vezes). Aquelas caixas com diálogos ou narrações eram facilmente visíveis em jogos da série Final Fantasy. Leu atentamente o que estava escrito na caixa e ficou imaginando que tipo de criatura o esperaria no deserto. Foi aí que o rei interrompeu seus pensamentos

"Antes de qualquer coisa, meus caros. Poderiam por gentileza se apresentarem e anunciarem sua especialidade? Depois disso, poderei responder suas perguntas."

Ouvindo o pedido do monarca, Marcus esqueceu sua timidez e respondeu sem muita enrolação:

- Pode me chamar de Altus. Irei servir ao seu reino fielmente. Conte com minha força para retomar o oásis que pertence à Vossa Majestade. - disse, com grande empolgação na tentativa de interpretar seu personagem da melhor maneira possível.

"Talvez estas palavras encham os corações de vocês de ansiedade e medo... mas 10 grupos como os vossos já aceitaram essa missão, e nenhum integrante sequer deles jamais voltou das perigosas areias demoníacas do deserto que nos cerca."

Agora o minotauro tinha certeza que iria encontrar a diversão que procurava nessa aventura. Observou por um tempo cada um dos 17 aventureiros que estavam ali com ele. Precisava conhecer cada um para que um bom trabalho em equipe fosse realizado futuramente.

“Sinto que dessa vez as coisas serão diferentes, e que finalmente estaremos livres do demônio que aflige nosso reino. Por favor! Comam, bebam! Esse banquete é de vocês! Mais tarde, serão conduzidos aos seus quartos, onde espero que tenham uma boa noite de sono.”

O bom cheiro daquelas adoráveis comidas já o atraía desde que havia chegado ali. O taurino não se fez de rogado. Marcus não era de comer muito, sendo bem magro, mas tinha a impressão de que aquele corpo necessitava de mais nutrientes do que o que ele normalmente consumia, fosse aquele banquete real ou não.

Bacalhal, peito de frango, macarronada, uma saborosa pizza de catupiry, pastel de chocolate, uma tapioca e um Mac Lanche Feliz. O que diabos tudo aquilo fazia ali, em um banquete medieval? Não importava. Estava uma delícia.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Convidad Qui Jul 14, 2011 4:05 pm

Enquanto os outros se apresentavam, Marquês de Carabas levantou uma pergunta que mais tarde, após as apresentações, foi respondida. Na hora em que Carabas fez sua pergunta e encerrou sua apresentação Arya pensava consigo que também deveria ter feito alguma pergunta, mesmo que apenas uma. Agora era tarde demais para isso, preferiu deixar para o outro dia quando encontrasse novamente com o rei, talvez a oportunidade fosse melhor que aquela. A resposta a pergunta de Carabas não a incomodava nem um pouco, na cabeça dela só surgiam duas possibilidades: ou eles morreram, ou ainda estão lá para atrapalhar.

Após seu lado da mesa se apresentar, o outro lado fez o mesmo. Alguns com nomes peculiares, dentre eles o que mais chamou atenção de Arya fora a menina que mais parecia uma criança. Durante as apresentações Arya ficava divida entre dar real atenção no que estava sendo falado e na criança.

~ Porque alguém faria uma criança? Isso é, se assumirmos que ela não é um NPC. Se ela fosse um NPC, porque ela deveria ser uma criança? Que tipo de habilidades ela tem pra compensar isso? ~

O rei então começou a falar após a apresentação de todos na mesa. Ele parecia feliz com os dois grupos, falou que todos comessem e bebessem e quando se sentissem satisfeitos eles poderiam ser conduzidos aos aposentos que lhes seriam designados.

Arya não tinha vontade alguma de comer, ainda sentia um pouco de enjoo, fruto da mudança da sala de espera para o jogo em si. Pegou a primeira coisa que viu e colocou em seu prato, ela olhou para o que havia colocado, mas não conseguia identificar o que era. Não se importou muito, comia aos poucos, apenas pequenas beliscadas de cada vez, de vez em quando um gole de vinho para manter as aparências. Quando o vinho de sua taça havia acabado, um dos servos lhe ofereceu outra bebida, essa era de cor bem clara quase transparente, via-se claramente que não era vinho, pelo cheiro pode perceber que tinha um alto teor alcoólico. Ela fez um sinal com a cabeça e permitiu que o servo trocasse sua taça por outra com a nova bebida, ao degustar o primeiro gole o sabor lembrava um pouco aquele da vodka, porém era muito mais forte o sabor do álcool, não se preocupou muito com aquilo, continuava a comer e beber como vinha fazendo até aquele momento.

Um tempo depois de todos começarem a comer, Erin se levantara e pedira licença para se retirar. Era a oportunidade que Arya precisava para sair daquele ambiente. Ela se levanta da cadeira e diz:

- Foi um delicioso banquete majestade. Agora se me der licença, me retirarei para descansar. - fez uma pequena reverência inclinando um pouco a coluna para frente e abaixando sua cabeça com os olhos fechados e em seguida retornando a posição inicial com eles abertos.

Assim que Arya virou para sair de seu lugar a mesa havia um servo lhe esperando para guiá-la a seu aposento, estranhamente era o mesmo que lhe servira a bebida. Preferiu não pensar naquilo, tão pouco mostrou surpresa em sua face, apenas pegou sua foice que estava encostada atrás de sua cadeira, o seguiu e entrou no quarto.

-------------

No quarto Arya olhou por todos os cantos e passava a mão em alguns móveis, como se quisesse saber se estavam limpos e se haviam sido usados recentemente. Haviam três camas, provavelmente trariam mais duas pessoas àquele quarto. Escolheu a cama mais próxima a parede e a grande janela que havia no quarto colocou sua foice em cima e se sentou. Continuava a olhar o quarto, "reconhecendo terreno".

- Erin saiu antes de mim, se ela não está aqui deve ter ido para outro quarto. - deitou-se e ficou olhando para o teto, esquadriando cada canto - Parece um bom lugar, bem diferente do que estava acostumada, mas ainda assim valeu a viajem...

Arya permaneceu deitada quase adormecida até que a porta fez um pequeno rangido enquanto abria. Nesse pequeno intervalo, ela se pôs sentada sobre a cama que escolhera com a as pernas cruzadas e se apoiando nas mãos, a mão esquerda estava perto do cabo de sua foice e a direita próxima a lâmina. Seu capuz estava abaixado, a cama não estava desarrumada pois não se mexera muito, porém não estava completamente alinhada. Quando a porta terminou de abrir revelando o servo e quem o acompanhava, ela disse, sem expressão alguma em sua face:

- Bem vindos... Não me importa muito quem vocês eram lá fora, também não lhes interessa quem eu era. A partir de agora podem me chamar de Chiyuko. Como devo me referir a vocês?

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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por Maquim01 Sex Jul 15, 2011 2:08 am

Depois que todos se apresentaram, o rei respondeu a todas as perguntas. Carabas ficou pensando naquela resposta.

~ 10 GRUPOS e nenhum deles retornou, hum... Será se eu devo perguntar se algum corpo foi encontrado ou se todos estão apenas desaparecidos? ~

Essas questões perturbavam a mente de Carabas.

Enquanto pensava sobre essas questões. O rei chamou todos para um banquete em sua sala de jantar. Foi muito interessante observar vários tipos de pessoas sentadas uns aos lados dos outros. E na mesma velocidade em que as pessoas se sentaram, os pratos foram servidos. Mais na verdade Carabas não estava com fome, ele não sabia se o motivo era por ter quase total certeza que nada daquilo era real e que biologicamente ele não precisava comer essa comida ou se o arroto do Scorpion tinha tirado todo o seu apetite.

- Mais que droga de arroto foi esse? Tinha que ter um porco entre nós. Sempre o papo das cotas. Tem a cota dos deficiente e dos black guys aqui? - falou Carabas, em tom baixo.

- Sei lá, cara. Até que eu achei esse arroto da hora. - Falou uma voz desconhecida em um tom alegre.

Carabas quando escuta a voz desconhecida, começa a verificar ao redor para descobrir quem foi que escutou as suas palavras, mais com grande surpresa ele percebe que aparentemente ninguém reparou no que ele falou e por um instante começou a duvidar de sua sanidade.

-Que estranho eu juro que escutei uma voz, mais aparentemente foi apenas coisa da minha cabeça- enquanto tentava achar um pouco de vodca para acalmar os seus nervos.

-Bem a voz não veio da sua cabeça, Eu estou mais para uma voz que veio da sua cintura. -

E em um súbito movimento Carabas olha para a sua cintura e sem entender nada fita a sua espada, ela é uma bela espada chinesa com detalhes de um dragão ascendentes em sua lamina, o cabo é feito de bronze com pequenos detalhes em ouro, uma espada muito boa, mais de qualquer forma, não fazia nenhum sentido ele escutar uma voz vinda da sua cintura. Até que o mais improvável aconteceu.

Sem mover nenhum musculo ou coisa parecida, na sua forma mais simples. A espada falou, não existe nenhuma boca na espada ou qualquer tipo de auto falante. Simplesmente ela falava.

-YOOU Parceiro beleza como você está? Eu pensei que você nunca iria reparar em mim e além do mais a gente ainda nem foi apresentado.

E ainda sem acredita no que os seus ouvidos escutavam, Carabas ficou sem palavras e não fazia a menos ideia do que fazer nessa situação. Mais de qualquer forma Carabas começou a se apresentar de uma forma muito tímida e com muita vergonha de falar com uma espada.

-Muito Prazer eu sou Marques de Carabas e quem é você? Isso não é a minha imaginação me pregando peças? Ou a abstinência de álcool no meu corpo? Porque se for álcool eu dou um jeito rapidinho.-

-Prazer Marques de Carabas eu sou Akumetsu e para as suas perguntas te darei algumas respostas. Primeiramente eu sou a sua atual espada e não você não está maluco ou com abstinência de qualquer substancia. Mais eu tenho que comentar que estou um pouco desapontado com você parceiro-. E recuperando o seu folego, Akumetsu voltou a falar. (Não me perguntem como uma espada tem folego.).

-Sabe atualmente você está em uma sala aonde existe uma criança com chifres, um cara que acha que é um gentleman Uma guria que parece ter mais problemas de personalidade do que gotas de chuva. E sem comentar no cara que arrota que nem um monstro e esta vestindo uma capa do tamanho de uns dois edredons de casal-. E assim terminando o seu pequeno discurso.

-Aé e você ainda acha que a existência de uma espada que fala a coisa mais assustado que você viu hoje?- Disse enquanto fitava a cara de Carabas.

Parando para pensar Carabas percebeu que uma espada falante era o menor dos seus problemas.

-Então akumetsu oque vamos fazer agora?- Perguntou Carabas tentando iniciar uma nova conversa

-Primeiramente você vai me chamar de parceiro e eu vou te chamar da mesma forma-. Disse em um tom grave e tentando parecer bem assustador

-E porque eu simplesmente não posso te chamar pelo seu nome?

-Oras- suspirou a espada -você acha que é a minha mãe pra ficar me chamando pelo nome?-

~E você tem mãe?~ Mais ele preferiu guardar essa pergunta pra outro dia.
Voltando sobre oque fazer agora. Vamos ficar mais um tempo aqui e ver se acontece mais alguma coisa interessante.
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[Ato 1] Batidas Na Porta - Página 2 Empty Re: [Ato 1] Batidas Na Porta

Mensagem por The Who Sáb Jul 16, 2011 6:31 pm

Roland ouviu atentamente a todos as apresentações, bem sentado em seu canto, satisfeito por esse novo local onde estava. Tudo era curioso, novo, excitante.

Ao ver o banquete à sua frente, não hesitou, pois camarão era o seu prato favorito, e esse alimento podia ser encontrado ali de todos os jeitos que imaginava. Na verdade, de alguns jeitos lhe eram desconhecidos, até.

Após o banquete, que mesmo sendo virtual estava ótimo, Roland agradeceu ao Rei pela hospitalidade. Com uma reverência, ato no qual mostrava todo o seu respeito e disponibilidade ao monarca, seguiu para o quarto, onde ficou sabendo que estaria acompanhado de Erin e Donar. Logo refletiu sobre suas impressões quanto a esses dois:

"Pelo que pude notar, Erin impressiona por sua beleza e sua extrema educação, já que nos dias de hoje respeito é um valor tão distante... fico feliz de saber que tenha uma pessoa assim do lado. Assim como eu, ela mencionou ser uma péssima estrategista. Precisamos mudar isso para ajudar os outros. Já Donar, pelo que puder ver, é um ótimo estrategista, entende de jogos e suas regras. Parece ser cheio de força a vontade, também, o que é bom. O discurso que fez no salão foi cheio de atitude, pelo menos."

E então ouviu a voz da gentleman, prestando atenção em suas palavras:

- Ufa! Bem melhor... estava ficando sufocada com tanto calor. - suspirou aliviada, abanando-se com as mãos. Olhou para os colegas de quarto - E vocês? Estão confortáveis, nessas roupas?

[...]Estão se sentindo confiantes em relação a amanhã? - perguntou, se sentando em uma poltrona.

Roland olhou para o livro que ela escolhera - Dom Quixote. Apreciou o bom gosto dela. Achava o livro perfeito.

- Bem, me sinto confortável. De onde venho, o calor é insuportável, e o clima daqui já me faz querer ficar mais distante de minha terra... em relação a amanhã, não sei o que nos espera, mas estou pronto pra ajudar com tudo, e acredito que esse será o objetivo comum aqui: a prestação de serviços pelo bem do grupo.", e sorriu para a aristocrata.

Logo depois, indagou aos seus companheiros:

- Quais as suas impressões de tudo isso, nesse pequeno espaço de tempo? Algo os aflige ou incomoda? Espero que possamos nos dar bem nesse curto tempo como colegas de quarto. - brincou - Eu estava aqui pensando nas minhas primeiras impressões acerca de vocês dois... e quero que saibam que ela foi positiva.

Finalizou, feliz de ter transmitido o que sentia, e sentou-se na numa cadeira próxima à poltrona da jovem dama.
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