[05/02/99] Os Dormitórios da Saint Phoenix

Cremilda conduziu o grupo daqueles que passariam a viver na Saint Phoenix por um longo lance de escadas, cantarolando cantigas religiosas.

Quando alcançaram aquele que parecia ser o terceiro andar do "castelo", uma outra freira já os esperava. Era magra, nariguda, e tinha ralos cabelos loiros caindo-lhe sobre os olhos.
[Irmã Istéfany, freira e funcionária da escola.]

"Olá, queridos. Como já devem saber, os dormitórios de homens e mulheres são separados em nossa escola, para manter afastadas as tentações da juventude. Recomendo que não tentem sair dos dormitórios no meio da noite. À partir das 10, os vigias já têm permissão de conduzir de volta aos seus quartos qualquer estudante que seja encontrado vagando pela escola sem uma explicação razoável.", disse a mulher.

Cremilda completou: "Nos fins-de-semana, é permitido que vocês fiquem até 1 hora da manhã na rua e voltem mais tarde aos dormitórios. Aqueles que chegarem mais tarde que isso ou dormirem fora da escola, no entanto, terão que se explicar e poderão ser punidos, dependendo de seus motivos. E obviamente...aqueles que forem pegos no dormitório do sexo oposto, a qualquer hora do dia ou em qualquer dia da semana, terá muito a explicar...", terminou a última frase com um tom misterioso, mas era óbvio que algum tipo de punição seria administrada em tais casos.

Foi então que os grupos se dividiram.
Cremilda conduziu as garotas(Fleur, Yulia, Rise, Rouge e Aaliyah) ao dormitório feminino, e Istéfany conduziu os rapazes(Channer, Shou, Harry, Ritsu, Raphael e Nox) ao dormitório masculino.


Os dormitórios consistiam, obviamente, em séries de corredores cheios de quartos, já que dezenas de estudantes estavam vivendo ali.

Havia um total de 4 corredores, cada um com 10 quartos(cinco portas de cada lado do corredor).


Fleur ficara no Corredor A, quarto 5.
Ao adentrar o local, encontraria três camas.

Também encontraria vários pôsteres de bandas de Heavy Metal e Gothic Punk nas paredes.
E veria uma jovem de cabelos negros amarrados e grandes olheiras com os braços cruzados, observando algo.

Ah, detalhe importante!
Ela estava observando uma outra garota, de curtos cabelos castanhos, enquanto esta subia num banquinho e colocava uma corda que estava amarrada numa viga no teto em torno do próprio pescoço.

A jovem com olheiras piscou.
"...não é o que você está pensando...", pigarreou.


Yulia ficou no corredor A, quarto 8.
Ao entrar, viu que suas duas companheiros de quarto tinham preparado...um caldeirão de bruxaria? *TROVÕES*

As duas jovens, que eram pálidas, magras demais e tinham muitas sardas, carregavam com orgulho o que pareciam ser...fios de cabelo?

"Esses são os fios de cabelo do Arnaldo, do terceiro-ano. Com essa macumba, o coração dele finalmente será meu!", disse uma delas.

"Você tem certeza que esse negócio funciona? u.u0", retrucou a outra, enquanto acrescentava vinagre e teias de aranha na mistura do caldeirão.


Rise e Rouge, por uma incrível coincidência(...aparentemente), ficaram no mesmo quarto, apesar de serem de grupos diferentes.

Quando ambas adentraram o quarto 6 do corredor C, se depararam com uma...bagunça.
Sim, não havia outro jeito de definir. Tinta espalhada por aí, telas rasgadas, material de pintura por todos os cantos...e uma jovem de longos cabelos verdes, óculos redondos e trejeitos arrogantes erguendo a sobrancelha enquanto pintava um quadro e as via entrar pela porta.

"Quem ousa invadir o meu ateliê?" *TROVÕES* <--- é um quarto de dormitório u.u00


Aaliyah dividia o quarto com apenas uma outra garota.
Quarto 3, Corredor B.

Por enquanto, não parecia haver nenhuma forma de saber mais nada sobre sua colega de quarto. A garota de encaracolados cabelos negros estava dormindo. E, na cabeceira da cama, uma coruja branca velava seu sono, praticamente encarando a jovem recém-chegada como se dissesse "Não a incomode."



Em questões de estrutura, o dormitório masculino era igual ao feminino.
Em questões de cheiro e aparência, era muito menos limpo e organizado.


Channer, por exemplo, ficou no quarto 1 do Corredor B.
Um quarto onde até teias de aranha podiam ser encontradas em grande quantidade.
Poeira, então, nem se fala.

Seu único colega de dormitório era um rapaz magro, de longuíssimos cabelos castanhos e grandes olhos negros, que digitava sem parar em seu laptop, sentado de pernas-de-índio no chão, aparentemente nem parecendo notar que o aluno-jardineiro havia adentrado o local.


Shou tinha apenas um companheiro de quarto.
Um quarto limpo, vale dizer(Corredor D, quarto 3). Aparentemente organizado.

Também não parecia haver nada errado com seu novo colega.
Era um rapaz de curtíssimos cabelos cor-de-mel e olhos azuis. Estatura média, boa aparência.

Sim. Não havia nada errado com ele.
Mmm...tá. Só uma coisa.

Ele estava de cabeça para baixo, seus dois pés estabilizados no teto do quarto.


Harry, Raphael e Ritsu dividiriam o mesmo quarto?
Pelo visto, aquilo não podia ser coincidência. Não havia dúvidas de que o Cardeal Miguel usara um pouco de sua influência para providenciar-lhes o quarto 5 do corredor D.

A pergunta agora era...Ritsu aguentaria suas companhias? *TROVÕES*


Nox, no quarto 2 do corredor B, se deparou com uma cena curiosa.
Primeiro, o fato de seus dois colegas de quarto serem enormes. Verdadeiros armários com 1,90m cada.

Um era negro e careca, o outro tinha ralos cabelos ruivos.
Ambos haviam colocado uma mesinha entre suas camas, e agora se enfrentavam furiosamente numa partida de queda-de-braço.

Até aí, nada demais. O mais estranho era o placar, marcado na parede com giz.
50 a 48?
Quanto tempo fazia...que aqueles dois estavam se enfrentando?

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Próximo post do mestre: sexta-feira, 5 de fevereiro.

Bad Crow escreveu:Yulia ficou no corredor A, quarto 8.
Ao entrar, viu que suas duas companheiros de quarto tinham preparado...um caldeirão de bruxaria? *TROVÕES*

As duas jovens, que eram pálidas, magras demais e tinham muitas sardas, carregavam com orgulho o que pareciam ser...fios de cabelo?

"Esses são os fios de cabelo do Arnaldo, do terceiro-ano. Com essa macumba, o coração dele finalmente será meu!", disse uma delas.

"Você tem certeza que esse negócio funciona? u.u0", retrucou a outra, enquanto acrescentava vinagre e teias de aranha na mistura do caldeirão.

Yulia entra no quarto com sua mochila pendurada em um dos ombros, vê a cena, arqueia uma das sobrancelhas, solta a mochila no chão e grita:

- O que raios vocês estão fazendo? *frase seguida de uma gargalhada*

- Querida, para laçar homem não precisa de "macumba" ou sei lá o que... e... como você conseguiu o cabelo desse cara? -q - olhando para a cara assustada da menina - Ah, que seja.

Caminhando até sua nova cama, senta e cruza as pernas sensualmente. Abaixa na mochila e pega um maço de cigarros. Com a boca, pega um cigarro dentre os 10 ainda restantes e depois com a outra mão retira o isqueiro de algum lugar preso na coxa.

- Bom... me chamo Yulia Neverovsky. - soltando a fumaça que curiosamente era azul no ar - Sou a nova companheira de quarto de vocês. Vamos...me falem logo sobre esse... *pausa para lembrar o nome* Arnaldo! Como ele é?

Yulia levanta e vai até a menina que falou que queria o tal Arnaldo. Olha sua pele e mexe no seu cabelo como alguém que analisa um cavalo de corrida.

- Vamos dar um jeito de você conseguir esse carinha sem precisar de macumba.... - dá mais uma tragada e solta. - E vamos tirando logo essa coisa do quarto, está começando a ficar fedorento... - balançando os braços para que o caldeirão fosse retirado.

Se existia algo pior que ser odiado na escola para Yulia, era ser odiado pelos companheiros de quarto. Eles seriam como sua família, então... nada melhor que uma boa relação.

Essas meninas parecem muito infantis e meigas...nada que uma lingerie e um bom batom vermelho não resolva!



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*Ação*
Fala
Pensamento

[ Shou ]

Entrou no seu quarto sem tanto ânimo, e com sono, quando olhou para seu companheiro de quarto. Ao encarar o garoto, levou a mão a cabeça, balançando-a negativamente, soltando as malas no chão e retirando os óculos, limpando-os com calma com um lenço, e colocando-os novamente, voltando a encarar o outro. Estendeu uma mão com dedos fechados, abrindo um deles a cada frase que terminava em um murmuro.

- Eu não bebi nada ainda. Não me drogo. Meus óculos não estão embaçados. As camas estão na posição comum... -Deu os ombros. Bom, aquilo certamente não era nada normal, mas era melhor do que ter encontrado um quarto sujo, com toda certeza.

- De qualquer maneira, olá spider man. - Murmurrou a ultima parte. - Prazer em conhecê-lo. Qual das camas é a sua? ._.

Ritsu ergueu as sobrancelhas quando entraram na área dos dormitórios e uma outra mulher apareceu ali. Estava mais atrás dos demais e com os braços cruzandos, demonstrando sua falta de paciência de estar ali e mais ainda de ouvir aquelas regras que as irmãs Istéfany e Cremilda falavam. Eram idiotas, por acaso? Qualquer um poderia mentir sobre a explicação a dar, caso fossem pegos fora dos horários por ai. E como se paredes e horários fossem impedí-lo de fazer algo que pudesse querer. Punições também não lhe intimidavam tanto. Entretanto, era melhor abaixar a cabeça no inicio pois ainda não conhecia como tudo aquilo funcionava para depois saber como agir com maior liberdade.

Escutou com pouco caso o arranjo dos quartos no dormitório por não estava nem aí para saber quem ficaria com quem e muito menos lembrava o nome de todos. Só voltou a prestar atenção quando escutou seu nome. Afastou-se e deu uns passos a frente, com uma cara mais perplexa.

- Que porr--!! -exclamou, ficando sem reação em seguida. Raphael, se bem se lembrava era o que tinha lhe chamando de black e estava de pegação com o outro que coincidentemente chamava-se Harry e andava com aquele bicho para todo o lado. Olhou para os dois atônito e depois para o quarto. - Cara, vou ter que dormir com o bakaranger e o gay com bichinho de pelúcia nos braços!? -bufou e resmungou, entrando no quarto e se jogando numa cama.

- Bom, façam o que quiserem aí, só não gemam muito alto de noite que eu to com dor de cabeça. -disse como se estivesse se rendido e por saber que não tinha escolha. - E deixa esse bicho no chão. Não quero saber de pêlo ou qualquer coisa que ele tenha perto de mim. -olhava irritado para o carneiro. Como um homem andava com isso por aí!? Que gayzice. - E ah! Você! -apontou para Raphael - Não tem o costume de falar dormindo, né?!

Por quê simplesmente não o deixaram num quarto sozinho!? Embora, láaaaa no fundo, achava que era dos males, o menor. Já tinha trocado algumas palavras com Raphael e Harry não lhe parecia que daria problemas. Claro que os dois não precisariam saber desse "detalhe"

Channer seguiu as freiras sem ouvir quase uma palavra sequer das duas, permaneceu calado inerte em seus próprios pensamentos até chegar no seu quarto, ao chegar lá e perceber a presença de seu novo colega de quarto, que lhe pareceu bem conveniente.

Ao menos esse vai ficar quieto... - Pensa, entrando dentro do quarto repara o quão mal-tratado o quarto está, mas não liga muito, amanhã ou depois faria uma limpeza, nada que fosse tomar muito tempo. Após isso apenas deita na sua cama, após tirar um pouco de poeira da mesma e começou a reler os pergaminhos dado pelos cardeais.

Fleur seguiu o grupo sem abrir a boca, durante todo o caminho até finalmente chegarem onde uma outra freira se encontrava. Porém, apesar de estar calada e não parecer muito interessada, deu uma boa encarada na mulher e já sacou seu diário e uma caneta, escrevendo as coisas mais importantes da "explicação" que ela dera ao grupo, apenas acenando brevemente para os colegas, quando os grupos se separaram.

Depois disso, sua atenção se voltou totalmente para o dormitório feminino, enquanto olhava para os corredores ligeiramente curiosa - embora não demonstrasse -, pensando em qual quarto ficaria e como seriam suas companheiras. Murmurou um "obrigada" para Cremilda quando fora deixada no quarto(?), e empurrou a porta sem força, olhando ao redor enquanto adentrava o cômodo a passos lentos. O que eram aqueles pôsteres?

- Ahn... - "Girou" lentamente, reparando nos detalhes do quarto, quando finalmente notou a presença de duas garotas... Tá, isso não seria um problema, se uma delas não estivesse quase se enforcando. Suspirou profundamente, mesmo quando a outra pigarreou e lhe dirigiu a palavra, e se aproximou da jovem de cabelos castanhos. - Ahn... Moça, pode tirar essa corda e descer daí?... - Indagou, embora seu tom de voz demonstrasse claramente que aquilo não era uma ordem, e sim um pedido. Sim, apresar de mal conhecer a garota, estava temendo que ela se matasse ali dentro. - Por favor...?

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Off: Sim, ela não sabe como agir 8D <-- também não saberia

Rouge acompanhou o grupo até a entrada de seu dormitório, se surpreendendo um pouco por Rise estar no mesmo quarto que ela. "Uma Saint-Ranger? Hm... pode ser interessante.", pensou, sorrindo para a garota que seria sua companheira de quarto.

- Espero que goste de esport-... - parou de falar no momento que pisou dentro do quarto onde ficaria hospedada. - "... meu quarto é um ateliê?" - gotas, pensando enquanto erguia uma sombrancelha para a decoração do ambiente. - "Não ligaria se fosse uma quadra de basquete... um salão de jogos... mas... um ateliê?" - e então avistou aquela que também seria sua companheira de quarto, aparentemente uma pintora.

Pintora escreveu:Quando ambas adentraram o quarto 6 do corredor C, se depararam com uma...bagunça.
Sim, não havia outro jeito de definir. Tinta espalhada por aí, telas rasgadas, material de pintura por todos os cantos...e uma jovem de longos cabelos verdes, óculos redondos e trejeitos arrogantes erguendo a sobrancelha enquanto pintava um quadro e as via entrar pela porta.

"Quem ousa invadir o meu ateliê?" *TROVÕES* <--- é um quarto de dormitório u.u00

- E ainda é arrogante... - murmurou em um tom que Rise poderia ouvir. - ... deve ser isso que chamam de "karma". - abaixou a cabeça, a balançando levemente para os lados e então a ergueu e adentrou no quarto rapidamente, com a bola de basquete em mãos, caminhando na direção de uma cama aleatória, a primeira que viu. - Você pinta bastante... mas não seria melhor deixar alguma de suas telas inteiras? Assim poderíamos saber mais sobre seu estilo e personalidade. - sorriu, olhando a garota de cabelos verdes.

Não que a ruiva quisesse começar uma discussão ali, naquele momento. Na verdade nem tempo para isso ela tinha, logo teria que encontrar suas amigas e se reunir com seu grupo para o plano. Mas queria que a colega de quarto entendesse que também entendia de pintura, o que talvez pudesse gerar um comportamento um pouco menos agressivo por parte dela.

- Rouge Moulin. Pratico basquete e... pode-se dizer que sou uma pintora amadora, talvez. - realmente havia um certo tempo que não pintava nada, desde que abandonou a Rising Dragons. Mas não por isso perdeu suas habilidades com o pincel e, apesar de tudo, não gostava de se demonstrar grandiosa perante as pessoas, não acreditava ser tudo isso.

Corredor A, Quarto 5.

Fleur escreveu:- Ahn... Moça, pode tirar essa corda e descer daí?... - Indagou, embora seu tom de voz demonstrasse claramente que aquilo não era uma ordem, e sim um pedido. Sim, apresar de mal conhecer a garota, estava temendo que ela se matasse ali dentro. - Por favor...?

A jovem de cabelos negros e olheiras suspirou.
"Eu DISSE que não era o que você estava pensando. u.u Isso é um número, um número!"
[Emu Miller, 18 anos. Segundo-anista.]

A garota de curtos cabelos castanhos pulou do banquinho, a corda ainda em torno de seu pescoço. Começou a se debater e sufocar...ficando então imóvel. Foi aí que sorriu.
"Ta-DAAAA!", disse, satisfeita.
[Elina Copperfield, 17 anos. Primeiro-anista.]

"Viu?", Emu tocou no ombro de Fleur. Apesar dos trejeitos frios, estava tentando tranquilizá-la. "É mágica."

"Sim. ^^ Eu sou uma profissional. Nunca faria nada arriscado de verdade e...", e é aí que seu corpo desliza um pouco para baixo e a corda, que estava frouxa e sustentava a garota pelo queixo durante a performance, de fato se comprime sobre seu pescoço, enforcando-a de verdade.

"@____@ S...s..." <--- sem ar, tentando pedir socorro.

"PUTAMERDA! U__U00 Deu errado!", Emu gritou, se assustando. Correu até sua cama e voltou com um machado, saltando e cortando a corda em seguida. Elina cai no chão, arfando.

"Viu? @__@ É totalmente seguro...", a garota de cabelos castanhos gemeu, caída no chão, arfando bastante. (<--- você quase morreu u.u0)



Corredor A, Quarto 8.

Yulia escreveu:Se existia algo pior que ser odiado na escola para Yulia, era ser odiado pelos companheiros de quarto. Eles seriam como sua família, então... nada melhor que uma boa relação.

E, de fato, a ruiva tinha deixado uma poderosa primeira impressão.
Os trejeitos sensuais, a calma com que falava sobre o assunto e a promessa de ajudar uma das garotas a conquistar seu cobiçado Arnaldo foram suficientes para que ela conquistasse a atenção das duas colegas de quarto.

(O__O Nossa senhora de aparecida! Nem precisei fazer o ritual! O demônio realmente enviou uma de suas servas para me ajudar nas artes da sedução! É uma succubus, tenho certeza!), pensou uma delas, a que era apaixonado pelo tal Arnaldo. Era loira.
[Rita Ramonne, segundo-anista. 17 anos. Muito crédula.]

A outra jovem era mais baixa e tinha cabelos negros presos num coque, mas, em geral, era bem parecida com a amiga na constituição física.
(u.u0 Ainda bem que ela apareceu...esse negócio tava defendo mesmo...), pensou, começando a arrastar o caldeirão para fora do quarto.
[Margarida Ramonne, primeiro-anista. 16 anos. Prima de Rita.]

Quando Yulia finalmente terminou de declarar que Rita conseguiria ficar com Arnaldo sem usar macumba, as duas se atiraram contra ela, abraçando-a efusivamente, comicamente emocionadas.

"MESTRA! Ç__Ç POR FAVOR, NOS ENSINE SUAS TÉCNICAS!" <--- u.u0 what the...



Corredor C, quarto 6.

A jovem de cabelos verdes e óculos redondos encarou Rouge por alguns segundos, olhando-a de cima a baixo.
[Paula Picasso, 19 anos. Terceiro-anista.]

"Uma só pincelada fora do lugar pode estragar o significado de uma pintura inteira.", disse ela, por fim. "Eu sou exigente. Não quero uma tela que não seja perfeita. PERFEITA!"

Apontou o pincel para Rouge, quase que como num desafio. "VOCÊ!"

E então apontou-o para Rise. "E VOCÊ!"

"Não se atrevam a atrapalhar a minha inspiração. Estou quase lá.", encarou a tela que pintava por alguns segundos. E então, em fúria, rasgou-a também, insatisfeita.

"INÚTIL! U.U MUDA MUDA MUDA MUDA!!!", gritava em fúria, picotando o objeto. Então caiu de joelhos no chão, desmanchando-se em prantos.

"Ç__Ç EU SOU UMA INCOPETENTE! UMA INÚTIL! NÃO MEREÇO VIVEEER...", gemeu, começando a se arrastar em direção à sua cama, mas parecendo não ter forças nem para chegar até lá.

A única coisa em que Rise e Rouge podiam concordar nesse momento era o fato de que a companheira de quarto das duas era bem...instável. *cofcof*



Corredor B, quarto 1.

Henzo Oochi finalmente achou seu quarto depois de seguir a irmã Cremilda, que achou-o vagando pela escola.

Seus companheiros de quarto eram Channer Vallet, de sua equipe, e um misterioso rapaz de longos cabelos negros que continuava digitanto sem parar. Vale lembrar que o quarto era bastante sujo.

O calado rapaz finalmente se pronunciou, olhando Henzo de cima a baixo e murmurando, com um tom sombrio, um "...vocês dois parecem modelos. Que inveja. Queria ser bonito assim."

E continuou a digitar, sem nada mais dizer.
[Gaspard Tetulline, 18 anos. Segundo-anista. Hacker.]



Corredor D, quarto 3.

O companheiro de quarto de Shou riu, simpático.
"Eu fico com a da direita.", disse. "E não fique muito tenso. O truque é mais simples do que parece. É uma super-cola."
[Dexter Foreman, 19 anos. Segundo-anista.]

"Já que você é meu companheiro de quarto e devemos nos entender bem...vou te revelar meu segredo.", disse o rapaz, ficando sério.

"Eu sou um cientista...e um ninja!" *TROVÕES*

...e foi então que seus pés se despregaram do teto e ele caiu com a cabeça no chão.
"AAAAI.", gemeu.

Se levantou. Passou a mão nas roupas, tirando a poeira.
Olhou Shou. Um olhar afiado no rosto, como se estivesse prestes a dizer algo extremamente relevante.

"...como você vê...minha super-cola é um sucesso." *TROVÕES* (<-- u.u0 cara-de-pau)



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Postem mais uma vez nesse tópico, encerrando as respectivas cenas(seja saindo do quarto, indo descansar, etc) até o dia 10/02, quarta-feira(rodada normal, valendo PPs).

Na quarta, abrirei o tópico do primeiro dia de aula...e daremos início ao agitado ano letivo dos jovens pássaros de fogo.

[ Shou ]

Encarou por alguns instantes enquanto ouvia a explicação do garoto, não podendo esconder uma leve risada.

- Okay, okay. - abanou uma das mãos, jogando suas coisas sobre a cama da esquerda. - Estarei ansioso para aprender estes tipos de truques. Eu sou o Hanazawa Shou, pode me chamar só por Shou, obviamente... E você? - Olhou o garoto cair, fechando um dos olhos por um instante. Aquilo certamente havia doido, e muito. Piscou algumas vezes e suspirou ao vê-lo de pé.

- Amh... Você esta bem? - Perguntou calmamente, dando risada do que seu companheiro terminou falando.

- Bom, acho melhor dar um jeito de que essa cola não tenha sempre o mesmo resultado, para não acabar literalmente quebrando a cabeça. Da próxima indico o uso de capacete.

Falou calmamente, sentando-se sobre sua nova cama.

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LEGENDA:

Henzo | Pensamento de Henzo | Entonação

Narrativa/Ação

Fala de outras personagens

Rita Ramonne escreveu:
(O__O Nossa senhora de aparecida! Nem precisei fazer o ritual! O demônio realmente enviou uma de suas servas para me ajudar nas artes da sedução! (É uma succubus, tenho certeza!), pensou uma delas, a que era apaixonado pelo tal Arnaldo.

Rita e Margarida escreveu:"MESTRA! Ç__Ç POR FAVOR, NOS ENSINE SUAS TÉCNICAS!"[/b]

Yulia deu uma gargalhada e caiu na cama de tanto rir.

*Levanta ainda rindo* - Calma meninas, tudo a seu tempo... Vamos lá... - afastando um pouco as meninas dela pra poder falar à vontade.

- Homens não gostam de mulheres vulgares, mas também não gostam das santinhas demais. Você tem que ser alguém de personalidade, que seja atraente, mas não vulgar - senta na cama e apoia os cotovelos nos joelhos - Olhem...assim, eu mostro meu decote, ele fica olhando com cara de bobo...e se ele perceber que eu percebi que ele estava olhando, eu levanto à tempo, como se tivesse feito sem querer, e ainda peço desculpa. - dando uma risada - Isso sempre dá certo!

A jovem pega a carteira de documentos, a carteira de cigarro e levanta em direção à porta.

- Vou sair com alguns amigos. Volto cedo, viu, queridas? E lembrem-se do que eu disse...sensual sem ser vulgar!

*saindo pela porta*

[OFF]
Legenda:
Aaliyah
Nox
Narração/Ação
Fala
Pensamento
Sussurro

Coloquei o final da reação de Noctis do outro tópico aqui só pra não ficar em aberto. x_x

O da Ali eu finalizo no outro tópico, se Lord permitir. o.o

Nenhuma das regras apresentadas a eles era realmente inesperada, considerando-se que era um colégio evangélico. Ainda assim, não achava que devia ser difícil contornar. Se os alunos conseguiam tapear professores e fingir que alguma coisa extra tinha rolado... Alguma coisa extra rolar, de fato, entre alunos, não devia ser impossível. Aliás, considerando-se o que tinha sido dito até ali, achava era impossível que não houvesse gente quebrando aquelas regras até naquele mesmo momento.

Estava mais interessado mesmo em saber sobre o arranjo dos quartos, por isso apenas acenou vagamente para as garotas, quando se separaram, mas ainda assim piscou surpreso em descobrir com quem dividiria o seu. Isso por dois segundos, antes de exclamar "AEEEE", alegre. Dividir o quarto com Harry parecia algo tranqüilo, e o fato de o outro companheiro de quarto ser Ritsu muito provavelmente iria lhe dar mais oportunidades de conhecer melhor o outro – ele querendo ou não.

Ritsu escreveu:- Cara, vou ter que dormir com o bakaranger e o gay com bichinho de pelúcia nos braços!? -bufou e resmungou, entrando no quarto e se jogando numa cama.

- Oe, mau humor fica pra fora. O quarto é só pra três, Harry e eu não vamos sair, e ainda tem que abrir um espacinho pro Yuubou! Não tem lugar sobrando. – disse, mas riu a seguir, ao se dirigir para a cama mais distante da porta, como se a estivesse escolhendo, embora parando antes de chegar nela, os braços cruzando-se – E ser bakaranger deve ser legal também. Só não tanto quanto Saint Ranger. u.u/ - afinal, de seu conhecimento sobre séries japonesas, não só Sentai, já tinha noção do que era "baka", embora não fosse muito além.

Ritsu escreveu:
- Bom, façam o que quiserem aí, só não gemam muito alto de noite que eu to com dor de cabeça. -disse como se estivesse se rendido e por saber que não tinha escolha. - E deixa esse bicho no chão. Não quero saber de pêlo ou qualquer coisa que ele tenha perto de mim. -olhava irritado para o carneiro. Como um homem andava com isso por aí!? Que gayzice. - E ah! Você! -apontou para Raphael - Não tem o costume de falar dormindo, né?!

Harry escreveu:
- E-Eu não sou gay! E o Yuubou é um carneiro de verdade, não um bichinho de pelúcia. E... E... Ele fica onde q-quiser!

Piscou enquanto virava-se levemente para Harry e lhe dava dois tapinhas no ombro.

- Pois é, não liga, Harry. – sorriu torto e olhou de canto para Ritsu, sabendo que provavelmente não devia fazer isso, mas não resistindo ao comentário – Mas você sabe que "quem desdenha quer comprar", portanto...~ – deixou a frase pender, em ar divertido, e se esticou um pouco, enquanto olhava para Ritsu, entortando um pouco a cabeça para estralar o pescoço – Não me lembro de ninguém com quem eu tenha dormido reclamando disso, então acredito que não. – respondeu seriamente, como se ponderasse, e então sentou-se na beira da cama que escolhera, apoiando os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos, com um sorriso de Cheshire Cat – Já você, aposto que faz cara feia até enquanto sonha. Não tem nenhum tipo de passatempo que goste e te deixe de melhor humor, senhor Black? Sabe que isso dá rugas e as meninas não vão achar mais graça em você se não tomar cuidado. – complementou, divertido.

- Um... Número? - Fleur indagou, olhando rapidamente para a garota de cabelos escuros e olheiras, enquanto pegava um pirulito de chocolate dentro do bolso e começava a morder. Abriu a boca ligeiramente para perguntar "número de quê?", mas antes que pudesse concluir a ação, a jovem de cabelos curtos saltou do banquinho e começou a se debater. Com isso, a garota de cabelos cinzentos aproximou-se mais ainda, meio desesperada, mas suspirou ao ver que a outra estava bem, voltando a olhar para Emu quando ela tocou em seu ombro, assentindo com a cabeça.

- Hun... Entendo. Desculpe por interromper, então. '-' - Pediu, ouvindo as palavras da outra que estava pendurada e esboçando uma espécie de sorriso bem curto enquanto virava as costas para pôr suas coisas na cama. Porém, virou-se novamente quando ouviu Emu gritando que o truque tinha dado errado e realmente se assustou quando a viu pegar um machado (!) e cortar a corda que prendia o pescoço da outra. Ficou olhando para as duas com cara de " '-' " por uns instantes - embora internamente estivesse mais para "o_o" -, até finalmente se aproximar mais uma vez, estendendo a mão para ajudar Elina a se levantar. Após ajudá-la (Não sei se podia fazer isso Fanf, qualquer coisa me avisa que eu excluo/mudo), virou as costas e deitou na própria cama, olhando para o teto sem nem saber o que poderia fazer ou dizer àquelas duas. De fato, eram duas doidas.

Enquanto observava os gritos e o comportamento de sua colega de quarto irracionalmente exigente, Paula Picasso, Rouge fez um sinal para que Rise ocupasse uma cama, também. Não sentia nada agressivo por parte da pintora, só achava ela esquisita.

Porém, ao ver Paula praticamente destruindo a tela que pintava, teve que se segurar para não se dar um facepalm. "Uma de minhas colegas de quarto REALMENTE não é normal.", pensou, enquanto pensava se Rise também tinha um comportamento bipolar como o da pintora.

- ... não demonstre tanta fraqueza porcausa de um simples obstáculo em sua vida. - Rouge havia explodido no momento que a garota começou a choramingar pelos cantos. Sua voz foi seca e fria, quase ameaçadora. - Nada vai mudar se você simplesmente se livrar daquilo que se deu errado. Confronte seus problemas, supere seus erros. Atinja o topo. - pontuou, se levantando da cama e andando a caminho da porta do quarto. - Achei que tivesse potencial para ser uma esportista de verdade... uma pena, tem talento.

Apesar das palavras secas da garota, quando Paula Picasso voltasse seu olhar na direção da ruiva veria a bola de basquete deslizando vagarosamente em sua direção. Talvez ela não entendesse, mas para Rouge se desfazer de seu tesouro para este servir de apoio para a garota de cabelos verdes subir para sua cama era uma atitude um tanto incomum dela, realmente sentiu compaixão pela garota. Mas sabia que ela um dia teria que superar aquilo, então as verdades não podiam deixar de ser ditas.

- Nada nesse mundo é perfeito... e o topo é distante... mas eu vou alcançá-lo. - olhou para Rise, agora com um sorriso em seu rosto. Seu tom de voz havia gradativamente retornado ao normal, talvez pela mudança no foco. - Deviam fazer o mesmo. A vida é divertida, afinal de contas. - piscou para ambas, com parte de seu corpo já para fora do quarto. - Tenho um compromisso agora... então... se me derem licença. Se cuidem. Nosso quarto será o melhor! - acenou, fazendo um polegar para Rise, antes de sair do quarto.

Ao sair do quarto, Rouge Moulin deu um grande suspiro, se encostando na parede. Sabia que aquele discurso que havia feito era muito mais para ela própria que para Paula Picasso. Tinha que se desprender do passado, enfrentar o presente e almejar um futuro. É isso que esportistas de verdade fazem. "É isso que Youn faria.", murmurou sorrindo, erguendo a cabeça e pegando seu celular e ligando para Biatriz para informá-la que era hora do plano. Só faltava encontrar o quarto de Ali, que deveria ser por perto, também.

Ristu revirou um pouco os olhos ao ver o drama que Harry fazia e a "ameaça" caso fizesse algo com seu carneiro.

Harry escreveu:- E-Eu não sou gay! E o Yuubou é um carneiro de verdade, não um bichinho de pelúcia. E... E... Ele fica onde q-quiser!

- Feh! -sorriu sarcástico.- Esse bicho é tão importante pra você? Larga de viadagem, porra. Se quiser, mando ele pela janela porque lugar de ovelhas como essa é lá fora, no mato. -dizia ainda mais irônico, fazendo pouco caso se acertava ou não sexo do animal e sua denominação. - E vai ficar se escondendo aí atrás dele até quando?! Cadê suas atitudes de homem?! -olhou mal humado. - Apesar que... se faz questão de ficarem de encoxando, problema já não é meu, só não façam na minha frente que me dá nojo. -virou o rosto, desdenhando e voltando sua atenção para Raphael.

Raphael escreveu: – Mas você sabe que "quem desdenha quer comprar", portanto...~ – deixou a frase pender, em ar divertido, e se esticou um pouco, enquanto olhava para Ritsu, entortando um pouco a cabeça para estralar o pescoço – Não me lembro de ninguém com quem eu tenha dormido reclamando disso, então acredito que não. – respondeu seriamente, como se ponderasse, e então sentou-se na beira da cama que escolhera, apoiando os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos, com um sorriso de Cheshire Cat – Já você, aposto que faz cara feia até enquanto sonha. Não tem nenhum tipo de passatempo que goste e te deixe de melhor humor, senhor Black? Sabe que isso dá rugas e as meninas não vão achar mais graça em você se não tomar cuidado. – complementou, divertido.

Ao ouvir o início do comentário dele, lançou-lhe um olhar fulminante. - Desdenhar qual merda?! Por acaso acha que eu quero andar agarrado com você?! -sentou-se na cama, ameaçando levantar-se e ir até os dois mas conteve-se, arregalando os olhos com o comentário seguinte. Então ele já tinha experiância com outros homens!? - Tanto faz! Não quero saber da sua vida amorosa, já tô dizendo pra fazerem longe de mim. Então obedeçam porque não curto homem se pegando não! -virou e voltou a deitar, do lado oposto ao que Raphael tinha escolhido, para não o encará-lo. Resmungou e bufou irritado com o comentário seguinte. - Não te intessa como eu durmo! Sai fora, cara! -com certeza ele já deveria ter outras intenções por trás desse comentário e não ia deixar que ele as comprovasse. Não pareceu se importar, entretanto, com o comentário sobre ser o Black. - Não vou listar as garotas que já peguei já que seu interesse são homens. -disse, baixando um pouco o tom e aspereza da voz. - Gatos. -disse mais baixo, quase murmurando. - Gosto de gatos também. -levou o travesseiro para o rosto, tampando-o e evitando encarar os dois novamente.

Não soube dizer quando exatamente adormeceu, mas tinha a ligeira impressão de que as horas tinham sido poucas para acabar com seu sono. Acordou ainda meio aborrecido por causa do sono, vestiu-se e logo acompanhou as freiras até sua sala de aula.

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acho que era isso, né? @_@" se não for, avisem e eu edito